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quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

- MENSAGEM ESPECIAL. - MEDICAÇÃO PREVENTIVA. - ANDRÉ LUIZ. (CHICO XAVIER.)

       MEDICAÇÃO PREVENTIVA.

            Pense muito antes da discussão. O discutidor, por vezes, não passa de estouvado.

            Use coragem, sem abuso. O corajoso, em muitas ocasiões, é simples imprudente.

            Observe os seus métodos de cultivar a verdade. Muitas pessoas que se presumem verdadeiras, são veículos de perturbação e desânimo.

            Proceda com inteligência em todas as situações. Não se esqueça, porém, de que muitos homens inteligentes são meros velhacos.

            Seja forte na luta de cada dia. Não olvide, contudo, que muitos companheiros valentes são suicidas inconscientes.

            Estime a eficiência. No entanto, a pretexto de rapidez, não adote a precipitação.

            Não enfrente perigos, sem recursos para anulá-los. O que consigamos por desassombro, muita vez é loucura.

            Guarde valor em suas atitudes. Recorde, entretanto que o valor não consiste em vender, de qualquer modo, mas conquistar o adversário no trabalho pacífico.

            Tenha bom ânimo, mas seja comedido em seus empreendimentos. Da audácia ao crime, a distância é de poucos passos.

            Atenda à afabilidade e à doçura em seu caminho. Não perca, porém, o seu tempo em conversas inúteis.  

Fonte: Agenda Cristã - André Luiz - Francisco C. Xavier - Editora FEB - Rio de Janeiro RJ.

                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

- CONHECENDO OS ANIMAIS A LUZ DO ESPIRITISMO. - A ALMA DOS ANIMAIS. - EMMANUEL. (CHICO XAVIER.)


             A ALMA DOS ANIMAIS.

              Os animais têm a sua linguagem, os seus afetos, a sua inteligência rudimentar, com atributos inumeráveis. São eles os irmãos mais próximos do homem, merecendo, por isso, a sua proteção e amparo.
           Seria difícil ao médico legista determinar, nas manchas de sangue, qual o que pertence ao homem ou ao animal, tal a identidade dos elementos que o compõem. A organização óssea de ambos é quase a mesma, variando apenas na sua conformação e observando-se diminuta diferença nas vértebras.
             O homem está para o animal, simplesmente como um superior hierárquico. Nos irracionais desenvolvem-se igualmente as faculdades intelectuais. O sentimento de curiosidade é, na maioria deles, altamente avançado e muitas espécies nos demonstram as suas elevadas qualidades, exemplificando o amor conjugal, o sentimento da paternidade, o amparo ao próximo, as faculdades de imitação, o gosto de beleza. Para verificar a existência desses fenômenos basta que se possua um sentimento acurado de observação e de análise.
            Inúmeros espíritos trouxeram à luz o fruto de suas pacientes indagações, que são para vós elementos de inegável valor. Entre muitos, citaremos Darwin, Gratiolet e vários outros estudiosos dedicados a esses notáveis problemas.
              Os mais ferozes animais têm para com a prole ilimitada ternura. Aves existem que se deixam matar, quando não se lhes permite a defesa das suas famílias. Os cães, os cavalos, os macacos, os elefantes deixam entrever apreciáveis qualidades de inteligência. É conhecido o caso dos cavalos de um regimento que mastigavam o feno para um de seus companheiros, inutilizado e enfermo. Conta-se que uma fêmea de cinocéfalo, muito conhecida pela sua mansidão, gostava de recolher os macaquinhos, os gatos e os cães, dos quais cuidava com desvelado carinho; certo dia, um gato revoltou-se contra a sua benfeitora, arranhando-lhe o rosto, e a mãe adotiva, revelando a mais refletida inteligência, examinou-lhe as patas, cortando-lhe as unhas pontiagudas com os dentes. Constitui um fato observável as unhas pontiagudas com os dentes. Constitui um fato observável a sensibilidade dos cães e dos cavalos ao elogio e às reprimendas.
           Longe iríamos com as citações. O que podemos assegurar é que, sobre os mundos, laboratórios da vida no Universo, todas as forças naturais contribuem para o nascimento do ser.

            Fonte: Livro EMMANUEL. - Médium Francisco C. Xavier. – 9ª. Edição. Editora FEB. Rio de Janeiro, RJ. – 1981.

                                    RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

- VULTOS DO ESPIRITISMO. - BENOÍT JULES MURE - GRANDES GIGANTES DA DOUTRINA ESPÍRITA. - INTERNET.


Benoît Jules Mure
1809 – 1858

Nasceu em Lyon, em 4 de maio de 1809 e desencarnou no Cairo, em 4 de março de 1858.
É considerado um dos introdutores e grande incentivador da homeopatia no Brasil, onde também é referido como Bento Mure.
Filho de ricos comerciantes de seda de Lyon, em 1833, Benoît Mure foi acometido de tuberculose, e salvo pelo médico homeopata Conde Sebastien Gaeten Salvador Maxime Des Guidi (1769 – 1863), discípulo de Samuel Hahnemann, o primeiro homeopata da França e introdutor da homeopatia em Lyon. Após a cura, dedicou-se ao estudo da homeopatia, formando-se em Montpellier, uma escola de medicina de tradição vitalista. Teve contato com Hahnemann em Paris e com ele manteve correspondência.
Maure trabalhou intensamente na difusão da homeopatia na Europa. Em Paris, fundou um dispensário, onde, com seus colaboradores, chegou a atender mais de mil pacientes por semana.
Aderiu ao movimento fourierista e decidiu vir para o Brasil a fim de implantar um projeto de colonização de acordo com o ideário de Fourier.
Chegou ao Brasil em 21 de novembro de 1840. No ano seguinte, tentou implantar um projeto do Falanstério do Saí. Após ter recebido licença do governo imperial e ter escolhido o local para a colônia, Mure partiu, em 22 de dezembro, com cem famílias, a bordo do navio Caroline para colonizar a península do Saí, na divisa do Paraná com Santa Catarina, no encontro dos rios São Francisco e rio Saí. Ali chegou a organizar a Escola Suplementar de Medicina e Instituto Homeopático de Saí, em 1842, destinado a ensinar a homeopatia a médicos já diplomados.
Fracassado o seu projeto, transferiu-se para o Rio de Janeiro em 1843, fundando aí o Instituto Homeopático do Brasil, do qual foi presidente até 1848. Com João Vicente Martins - médico português naturalizado brasileiro, diplomado cirurgião pela Real Escola de Cirurgia de Lisboa -, criou mais 26 locais de assistência ambulatorial no Rio de Janeiro, apesar de sofrer ataques da Academia Imperial de Medicina, que o acusava de charlatanismo. Na época, eram principalmente os médicos homeopatas que atendiam à população carente e aos escrava.
Em 13 de abril de 1848, Mure regressou à Europa. Casou-se com Sophie Lemaire, homeopata experiente e reconhecida. O casal viveu no Cairo, no Sudão e depois em Gênova, onde abriu um ambulatório e também ensinava a prática da homeopatia a leigos. Em 1854, durante uma epidemia de cólera na cidade, Sophie e Benoît dedicaram-se ao tratamento dos doentes com grande sucesso. Entretanto, o governo não reconheceu seus esforços e seus alunos foram processados por exercício ilegal da medicina. O casal decide então voltar para o Egito, onde Mure passou os últimos dois anos de sua vida, ainda dedicado ao ensino da homeopatia para leigos. Ali faleceu, aos 48 anos, aparentemente em consequência dos ferimentos que recebera durante um atentado. Depois de sua morte, em 1858, Sophie permaneceu mais dois anos no Cairo, atendendo doentes, retornando à França em 1860.

Fonte: GRANDES GIGANTES DA DOUTRINA ESPÍRITA. – INTERNET.

           RHEDAM.(mzgcar@gmail.com)

- NOTAS ESPIRITUAIS. - MENSAGEM DE JOANNA DE ÂNGELIS. - CARIDADE E DOUTRINA ESPÍRITA X. - JOANNA DE ÂNGELIS. (DIVALDO P. FRANCO.)


MENSAGEM DE JOANNA DE ÂNGELIS. (DIVALDO P. FRANCO.)

CARIDADE E DOUTRINA ESPÍRITA X.

         Também prescreveu o Codificador do Espiritismo após acurada elucubrações: “Fé legítima só o é, a que pode enfrentar a razão face a face, em todas as épocas da Humanidade.”

Fonte: Dimensões da Verdade - Joanna de Ângelis - D. P. Franco, - 2º. Edição - Livraria Espírita Alvorada Editora - Salvador BA - 1977.

                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

- POEMAS ESPÍRITAS. - PARNASO DE ALÉM TÚMULO. - NO TEMPLO DA EDUCAÇÃO. - JOÃO DE DEUS.( CHICO XAVIER.)

    NO TEMPLO DA EDUCAÇÃO.

Distribuía o Mestre os dons divinos
Da luz do seu Espírito sem jaça,
E exclama, enquanto a turba observa e passa;
– “Deixai virem a mim os pequeninos!...”

É que na alma sincera dos meninos
Há uma luz de ternura, amor e graça,
De que o Senhor da Paz quer que se faça
O sol da nova estrada dos destinos.

Vós, que tendes a fé que ama e consola,
Fazei do vosso lar a grande escola
De justiça, de amor e de humildade!

As conquistas morais são toda a glória
Que a alma busca na vida transitória,
Pelos caminhos da imortalidade.

João de Deus

NASCIDO em São Bartolomeu de Messines, Portugal, em 1830, e desencarnado em 1896, afirmou-se um dos maiores líricos da língua portuguesa. É tão bem conhecido no Brasil quanto em seu belo país. Nestas poesias palpita, de modo inconfundível, a suavidade e o ritmo da sua lira.


            Fonte: PARNASO DE ALÉM - TÚMULO - AUTORES DIVERSOS. - Chico Xavier- Editora FEB. Rio de Janeiro RJ - 1935.

                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

- ESQUEMA DE DIVULGAÇÃO DO BLOG: - A ARTE DE VIVER COM... - SÁBADO


                        A ARTE DE VIVER COM...

                   TODOS OS DIAS UMA NOVA MENSAGEM.

                        ESQUEMA DE DIVULGAÇÃO DO BLOG.

                                        SÁBADO.

1o. - MENSAGEM PARA O DIA.

2o. - POEMAS ESPÍRITAS - PARNASO DE ALÉM TÚMULO.

3o. - NOTAS ESPIRITUAIS - AUTORES DIVERSOS.

4o. - VULTOS DO ESPIRITISMO.

5o. - CONHECENDO OS ANIMAIS A LUZ DO ESPIRITISMO.

RHEDAM.

                                               RHEDAM.(mzgcar@gmail.com)

- MENSAGEM PARA O DIA 02 DE FEVEREIRO.


Mensagens do Mês de Fevereiro Dia:02

“... o pior problema é a carga de aflição que criamos, desenvolvemos e sustentamos contra nós.”

Albino Teixeira.

                                    VEM.

            “E quem o ouve, diga: - Vem. E quem tem sede, venha.” – (APOCALIPSE, 22:17.)

            A Terra é a grande escola das almas em que se educam alunos de todas as idades.
            Se atingiste o nível das grandes experiências, não te inquiete a incessante extensão do trabalho.
            Não enxergues inimigos nos semelhantes de entendimento imperfeito. Muitos deles não saíram ainda no jardim de infância espiritual.
            Dá sempre o bem pelo mal, a verdade pela mentira e o amor pela indiferença...
            A inexperiência e a ignorância dos corações que se iniciam na luta fazem, freqüentemente, grande algazarra em torno do espírito que procura a si mesmo.
            Por isso, padecerás muitas vezes aflição e desânimo.
            Não te perturbações, porém.
            Se as ilusões e os brinquedos da maioria não mais te satisfazem, é que a madureza te inclina a horizontes mais vastos.
            Recorda que somente Jesus é bastante sábio e bastante forte para acalmar-te.
            Ouve-lhe o apelo divino, formulado nas derradeiras palavras do seu Testamento de Amor: - “Vem!”.
            Ninguém de pode impedir o acesso à fonte da luz infinita.
            O Mestre é o Eterno Amigo que nos rompe as algemas e nos abre as portas renovadoras...
            Entretanto, é preciso saibas querer.
            O Senhor Jamais nos fará violência.
            Sofres? Estas fatigado? Tropeças sob os fardos do mundo?
            Vem!
            Jesus reserva-te os braços abertos.
            Vem e atende-o ainda hoje. É verdade que sempre alcançaste ensejos de serviço, que o Mestre sempre foi abnegado e misericordioso para contigo, mas não te esqueças de que as circunstâncias se modificam com as horas e de que nem todos os dias são iguais.

Fonte: Livro “FONTE VIVA” - EMMANUEL. Francisco C. Xavier. - 10a. Edição - Editora FEB. - Rio de Janeiro, RJ. - 1982.

                                   RHEDAM.(mzgcar@gmail.com)

- MENSAGEM ESPECIAL.- NOS MOMENTOS GRAVES. - ANDRÉ LUIZ. (CHICO XAVIER.)


          NOS MOMENTOS GRAVES.

            Use a calma. A vida pode ser um bom estado de luta, mas o estado de guerra nunca será uma vida boa.

            Não delibere apressadamente. As circunstâncias, filhas dos Desígnios Superiores modificam-nos a experiência, de minuto a minuto.

            Evite lágrimas inoportunas. O pranto pode complicar os enigmas ao invés de resolvê-los.

            Se você errou desastradamente não precipite no desespero. O reerguimento é a melhor medida para aquele que cai.

            Tenha paciência. Se você não chega a dominar-se, debalde buscará o entendimento de quem não o compreende ainda.

            Se a questão é excessivamente complexa, espere mais um dia ou mais uma semana, a fim de solucioná-la. O tempo não passa em vão.

            A pretexto de defender alguém, não penetre o círculo barulhento. Há pessoas que fazem muito ruído por simples questão de gosto.

            Seja comedido nas resoluções e atitudes. Nos instantes graves, nossa realização espiritual é mais visível.

            Em qualquer apreciação, alusiva a segundas e terceiras pessoas, tenha cuidado. Em outras ocasiões, outras pessoas serão chamadas a fim de se referirem a você.

            Em hora alguma proclame seus méritos individuais, porque qualquer qualidade excelente é muito problemática no quadro de nossas aquisições. Lembre-se de que a virtude não é uma voz que fala, e, sim, um poder que irradia.

            Fonte: Agenda Cristã - André Luiz - Francisco C. Xavier - Editora FEB - Rio de Janeiro RJ.

                                   RHEDAM.(mzgcar@gmail.com)

- ESTUDANDO O LIVRO DOS ESPÍRITOS. - LIVRO SEGUNDO. - CAPÍTULO. IV. - PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS. - SORTE DAS CRIANÇAS DEPOIS DA MORTE - Questão 199. - ALLAN KARDEC.

          O LIVRO DOS ESPÍRITOS.

                    LIVRO SEGUNDO.

                         CAPÍTULO. IV.

PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS.

SORTE DAS CRIANÇAS DEPOIS DA MORTE

Questão 199. Por que tão freqüentemente a vida se interrompe na infância?

“A curta duração da vida da criança pode representar, para o Espírito que a animava, o complemento de existência precedentemente interrompida antes do momento em que devera terminar, e sua morte, também não raro, constitui provação ou expiação para os pais.

Fonte: “O LIVRO DOS ESPÍRITOS” - Allan Kardec - 54a. Edição - Editora LAKE - São Paulo, SP - 1994.

                       RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

- DIVULGAÇÃO DO LIVRO ESPÍRITA. - MÉTODOS PARA VIVERMOS MELHOR. - IRMÃO CÍCERO. - OPÚSCULOS DE MENSAGENS DE EMMANUEL.


 MÉTODOS PARA VIVERMOS MELHOR.

            Quando vamos viajar, preparamos a bagagem, de acordo com o Roteiro Programado. Estudamos o mapa, o clima, tipo de alimentação, e até quanto deveremos levar em dinheiro levar em dinheiro.

            Ler e estudar tudo, retendo e vivenciando o melhor. É um dos recursos de conhecermos a verdade, para que ela nos liberte da chamada ignorância ou cegueira que tem atrasado o nosso progresso. E com certeza a viagem Maior (após a morte do corpo), divulgada por todas as escolas religiosas será diferente.
            Enquanto o nosso Chico Xavier com idade avançada, apesar de doente do corpo material, pois o espírito é muito mais forte do que imaginamos, continua na disciplina do trabalho sugerida por Emmanuel, desde o seu primeiro reencontro, muitos de nós outros queremos a aposentadoria ainda jovens ou ganharmos na loteria, simplesmente a fim de não fazermos nada. O grande Paulo de Tarso, graças a ele é que temos hoje o Cristianismo, deixou na época uma série de mordomias, e foi tecer para o próprio sustento, a fim de não ser pesado ao próximo.
            Talvez não tenhamos tempo de lermos as mais de 400 obras psicografadas por Francisco C. Xavier. Nós que nos declaramos Cristãos, precisamos ler e estudar com mais atenção o livro “PAULO E ESTEVÃO”, Emmanuel , pelo Chico Xavier, assim teremos condições de compreender melhor o papel de Nosso Senhor Jesus Cristo, em nossas vidas.
            Nós, que através da aposentadoria, onde ganhávamos o pão de cada dia, cedemos o nosso lugar para um jovem, após termos programado o nosso Roteiro como voluntário naquilo em que mais temos afinidade, já que somos capazes, vamos fazer o bem, o máximo que pudermos, pois vale a pena, e assim temos certeza que em nossa Casa Terra ou em outro Mundo, vivemos sempre melhor. 

                                                                       Irmão Cícero - 22/12/1991.

            Fonte: Opúsculos de Mensagens de Emmanuel. - Nova Vida, Distribuidora, Gráfica e Editora - Presidente Pudente, SP.

                        RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

- NOTAS ESPIRITUAIS. - MENSAGEM DE JOANNA DE ÂNGELIS. (DIVALDO P. FRANCO. - CARIDADE E DOUTRINA ESPÍRITA IX. - JOANNA DE ÂNGELIS. (DIVALDO P. FRANCO.)

MENSAGEM DE JOANNA DE ÂNGELIS. (DIVALDO P. FRANCO.

CARIDADE E DOUTRINA ESPÍRITA IX.

         Em toda situação do caminho por onde segues, cantando a melodia do Espiritismo que te renovou a mente e consolou o coração, ajuda, distendendo a prodigalidade em homenagem ao anjo da caridade.

Fonte: Dimensões da Verdade - Joanna de Ângelis - D. P. Franco, - 2º. Edição - Livraria Espírita Alvorada Editora - Salvador BA - 1977.

                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

- A ARTE DE VIVER COM... - FIDELIDADE. - N º.308. - Dr. HUMBERTO.(Dr. Carlos.)


                           FIDELIDADE.

  “Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito”. - Jesus.

                   O termo fidelidade nos reporta imediatamente a união matrimonial de uma vida em comum de um homem e uma mulher, a formação de um casal. Porém, muitas vezes essa representação é pró-forma devido aos vínculos sociais, para não denegrir a imagem pessoal de um ou de outro e de ambos.
                   Mas, o termo aqui exposto aos nossos conhecimentos se reporta a sermos fies a todos e em tudo que se relaciona ao bem viver.
                   A primeira fidelidade que devemos considerar é para conosco mesmo através de mantermos os princípios recebidos no berço materno em que nos ensinaram exemplos de caráter, de dignidade pessoal, respeitando a todos os nossos semelhantes.
                   A fidelidade ao Amor familiar recebido até o dia em que a idade cronológica nos incentivou a construir um mundo novo ao lado de alguém.
                   A fidelidade àqueles seres que convivem conosco, dispensando afeto, carinho, companheirismo e trabalhando ao nosso lado, tendo diante dos homens o mesmo peso que nós, diante de Deus, maior é a nossa responsabilidade, pois, antes de tudo é nosso irmão.
                   A fidelidade a vida. Bem dita oportunidade angariada pelo fruto de dois seres que independentes de fatos e acontecimentos nos deram a oportunidade de retornarmos ao planeta para cumprirmos com o programa estipulado anteriormente.
                   A fidelidade a Natureza no respeito às leis naturais, pois, tudo que infringirmos que venham desastrosamente afetar o equilíbrio do planeta em que vivemos, seremos responsabilizados e os débitos adquiridos serão de igual valor e tempo que causamos a deteriorização da vida.
                   A fidelidade à Paz, a Paz apregoada pelo Filho de Deus, que em muitas das ocasiões somos os instrumentos da sua perturbação de qualquer que seja a ordem e nas mais variadas formas.
                   A fidelidade da felicidade dos seres que vivem ao nosso lado, familiares ou não, esquecendo-nos do nosso egoísmo, do nosso orgulho e da nossa vaidade, colocando-nos como simples servos fazendo-os felizes sem querermos nada em troca.
                   A fidelidade a fraternidade entre os homens e os povos sem qualquer objetivo pessoal, em total anonimato, para que ninguém saiba quem somos de onde viemos, apenas ofertando o que se faz necessário para suprir suas necessidades, e que as nossas atitudes não se tornem brasa a queimar as mãos de quem recebe as nossas doações.
                   A fidelidade ao Amor interpessoal que fortalece o interior de cada um de nós faz-nos seres mais sensíveis, com as dores, os sentimentos e os sofrimentos alheios.Ser fiel no Amor engrandece o nosso ser, ficamos cada vez melhores, para aceitarmos as atitudes e os sentimentos dos demais.

                                                                                              Dr. HUMBERTO.
                  
                   (Mensagem recebida em Piracicaba, 31 janeiro de 2006, às 22,55 horas. Pela Mediunidade Intuitiva do médium Dr. Carlos.)

                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

- ESQUEMA DE DIVULGAÇÃO DO BLOG: - A ARTE DE VIVER COM... - SEXTA FEIRA.


A ARTE DE VIVER COM...

                   TODOS OS DIAS UMA NOVA MENSAGEM.

                      ESQUEMA DE DIVULGAÇÃO DO BLOG.

                                      SEXTA FEIRA.

1o. - MENSAGEM PARA O DIA.

2o. - MENSAGEM SOBRE “A ARTE DE VIVER COM...”.

3o. - NOTAS ESPIRITUAIS - AUTORES DIVERSOS.

4o. - DIVULGANDO O LIVRO ESPÍRITA.

5o. - ESTUDANDO O LIVRO DOS ESPÍRITOS.

                                                                       RHEDAM.

                                               RHEDAM.(mzgcar@gmail.com)

- MENSAGEM PARA O DIA 01 DE FEVEREIRO.


Mensagens do Mês de Fevereiro Dia:01

“Apoie-se no dever rigorosamente cumprido”.

                                                                       André Luiz.

                      MALEDICÊNCIA.

            “Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão, fala mal da lei e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz.” – (TIAGO, 4:11.)

            Nem todas as horas são adequadas ao rumo da ternura na esfera das conversações leais.
            A palestra de esclarecimento reclama, por vezes, a energia serena em afirmativas sem indecisão; entretanto, é indispensável grande cuidadeo no que concerne aos comentários posteriores.
            A maledicência espera a sinceridade para turvar-lhe as águas e inutilizar-lhe os esforços justos.
            O mal não merece a coroa das observações sérias. Atribuir-lhe grande importância nas atividades verbais é dilatar-lhe a esfera de ação. Por isso mesmo, o conselho de Tiago reveste de santificada sabedoria.
            Quando surja o problema de solução difícil, entre um e outro aprendiz,é razoável procurem a companhia do Mestre, solucionando-o à claridade de sua luz, mas que nunca se instalem na sombra, a distância um do outro, para comentários maliciosos da situação, agravando a dor das feridas abertas.
            “Falar mal”, na legítima significação, será render homenagem aos instintos inferiores e renunciar ao título de cooperador de Deus para ser crítico de suas obras.
            Como observamos, a maledicência é um tóxico sutil que pode conduzir o discípulo a imensos disparates.
            Quem sorva semelhante veneno é, acima de tudo, servo da tolice, mas sabemos, igualmente, que muitos desses tolos estão a um passo de grandes desventuras.

Fonte: Livro “FONTE VIVA” - EMMANUEL. Francisco C. Xavier. - 10a. Edição - Editora FEB. - Rio de Janeiro, RJ. - 1982.

                                   RHEDAM.(mzgcar@gmail.com)

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

EVENTOS ESPÍRITAS DO MÊS DE FEVEREIRO:

EVENTOS ESPÍRITAS DO MÊS DE FEVEREIRO:

- 01/02/1834. – Nasce em Laranjeiras, na então província do Sergipe, Francisco Leite de Bittencourt Sampaio. (3)

- 01/02/1856. –Nasce em Resende, Rio de Janeiro, Anália Emilia Franco, professora humanitária, criadora de inúmeras obras educacionais e assistências. (3)

- 01/02/1905. – Nasce em Pacatuba, Ceará, Francisco Peixoto Lins, o Peixotinho, médium de efeitos físicos. (3)

- 06/02/1832. - É realizado o enlace matrimonial entre Amélie Gabriele Boudet com o professor Denizard Hippolite Léon Rivail - mais tarde o Codificador Allan Kardec - passando a residir no prédio onde estava instalado o “Instituto Técnico Rivail”. (1)

- 06/02/1915. – Desencarna, no Rio de Janeiro, Joaquim Carlos Travassos, tradutor do Pentateuco kardequiano. (3)

- 07/02/1901. - Desencarna em Natal, Rio Grande do Norte a poetisa Auta de Souza. (3)

- 12.02/1809. – Abraham Lincoln, presidente dos Estados Unidos, realiza reuniões mediúnicas na Casa Branca. (3)

- 15/02/1925. – Lançamento da “Revista Internacional de Espiritismo” (RIE), por Cairbal Schutel, em Matão, SP. (3)

- 15/02/1926. - Desencarna Gabriel Delanne. (3)

- 16/02/1947. – Desencarna, em Pirapitingui, São Paulo, Jesus Gonsalves. Contraiu hanseníase aos 27 anos, foi poeta teatrólogo, tendo se convertido ao Espiritismo e fundado a Sociedade Santo Agostinho. (3)

- 17/02/1827. – Desencarna Johann Heinrich Pestalozzi, Na Suíça. (3)

- 17/02/1958. - Desencarnou, Cornélio Pires, poeta, jornalista, teatrólogo, humorista e escritor, caracterizou sua cresça espírita em dois livros: “Coisas do outro Mundo” e “onde Estás, ó Morte”? (1)

- 18/02/1891. - Foi fundado o Grupo Espírita Regeneração - Casa dos Benefícios, na cidade do Rio de Janeiro, RJ, pelo Dr. Bezerra de Menezes. (2)

- 20/02/1822. - Desencarnou e Salvador, Madre Joana Angélica de Jesus, Joanna de Ângelis. Foi assassinada durante as lutas da independência do Brasil ao defender o convento no qual era Abadessa. Nasceu na mesma cidade em 11/12/1762. (1)

26/02/1802. - Na França, nasce o escritor humanista Vitor Hugo; devido a seu idealismo foi exilado para a ilha de Guernesey (Jersi) em 1851, retornando em 1870; em Guernesey conheceu madame Girardin que o encaminhou ao espiritismo, e cujas sessões foram narradas por ele e depois publicadas por Camille Flammarion nos “Anais Políticos e Literários”, em 1899. (1)
26/02/1842. – Nasce Camille Flammarion. (3)

Fonte:  (1) - Agenda Renascer - 2002 - Editora EME.
            (2) - Revista Reformador. No. 2163. - Junho de 2009. - edição FEB. - Rio de Janeiro, RJ.
            (3) Mensagens Espíritas. (2008). Edições Léon Denis.

                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

- MENSAGEM ESPECIAL. - NAS CONVERSAÇÕES. - ANDRÉ LUIZ.( CHICO XAVIER.)


               NAS CONVERSAÇÕES.

            Não se irrite com o interlocutor, se não lhe corresponde à expectativa. Talvez não tenha sido suficientemente claro na expressão.

            Se o interpelado não atende, de pronto, cale as reclamações. é provável que ele seja gago e, se não for, a descortesia é uma infelicidade em si mesma.

            Quando alguém não lhe der a informação solicitada, com a presteza que você desejaria, não se aborreça. Recorde que a surdez pode atacar a todos.

            Evite os assuntos desconcertantes para o ouvinte. Todos temos zonas nevrálgicas no destino, sobre as quais precisamos fazer silêncio.

            Não pergunte a esmo. Quem muito interroga, muito fere.

            Cultive a delicadeza com os empregados de qualquer instituição ou estabelecimento, onde você permaneça de passagem. Sua mente, quase sempre, está despreocupada em semelhantes lugares e ignora os problemas de quem foi chamado a servi-lo.

            Seja leal, mas fuja a fraqueza descaridosa. a pretexto de ser realista, não pretenda ser mais verdadeiro que Deus, somente de cuja Autoridade Amorosa recebemos as revelações e trabalhos de cada dia.

            Se o companheiro lhe fere o ouvido com má resposta, tenha calma e espere o tempo. Possivelmente já respondeu com gentileza noventa e nove vezes a outras pessoas, ou, talvez, acabe de sofrer uma perda importante.

            Ajude, conversando. Uma boa palavra auxilia sempre.

            Lembre-se de que o mal não merece comentário em tempo algum.

            Fonte: Agenda Cristã - André Luiz - Francisco C. Xavier - Editora FEB - Rio de Janeiro RJ.

                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

- PROBLEMAS DE DROGAS EM SUA FAMÍLIA E AMIGOS? - PROCURE O NAR-ANON! - / - N º. 262. APOIO FRATERNO. - CAPÍTULO. I. - PRINCÍPIOS DO APOIO FRATERNO. - 7 º Princípio: TOMADA DE ATITUDE.- GRUPO APOIO FRATERNO.

                   APOIO FRATERNO.

      Auxiliando Almas a Vencer a Dependência Química.

                                 CAPÍTULO. I.

               PRINCÍPIOS DO APOIO FRATERNO.

                 7 º Princípio: TOMADA DE ATITUDE.

            Na formação, na educação e na convivência em família, é necessário tomar atitudes com firmeza e perseverança.

            Quando o relacionamento entre os familiares começa a ficar difícil, a tendência geral, e comumente mais acentuada entre os homens, é racionalizar, inimizando a gravidade dos distúrbios de comportamento dependente, acreditando que isso esteja dentro da moderna regra social de que tudo se corrige com o tempo, sem maiores conseqüências.

            Ao tomar conhecimentos de qualquer inadequação, não pode haver acomodação, mas sim coragem para enxergar e ter condições de mudar o comportamento. Importante ser firme e perseverante ao tomar uma atitude, pois ela quase sempre gera resistência, podendo precipitar uma crise, mas que efetivamente ajudarão dependente a mudar de atitude.

            Haverá casos em que convenha se desvende o mal a outrem?

            “É muito delicado esta questão e, para resolvê-la, necessário se torna apelar para a caridade bem compreendida. Se as imperfeições de uma pessoa só a ela prejudicam, nenhuma utilidade haverá nunca em divulgá-la. Se, porém, podem acarretar prejuízo a terceiros,deve-se atender as preferência ao interesse do maior número. Segundo as circunstâncias, desmascara a hipocrisia e a mentira pode constituir um dever, pois mais vale caia um homem, do que virem muitos a ser suas vítimas. Em tal caso, deve-se pesar a soma das vantagens e dos inconvenientes”. ( O Evangelho Segundo O Espiritismo, capítulo X, item 21)

            “A coragem das opiniões próprias sempre foi tida em grande estima entre os homens porque há mérito em afrontar os perigos, as percepções, as contradições e até os simples sarcasmos, aos quais se expõe, quase sempre, aqueles que não teme proclamar abertamente ideias que não são as de toda gente. Aqui, como em tudo, o merecimento é proporcionado às circunstâncias a à importância do resultado. Há sempre fraqueza em recuar alguém diante das conseqüências que lhe acarreta a sua opinião e em renegá-la; mas, há casos em que isso constitui covardia tão grande, quando fugir no momento do combate”. (O Evangelho segundo o Espiritismo, capítulo XXIV,)

            Fonte: Livro APOIO FRATERNO - Edson Luis dos Santos Cardozo e Autores Diversos - 3ª edição - Grupo Espírita Seara Do Mestre - Santo Ângelo, RS - Julho 2010.

                        RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

- MENSAGEM SOBRE A CRIANÇA. - N º. 262. - CRIANÇAS MAL-EDUCADAS. - CEZAR CARNEIRO DE SOUZA.


     CRIANÇAS MAL-EDUCADAS.

            Duas horas da madrugada. Estávamos, após o término dos trabalhos normais, reunidos a um grupo de amigos na cozinha da Comunhão Espírita-Cristã, onde é feita sopa fraterna servida diariamente.
            O Chico, encostado ao balcão,é interpelado por distinta senhora nestes termos:
            - Chico, meu sobrinho está impossível! Ninguém está aguentando suas más-criações. Como está difícil aquele menino!...
            E tentando um sorriso contrariado:
            _ Parece até que esta com o diabo no corpo! Não atende mais a ninguém... O que você acha que devemos fazer?
            O Médium olhou-a de frente e, com a confiança de poder ser atendido, falou enérgico:
            Se criamos nossos filhos achando que eles são mais importantes que os filhos do vizinho... que são melhores do que os outros... tratando-os com excesso de mimos, dando-lhes inteira liberdade e esquecendo-nos da disciplina... quando acordamos, já é tarde demais:eles estarão entregues ao mundo! E, é a escola do mundo não poderá educá-los.
            E terminou, afirmando, peremptório:
- Só Deus sabe como!...

Fonte: Livro “ENCONTROS COM CHICO XAVIER” - autor CEZAR CARNEIRO DE SOUZA - 1a. Edição. - UBERABA, MG. - 1986.

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- NOTAS ESPIRITUAIS. - MENSAGEM DE JOANNA DE ÂNGELIS. - CARIDADE E DOUTRINA ESPÍRITA VIII. - JOANNA DE ÂNGELIS. (DIVALDO P. FRANCO.)

 MENSAGEM DE JOANNA DE ÂNGELIS. (DIVALDO P. FRANCO.)

CARIDADE E DOUTRINA ESPÍRITA VIII.

         Defrontado pela viuvez ou miséria vestidas de vergonha, se abra a bolsa amiga facultando alegrias e reconforto.

Fonte: Dimensões da Verdade - Joanna de Ângelis - D. P. Franco, - 2º. Edição - Livraria Espírita Alvorada Editora - Salvador BA - 1977.

                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

- MENSAGEM PARA MEDITAR. - N º. 302. - A MINHA PRIMEIRA INICIAÇÃO NO ESPIRITISMO I. - ALLAN KARDEC.


CONCERNENTES AO ESPIRITISMO.

Manuscrito composto com especial cuidado por Allan Kardec e do qual nenhum capítulo fora ainda publicado.

A MINHA PRIMEIRA INICIAÇÃO NO ESPIRITISMO I.

Foi em 1854 que pela primeira vez ouvi falar das mesas girantes. Encontrei um dia o magnetizador, Senhor Fortier, a quem eu conhecia desde muito tempo e que me disse: Já sabe da singular propriedade que se acaba de descobrir no Magnetismo? Parece que já não são somente as pessoas que se podem magnetizar, mas também as mesas, conseguindo-se que elas girem e caminhem à vontade. - “É, com efeito, muito singular, respondi; mas, a rigor, isso não me parece radicalmente impossível. O fluido magnético, que é uma espécie de eletricidade, pode perfeitamente atuar sobre os corpos inertes e fazer que eles se movam.” Os relatos, que os jornais publicaram, de experiências feitas em Nantes, em Marselha e em algumas outras cidades, não permitiam dúvidas acerca da realidade do fenômeno.
Algum tempo depois, encontrei-me novamente com o Sr. Fortier, que me disse: Temos uma coisa muito mais extraordinária; não só se consegue que uma mesa se mova, magnetizando-a, como também que fale. Interrogada, ela responde. — Isto agora, repliquei-lhe, é outra questão. Só acreditarei quando o vir e quando me provarem que uma mesa tem cérebro para pensar, nervos para sentir e que possa tornar-se sonâmbula. Até lá, permita que eu não veja no caso mais do que um conto para fazer-nos dormir em pé.
Era lógico este raciocínio: eu concebia o movimento por efeito de uma força mecânica, mas, ignorando a causa e a lei do fenômeno, afigurava-se-me absurdo atribuir-se inteligência a uma coisa puramente material. Achava-me na posição dos incrédulos atuais, que negam porque apenas vêem um fato que não compreendem. Há 50 anos, se a alguém dissessem, pura e simplesmente, que se podia transmitir um despacho telegráfico a 500 léguas e receber a resposta dentro de uma hora, esse alguém se riria e não teriam faltado excelentes razões científicas para provar que semelhante coisa era materialmente impossível. Hoje, quando já se conhece a lei da eletricidade, isso a ninguém espanta, nem sequer ao camponês. O mesmo se dá com todos os fenômenos espíritas. Para quem quer que não conheça a lei que os rege, eles parecem sobrenaturais, maravilhosos e, por conseguinte, impossíveis e ridículos. Uma vez conhecida a lei, desaparece a maravilha, o fato deixa de ter o que repugne à razão, porque se prende à possibilidade de ele produzir-se.
Eu estava, pois, diante de um fato inexplicado, aparentemente contrário às leis da Natureza e que a minha razão repelia. Ainda nada vira, nem observara; as experiências, realizadas em presença de pessoas honradas e dignas de fé, confirmavam a minha opinião, quanto à possibilidade do efeito puramente material; a idéia, porém, de uma mesa falante ainda não me entrara na mente.
No ano seguinte, estávamos em começo de 1855, encontrei- me com o Sr. Carlotti, amigo de 25 anos, que me falou daqueles fenômenos durante cerca de uma hora, com o entusiasmo que consagrava a todas as idéias novas. Ele era corso, de temperamento ardoroso e enérgico e eu sempre lhe apreciara as qualidades que distinguem uma grande e bela alma, porém desconfiava da sua exaltação. Foi o primeiro que me falou na intervenção dos Espíritos e me contou tantas coisas surpreendentes que, longe de me convencer, aumentou-me as dúvidas. Um dia, o senhor será dos nossos, concluiu. Não direi que não, respondi-lhe; veremos isso mais tarde.
Passado algum tempo, pelo mês de maio de 1855, fui à casa da sonâmbula Sra. Roger, em companhia do Sr. Fortier, seu magnetizador. Lá encontrei o Sr. Pâtier e a Sra. Plainemaison, que daqueles fenômenos me falaram no mesmo sentido em que o Sr. Carlotti se pronunciara, mas em tom muito diverso. O Sr. Pâtier era funcionário público, já de certa idade, muito instruído, de caráter grave, frio e calmo; sua linguagem pausada, isenta de todo entusiasmo, produziu em mim viva impressão e, quando me convidou a assistir às experiências que se realizavam em casa da Sra Plainemaison, à rua Grange-Batelière, 18, aceitei imediatamente. A reunião foi marcada para terça-feira1 de maio às oito horas da noite.
Foi aí que, pela primeira vez, presenciei o fenômeno das mesas que giravam, saltavam e corriam em condições tais que não deixavam lugar para qualquer dúvida. Assisti então a alguns ensaios, muito imperfeitos, de escrita mediúnica numa ardósia, com o auxílio de uma cesta. Minhas idéias estavam longe de precisar-se, mas havia ali um fato que necessariamente decorria de uma causa. Eu entrevia naquelas aparentes futilidades, no passatempo que faziam daqueles fenômenos, qualquer coisa de sério, como que a revelação de uma nova lei, que tomei a mim estudar a fundo.
Bem depressa, ocasião se me ofereceu de observar mais atentamente os fatos, como ainda o não fizera. Numa das reuniões da Sra. Plainemaison, travei conhecimento com a família Baudin, que residia então à rua Rochechouart. O Sr. Baudin me convidou para assistir às sessões hebdomadárias que se realizavam em sua casa e às quais me tornei desde logo muito assíduo.
Eram bastante numerosas essas reuniões; além dos freqüentadores habituais, admitiam-se todos os que solicitavam permissão para assistir a elas. Os médiuns eram as duas senhoritas Baudin, que escreviam numa ardósia com o auxílio de uma cesta, chamada carrapeta e que se encontra descrita em O Livro dos Médiuns. Esse processo, que exige o concurso de duas pessoas, exclui toda possibilidade de intromissão das idéias do médium. Ali, tive ensejo de ver, a data ficou em branco no manuscrito. comunicações contínuas e respostas a perguntas formuladas, algumas vezes, até, a perguntas mentais, que acusavam, de modo evidente, a intervenção de uma inteligência estranha.
Eram geralmente frívolos os assuntos tratados. Os assistentes se ocupavam, principalmente, de coisas respeitantes à vida material, ao futuro, numa palavra, de coisas que nada tinham de realmente sério; a curiosidade e o divertimento eram os móveis capitais de todos. Dava o nome de Zéfiro o Espírito que costumava manifestar-se, nome perfeitamente acorde com o seu caráter e com o da reunião. Entretanto, era muito bom e se dissera protetor da família. Se com freqüência fazia rir, também sabia, quando preciso, dar ponderados conselhos e manejar, se ensejo se apresentava, o epigrama, espirituoso e mordaz. Relacionamo-nos de pronto e ele me ofereceu constantes provas de grande simpatia. Não era um Espírito muito adiantado, porém, mais tarde, assistido por Espíritos superiores, me auxiliou nos meus trabalhos. Depois, disse que tinha de reencarnar e dele não mais ouvi falar.
Foi nessas reuniões que comecei os meus estudos sérios de Espiritismo, menos, ainda, por meio de revelações, do que de observações. Apliquei a essa nova ciência, como o fizera até então, o método experimental; nunca elaborei teorias preconcebidas; observava cuidadosamente, comparava, deduzia conseqüências; dos efeitos procurava remontar às causas, por dedução e pelo encadeamento lógico dos fatos, não admitindo por válida uma explicação, senão quando resolvia todas as dificuldades da questão. Foi assim que procedi sempre em meus trabalhos anteriores, desde a idade de 15 a 16 anos. Compreendi, antes de tudo, a gravidade da exploração que ia empreender; percebi, naqueles fenômenos, a chave do problema tão obscuro e tão controvertido do passado e do futuro da Humanidade, a solução que eu procurara em toda a minha vida. Era, em suma, toda uma revolução nas idéias e nas crenças; fazia-se mister, portanto, andar com a maior circunspeção e não levianamente; ser positivista e não idealista, para não me deixar iludir.
Um dos primeiros resultados que colhi das minhas observações foi que os Espíritos, nada mais sendo do que as almas dos homens, não possuíam nem a plena sabedoria, nem a ciência integral; que o saber de que dispunham se circunscrevia ao grau, que haviam alcançado, de adiantamento, e que a opinião deles só tinha o valor de uma opinião pessoal. Reconhecida desde o princípio, esta verdade me preservou do grave escolho de crer na infalibilidade dos Espíritos e me impediu de formular teorias prematuras, tendo por base o que fora dito por um ou alguns deles.
O simples fato da comunicação com os Espíritos, dissessem eles o que dissessem, provava a existência do mundo invisível ambiente. Já era um ponto essencial, um imenso campo aberto às nossas explorações, a chave de inúmeros fenômenos até então inexplicados. O segundo ponto, não menos importante, era que aquela comunicação permitia se conhecessem o estado desse mundo, seus costumes, se assim nos podemos exprimir. Vi logo que cada Espírito, em virtude da sua posição pessoal e de seus conhecimentos, me desvendava uma face daquele mundo, do mesmo modo que se chega a conhecer o estado de um país, interrogando habitantes seus de todas as classes, não podendo um só, individualmente, informar-nos de tudo. Compete ao observador formar o conjunto, por meio dos documentos colhidos de diferentes lados, colecionados, coordenados e comparados uns com outros. Conduzi-me, pois, com os Espíritos, como houvera feito com homens. Para mim, eles foram, do menor ao maior, meios de me informar e não reveladores predestinados.
Tais as disposições com que empreendi meus estudos e neles prossegui sempre. Observar, comparar e julgar, essa a regra que constantemente segui.
Até ali, as sessões em casa do Sr. Baudin nenhum fim determinado tinham tido. Tentei lá obter a resolução dos problemas que me interessavam, do ponto de vista da Filosofia, da Psicologia e da natureza do mundo invisível. Levava para cada sessão uma série de questões preparadas e metodicamente dispostas. Eram sempre respondidas com precisão, profundeza e lógica. A partir de então, as sessões assumiram caráter muito diverso. Entre os assistentes contavam- se pessoas sérias, que tomaram por elas vivo interesse e, se me acontecia faltar, ficavam sem saberem o que fazer. As perguntas fúteis haviam perdido, para a maioria,todo atrativo. Eu, a princípio, cuidara apenas de instruir-me; mais tarde, quando vi que aquilo constituía um todo e ganhava as proporções de uma doutrina, tive a idéia de publicar os ensinos recebidos, para instrução de toda a gente. Foram aquelas mesmas questões que, sucessivamente desenvolvidas e completadas, constituíram a base de O Livro dos Espíritos.
No ano seguinte, em 1856, freqüentei ao mesmo tempo as reuniões espíritas que se celebravam à rua Tiquetone, em casa do Sr. Roustan e Srta. Japhet, sonâmbula. Eram sérias essas reuniões e se realizavam com ordem. As comunicações eram transmitidas por intermédio da Srta. Japhet, médium, com auxílio da cesta de bico.
Estava concluído, em grande parte, o meu trabalho e tinha as proporções de um livro. Eu, porém, fazia questão de submetê-lo ao exame de outros Espíritos, com o auxílio de diferentes médiuns. Lembrei-me de fazer dele objeto de estudo nas reuniões do Sr. Roustan. Ao cabo de algumas sessões, disseram os Espíritos que preferiam revê-lo na intimidade e marcaram para tal efeito certos dias nos quais eu trabalharia em particular com a Srta. Japhet, a fim de fazê-lo com mais calma e também de evitar as indiscrições e os comentários prematuros do público.
Não me contentei, entretanto, com essa verificação; os Espíritos assim mo haviam recomendado. Tendo-me as circunstâncias
posto em relação com outros médiuns, sempre que se apresentava ocasião eu a aproveitava para propor algumas das questões que me pareciam mais espinhosas. Foi assim que mais de dez médiuns prestaram concurso a esse trabalho. Da comparação e da fusão de todas as respostas, coordenadas, classificadas e muitas vezes retocadas no silêncio da meditação, foi que elaborei a primeira edição de O Livro dos Espíritos, entregue à publicidade em 18 de abril de 1857.
Pelos fins desse mesmo ano, as duas Srtas. Baudin se casaram; as reuniões cessaram e a família se dispersou. Mas, então, já as minhas relações começavam a dilatar-se e os Espíritos me multiplicaram os meios de instrução, tendo em vista meus ulteriores trabalhos.

                                                                                  ALLAN KARDEC.

            Fonte: O Livro “OBRAS PÓSTUMAS”, - Allan Kardec –27 a. Edição. –Instituto de Difusão Espírita , - Araras, SP. – Maio 2012.

                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)