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quinta-feira, 21 de abril de 2011

A ARTE DE VIVER COM... Nº. 10. - BOA VONTADE.


                                   A ARTE DE VIVER COM...
                                               - Boa-Vontade,...
            Nos séculos passados quando os imigrantes de várias nacionalidades chegaram ao nosso país, vieram sem nada de material, apenas com alguns pertences pessoais, saudade dos familiares e amigos que ficaram em seus países de origem, mas, uma bagagem muito grande cheia de “vontade para vencer em nova terra”, que adotaram como sua.
            Mas esses heróis anônimos formavam-se em grupos muitas vezes sem falarem o mesmo idioma, trouxeram junto uma característica que os fez crescerem e evoluírem na nova a morada, na nossa Pátria.
            Trouxeram malas de “boa vontade”, pois, precisavam dela a cada instante, pois, necessitavam constantemente de alguém para auxiliarem-se mutuamente na lida de nova vida. Quando um família solicitava uma colaboração para realizar algum feito em sua propriedade, em seguida as demais famílias vizinhas acorriam para ajudá-la, e desse modo contribuíram para construir este país maravilhoso.
            Hoje, vivemos em uma velocidade eletrônica e muitas vezes não observamos as necessidades daqueles que convivem ao nosso lado e muito menos dos companheiros da existência social.
            Essa modernidade nos deu uma série de facilidades, permitindo-nos não termos uma dedicação de maiores esforços, e, sim de usufruirmos os frutos dela, com isso muitos de nós desenvolveu um egocentrismo próprio.
             Que nos faz pensar só em nós, esquecendo de que uma mínima colaboração para alguém pode facilitar situações contraditórias que se acontecerem para uma pessoa, poderá ter resultados irreparáveis, excesso de tempo empregados sem necessidade.
            Daí perguntamo-nos, O que falta de nossa parte?
            Muitas vezes dizemos nada tenho a ver com isso, ele (a) que se vire, o problema é dele (a), essa indiferença faz-nos cada vez mais individualistas, como popularmente se diz, cada um por si e Deus Por todos, a cada dia, cada vez mais vamos nos isolando num mundo próprio, que um dia nos colocara diante de uma situação de necessidade.
            Porém, num amanha qualquer, necessitamos de um auxílio simples, que só depende de um pouquinho de “boa vontade” de alguém para nos ajudar, não recebendo o amparo que necessitamos vestimos a capa da auto-piedade e dizemos como o mundo está cada vez mais estéril, impessoal, não existe mais fraternidade, isso, quando é para conosco.
            E quando foi a nossa vez de agirmos para com os outros, e, não fizemos a nossa parte. O que nos faltou?
            Tenho um amiga que sempre diz queres saber se estás evoluindo dirija no transito de nossa cidade, se você conseguir ir e voltar até o seu destino sem dizer um palavrão é sinal que recebeste atos de “boa vontade” e que você esta começando a evoluir.
            Muitas vezes um simples desacelerar, permite um ultrapassagem segura sem risco, evitamos de provocar ou de ocorrer um acidente, ao invés disso o que fizemos, buzinamos, gritamos impropérios apara o outro condutor, pois ele burlou os nossos direitos de preferencial, e quando nós agimos como ele agiu, se alguém nos falar o falamos partimos para agressão física.
            Simplesmente faltou-nos um ato de “boa-vontade”, essas atitudes impede-nos de auxiliarmos uma pessoa atravessar um via publica com segurança, deixamos de carregar um pacote uma sacola até o carro ou ao destino que um idoso esta levando, ou, oferecer o lugar a uma pessoa mais necessitada do que nós em uma condução pública.
            São exemplos simples, que nos fazem lembrar que a virtude da “boa vontade” deverá fazer parte constante do nosso dia a dia, pois, se agirmos espontaneamente com muita boa- vontade para com os outros, sem esperarmos gratidão e retribuição à aquém expressamos esse ato virtuoso,
            Ao necessitarmos teremos auxílio de outras pessoas benevolente para conosco, sem conhecermos quem são seu sexo ou sua identidade.
            Hoje com a parafernália eletrônica de comunicação, será que não falta o elemento principal da comunicação entre nos humanos, o diálogo, o contato, o sorriso, o abraço carinhoso, o afeto verdadeiro, entre nós e os nossos semelhantes.
            Daí perguntamos, mas o que tem a ver isso com a boa vontade?
            Em minha opinião tem tudo a ver, se estamos com algum sentimento de preocupação que nos deixa um pouco angustiado, ao encontrarmos alguém do nosso convívio, com um sorriso no rosto, com certeza fará mudarmos uma atitude negativa, criando uma aura positiva ao redor de nós, facilitando uma solução para resolvermos a questão que nos preocupa.
            O abraço carinhoso pode ser o exemplo que disse o poeta: - “o abraço transmite forças, segurança e nos diz, não te esqueças estás vivo, esforce-se, você vencerá”, como é bom ser apreciado por alguém com sinceridade, sem hipocrisia ou falsidade.
            O afeto verdadeiro poderá ser expresso de várias maneira, votos de boas soluções para fatos do dia a dia, o despertar de nossos sentimentos amáveis, lembrando-nos olha você não está a sós, através dele podemos ouvir, quem sabe não posso fazer tudo o que necessitas, mas posso fazer aquilo que me cabe fazer, através de uma atitude de afeto, uma palavra, ou mesmo no silêncio, alguém está demonstrando muita compreensão, e, estamos simplesmente recebendo dedicação e boa-vontade de alguém para conosco.
            A atitude de boa vontade, entre os homens, também é um ato de amor.

                                                                           RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

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