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segunda-feira, 22 de setembro de 2014

- MENSAGEM PARA A MULHER. - N º. 119. - INCONTINÊNCIA SEXUAL E DOENÇAS. - Educação sexual à luz do Evangelho. Medicina preventiva do corpo e da alma. - WALTER BARCELOS.

          INCONTINÊNCIA SEXUAL E DOENÇAS.

 6.8. – Educação sexual à luz do Evangelho. Medicina preventiva do corpo e da alma.

            Analisando os problemas da educação sexual, principalmente do homossexual, à luz do Espiritismo, lembremos as palavras de uma elevada personalidade espiritual no livro “No Mundo Maior”, que nos faz recordar que os problemas sexuais são todos de origem espiritual. Senão, analisemos:

            “(...) temos, na inquietação sexual, fenômeno peculiar ao nosso psiquismo, em marcha para superiores zonas da evolução”.

            Todas as nossas manifestações sexuais, bem como os problemas da sexualidade humana, estão profundamente radicados na estrutura mental, e não simplesmente em neurônios, glândulas e hormônios, cuja atuação no organismo se concentra unicamente no sentido da expressão dos caracteres sexuais físicos.
            Todos nós (em especial, o irmão homossexual interessado em educar-se para a prática do AMOR ESPIRITUALIZADO) enfrentamos não somente as doenças sexualmente transmissíveis, dentre elas a Aids, mas também o sintoma íntimo mais infeliz – a TORTURA SEXUAL, problema também na maior gravidade, inerente a cada pessoa, o qual está profundamente radicado em nossa estrutura psicologia, ou seja, na mente.
            A educação do homossexual na área do sexo, à luz do Espiritismo, não se fará com a eliminação dos seus reflexos mentais de feminilidade ou masculinidade, pois estes já constituem patrimônios íntimo. Adquiridos em experiências nas reencarnações sucessivas, nos milênios. O que é bom no Espírito deve ser conservado, cabendo somente o dever de aperfeiçoar e purificar essas qualidades. É imprescindível que o homossexual trabalhe a espiritualização de sua própria personalidade para que possa, através dela, dominar os desejos inferiores, conter as aberrações sexuais e distanciar-se da promiscuidade sexual, direcionando suas energias psíquicas com MUITO ESFORÇO INTERIOR para as obras da FÉ SUPERIOR, da CARIDADE, da VIRTUDE e das ARTES. O querido médium e sábio conhecedor da alma humana, Chico Xavier, em resposta a Folha Espírita, de novembro de 1988, quando questionado a respeito da Aids, iluminou-nos a mente com seguinte esclarecimento: “Acredito que a Aids, a nova moléstia, não é um castigo de Deus, mas uma questão criada por nós mesmos, as criaturas da Terra, e que alcançará, por misericórdia de Deus, a vacina necessária para que nos desvencilhemos de semelhante flagelo.
            Devemos compreendê-lo como uma sugestão para melhorar os nossos costumes. Não podemos dizer que seja um castigo de Deus uma doença que tem aparecido nos próprios recém-nascidos. Os cuidados, a higiene, a possível abstenção sexual e o respeito uns a frente dos outros são os remédios de que dispomos, à espera de um antídoto, uma vacina que está sendo elaborada pelos nossos cientistas”.
            Do ponto de vista material, a “camisinha de Vênus” e orienta para a diminuição de parceiros sexuais, como meio de prevenção das doenças sexualmente transmissíveis, essencialmente a Aids, ao passo que o Espiritismo nos oferece a prática das virtudes evangélicas, como preservativo das doenças da alma, sem o qual estaremos expostos ao contágio de todo tipo de bacilos psíquicos e irradiações mentais infecciosas, a debilitar as nossas energias espirituais.
            De nossa parte, queremos afirmar que pertence a cada criatura, seja na condição de homossexual ou heterossexual, a responsabilidade pessoal de promover, quando lhe aprouver, a auto-educação das energias do libido, para que possa a cada dia, conquistar o amor espiritualizado, aprendendo a aplicá-las com equilíbrio e discernimento, expandindo a sensibilidade para novas fontes de prazeres mais nobres e sutis, muito além do sexo fisiológico.
            Em matéria de sexo, é necessário entender, não a proibição, mas a educação; não preconceito, mas compreensão da individualidade psicológica sexual de cada pessoa; não a satisfação fácil do desejo, mas disciplina; não viciação do instinto sexual, mas uso com discernimento; não abstinência imposta, mas emprego digno. Devemos adquirir valores morais superiores, para purificar nossos desejos e aprimorar a energia sexual, não somente no prazer momentâneo do orgasmo fisiológico, mas, muito especialmente no prazer íntimo e profundo de doar e permutar o amor, carinho, simpatia, humilde e renúncia em nosso relacionamento afetivo e sexual, apesar das grandes dificuldades e imperfeições morais de todos nós em Humanidade.

                                                                                  WALTER BARCELOS.

Fonte: Livro “SEXO E EVOLUÇÃO” - Walter Barcelos - 4a. Edição - Editora FEB. - Rio de Janeiro, RJ. Setembro/1995.


                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

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