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quinta-feira, 24 de outubro de 2019

- MENSAGEM PARA O DIA 02 DE JULHO.


Mensagens do Mês de Julho Dia: 02

“Ocioso: Escolhe serviços e especifica tarefas, que jamais cumpre integralmente, acusando os outros ou escusando-se por impedimentos que urde com habilidades.”
           
                                     JOANNA DE ÂNGELIS.

                        AMARGURA.

            “Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem”. – Paulo. (hebreus, 12:15.)

            Para bem servir ao Senhor, não é razoável marchemos ao longo do trabalho honroso à maneira de cooperadores lacrimosos e descontentes.
            A mágoa, muitas vezes, traduz desconfiança e deslealdade.
            O coração operoso e confiante nunca perde o otimismo, colocando-se, antes de tudo, à frente do Infinito e da Eternidade.
            A dificuldades e problemas?
            Prossigamos em serviço e o Mestre Divino oferecer-nos-á a solução.
            Há sombras?
            Lembremo-nos de que não existem nuvens eternas, porque o Centro da Crianção é luz imperecível.
            Há quedas?
            Estejamos convictos de que o reerguimento não se fará esperar.
            O dever do trabalhador é continuar com a tarefa que lhe foi conferida, tanto quanto a obrigação do servo fiel é marchar na realização do programa de quem lhe concedeu a bênção do serviço edificante.
            Tenhamos em mente que, em favor do êxito geral de nosso esforço, é imprescindível o incessante combate às raízes de amargura no coração. SE brotarem livremente, serão venenosos arbustos, prejudicado a movimentação dos interesses coletivos de elevação e paz.
            Guardemos reflexão e prudência, mas destruamos a amargura injustificável, para que perturbemos a obra do Mestre e para que os nossos amados não se privem da graça de Deus.

Fonte: Livro “VINHA DE LUZ” - EMMANUEL - Psicografado Por FRANCISCO C. XAVIER - 10º. Edição - Editora FEB - Rio de Janeiro – 1982.

                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

terça-feira, 22 de outubro de 2019

- MENSAGEM PARA O DIA 01 DE JULHO.


  Mensagens do Mês de Julho Dia: 01



“Conceder estabelece barreiras. Repartir dissolve limitações.”

                                                           KELVIN VAN DINE.
                                                                      
             HOJE, ONDE ESTIVERMOS.

“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus Nosso senhor”. – Paulo. (ROMANOS, 6:23.)

            Para os que permanecem na carne, a morte significa o fim do corpo denso; para os que vivem na esfera espiritual, representa o reinicio da experiência.
            De qualquer modo, porém, o término cheio de dor ou a recapitulação repleta de dificuldades constituem o salário do erro.
            Quanta vez temos voltado aos círculos carnais em obrigações expiatórias, sentindo, de novo, o sufocação dentro dos veículos fisiológicos para tornar à vida verdadeira?
            Muitos aprendizes estimam as longas repetições, entretanto, pelo que temos aprendido, somos obrigados a considerar que vale mais um dia bem vivido com o Senhor que cem anos de rebeldia em nossas criações inferiores.
            Infelizmente, porém, tantos laços grosseiros inventamos para as nossas almas que o nosso viver, na maioria das ocasiões, na condição de encarnado ou desencarnados, ainda é o cativeiro a milenárias paixões.
            Concedeu-nos o Senhor a Vida Eterna, mas não temos sabido vivê-la, transformando-a em enfermiça experimentação. Daí procede a nossa paisagem de sombra, em desencarnação na Terra ou regressando aos seus umbrais.
            A renovação complicada é conseqüência do erro, a perturbação é o fruto do esquecimento do viver.
            Renovemo-nos, pois, no dia de Hoje, onde estivermos. Olvidemos as linhas curvas de nossas indecisões e façamos de nosso esforço a linha reta para o bem com a Vontade do Senhor.
            Os pontos minúsculos formam as figuras gigantescas.
            As coisas mínimas constroem as grandiosas edificações. Retiremo-nos das regiões escuras da morte na prática do mal, para que nos tornemos dignos de vida eterna, que é dom gratuito de Deus.

Fonte: Livro “VINHA DE LUZ” - EMMANUEL - Psicografado Por FRANCISCO C. XAVIER - 10º. Edição - Editora FEB - Rio de Janeiro – 1982.

                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

- MENSAGEM E PENSAMENTOS PARA A MULHER. - N º. 288. - EVOLUÇÃO DO INSTINTO SEXUAL - FASES EVOLUTIVAS DO INSTINTO SEXUAL. - WALTER BARCELOS.


EVOLUÇÃO DO INSTINTO SEXUAL.

FASES EVOLUTIVAS DO INSTINTO SEXUAL.

Vejamos um pequeno comentário de cada uma das fases evolutivas do instinto sexual.
DESEJO
É a forte atração do instinto sexual entre o homem e a mulher, sem a existência da afeição.
O desejo sexual é a força de atração única, unindo as criaturas, como no mundo animal.
Passado este impulso de atração, mediante a satisfação dos instintos sexuais, há o afastamento natural no relacionamento do casal.
POSSE
É a união sexual entre o homem e a mulher, onde o desejo já está acrescido da afetividade. Essa afeição apresenta o amor exclusivista, o amor egoísta, o amor possessivo. O parceiro ou a parceira quer, a todo custo, vigiar, exigir, dominar e aprisionar a si mesmo, dentro de seus caprichos, a pessoa amada. É aqui que surgem o ciúme, a tirania e as exigências do coração desorientado. Em virtude da pobreza moral das criaturas humanas, é muito difícil abandonar esta fase sombria da afeição doentia.
“No Mundo Maior” nos apresenta as dificuldades que se manifestam nesta fase:  “Muito poucas atravessam a província da posse sem duelos cruéis com os monstros do egoísmo e do ciúme, aos quais se entregam desvairadamente” 
SIMPATIA
É a permuta de afeição sincera, profunda e permanente entre duas almas. E a afinidade de idéias, sentimentos e ideais de almas que se atraem e se combinam. Há uma alegria interior de depositar confiança na criatura eleita do seu coração.
Simpatia é o resultado da afeição trabalhada nos milênios. Muitas almas plantam mais simpatia do que o outro parceiro ou parceira, em virtude de sua noção de responsabilidade afetiva, sua sinceridade de coração e virtudes já conquistadas. A simpatia constrói o amor-amizade, que é o alicerce de toda união conjugal. André Luiz nos explica os elementos básicos da amizade verdadeira na união matrimonial:
“A amizade pura é a verdadeira garantia da ventura conjugal. Sem os alicerces da comunhão fraterna e do respeito mútuo, o casamento cedo se transformará em pesada algema de forçados do cárcere social.” 
CARINHO
Desdobra o seu sentimento amoroso e sincero, com toda a ternura, delicadeza, cuidados, zelo e respeito com a pessoa amada, não somente quanto ás necessidades físicas, mas principalmente quanto às da alma.
O carinho verdadeiro alcança muito mais o Espírito do que o corpo físico da criatura amada. A personagem Lívia, de elevada condição espiritual, em o livro “Ave, Cristo”’ nos fala sobre a pureza dos sentimentos:
“O afeto, a confiança e a ternura, a meu ver, devem ser tão espontâneos quanto as águas cristalinas de um manancial.” 
DEVOTAMENTO
Nesta posição de sentimento, o homem ou a mulher já ultrapassaram os limites confortadores do carinho. Procuram doar o seu amor, através do esforço constante, não somente nas horas fáceis e alegres, mas também nos trabalhos, problemas e dificuldades, para levar ao cônjuge e à equipe doméstica os bens inapreciáveis da alegria, da paz, da boa vontade, do conforto material e espiritual.
O grande devotamento é o alicerce para a manifestação inicial da renúncia.
RENÚNCIA
É a afeição santificada, e a alma está enriquecida pela luz do entendimento.
Sabe ceder em qualquer circunstância, vivendo o silêncio para dignificar e elevar bem alto o amor e a verdade em Deus.
Nunca espera recompensa.
Entre os espinhos da incompreensão, crueldade e abandono, vive a alegria interior de cumprir com os seus sagrados deveres, em obediência à vontade de Deus.
O coração que renuncia cede de si mesmo, para que a liberdade dos entes queridos não sofra prejuízo de qualquer procedência. Possui a doce caridade de compreender a criatura amada, não somente a entende em suas lutas, dificuldades e imperfeições, mas procura ampará-la pelo desprendimento de seus próprios desejos, percebendo que a alegria, a paz e a felicidade do cônjuge são o seu próprio bem.
Não dispensa o uso da energia e da firmeza para se manter nos princípios elevados, dentro dos padrões morais do Evangelho de Jesus.
O ponto máximo da renúncia é o começo do sacrifício.
(Trecho inspirado nos livros: “Boa Nova” e “Irmão X” — F. C. Xavier — FEB — Lição: 12 — Amor e renúncia e “instruções Psicofônicas” — Espíritos Diversos — F. C. Xavier— FEB — Lição: Renúncia.)
SACRIFÍCIO
O exercício permanente da renúncia divina leva ao sacrifício da própria vida pela Humanidade.
É a renúncia profunda da alma que coloca todos os valores do coração a serviço dos semelhantes, para construir a felicidade de todos.
Seu coração não vive mais para si, não consegue projetar desejos para si, pois coloca o amor à Humanidade em primeiro lugar.
É incansável nos seus trabalhos, multiplica suas forças físicas, morais e espirituais, a fim de ser útil sempre.
Tendo tudo para acolher-se ao bem próprio, procura, acima de tudo, o bem para todos.
É aquela alma que, podendo exigir, não exige, podendo pedir não pede, podendo complicar em busca de seus justos direitos, não complica.
Não pára de servir em circunstância alguma. Transforma a dor da incompreensão das criaturas mais queridas em um cântico de humildade.
Suas dores já não são dores, pois transubstanciou-as na doce alegria de servir com DEUS pela alegria dos semelhantes. A maior manifestação de sacrifício pela Humanidade, em todos os tempos da Terra, é inegavelmente a personalidade divina de JESUS-CRISTO.
(Trecho inspirado no livro “Religião dos Espíritos” — Emmanuel — F. C. Xavier — FEB — Lição 79: Abnegação.)
     
                                                                                  WALTER BARCELOS.

Fonte: Livro “SEXO E EVOLUÇÃO” - Walter Barcelos - 4a. Edição - Editora FEB. - Rio de Janeiro, RJ. Setembro 1995.

                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

- MENSAGEM PARA O DIA 30 DE JUNHO.


Mensagens do Mês de Junho Dia: 30

“Recordemos que, muitas vezes, o socorro da Bondade de Deus surge muito antes que a provação apareça.”

BATUÍRA.
    
 AMIZADE E COMPREENSÃO.

             “Com leite vos criei, e não com manjar, porque ainda não podeis, nem ainda agora podeis”. – Paulo. (I CORÍNTIOS, 3:2.)

            Muitos companheiros de luta exigem cooperadores esclarecidos para as tarefas que lhes dizem respeito, amigos valiosos que lhes entendam os propósitos e valorizem os trabalhos, esquecidos de que as afeições, quanto as plantas, reclamam cultivo adequado. Compreensão não se improvisa. È obra de tempo, colaboração, harmonia.
            O próprio Cristo, primeiramente, semeou o ideal divino no coração dos continuadores, antes de recolher-lhes o entendimento. Sofreu-lhes as negações, tolerou-lhes as fraquezas e desculpou-lhes as exigências para formar, por fim, o colégio apostólico.
            Nesse particular, Paulo de Tarso fornece-nos judiciosa lição, declarando aos coríntios que os criara com leite. Tão pequena afirmativa transborda sabedoria vastíssima. O apóstolo generoso, gigante no conhecimento e na fé viva, edificara os companheiros de sua missão evangélica em Corínto, não com alimento complexo das teses difíceis, mas com os ensinamentos simples da verdade e as puras demonstrações de amor em Cristo Jesus. Não lhes conquistara a confiança e a estima exibindo cultura ou impondo princípios, mas, sim orando e servindo, trabalhando e amando.
            Existe uma ciência de cultivar a amizade e construir o entendimento. Como acontece ao trigo, no campo espiritual do amor, não será possível colher sem semear.
            Examinai, pois, diariamente, a tua lavoura afetiva. Observas se estas exigindo flores prematuras ou frutos antecipados. Não te esqueças da atenção, do adubo, do irrigador. Coloca-te na posição da planta em jardim alheio e, reparando os cuidados que exiges não desdenhe resgatar as tuas dividas de amor para com os outros.
            Imita o lavrador prudente e devotado, se desejas atingir a colheita de grandes e precisos resultados.

Fonte: Livro “VINHA DE LUZ” - EMMANUEL - Psicografado Por FRANCISCO C. XAVIER - 10º. Edição - Editora FEB - Rio de Janeiro – 1982.

                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

terça-feira, 15 de outubro de 2019

- MENSAGEM PARA O DIA 29 DE JUNHO.


Mensagens do Mês de Junho Dia: 29

“Ociosidade: Após vencer aquele de quem se apossa, espalha o seu ar mefítico, contaminando quantos se acercam da sua vítima, que se transforma em elemento pernicioso, refugiando-se em mecanismos de evasão de responsabilidade sob a condição de abandonado pela fraternidade alheia.”              

JOANNA DE ÂNGELIS.
                                              
                           HERDEIROS.

            “E se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus e co-herdeiros do Cristo”. – Paulo. (ROMANOS, 8:17.)

            Incompreensivelmente, muitas escolas religiosas, através de seus expositores, relegam o homem à esfera miserabilidade absoluta.
            Púlpitos, tribunas, praças, livros e jornais estão repletos de tremendas acusações.
            Os filhos da Terra são categorizados à conta de réus da pena última.
            Ninguém contesta que o homem, na condição de aluno em crescimento na Sabedoria Universal, tem errado em todos os tempos; ninguém ignora que o crime ainda obceca, muitas vezes, o pensamento das criaturas terrestres; entretanto, é indispensável restabelecer a verdade essencial. Se muitas almas permanecem caídas, Deus lhes reova, diariamente, a oportunidade de reerguimento.
            Além disso, o Evangelho é o roteiro do otimismo divino.
            Paulo, em sua epístola aos romanos, confere aos homens, com justiça, o título de herdeiros do Pai e co-herdeiros de Jesus.
            Por que razão se dilataria a paciência do Céu para conosco, se nós, os trabalhadores encarnados e desencarnados da Terra, não passássemos de seres desventurados a inúteis? Seria justa a renovação do ensejo de aprimoramento a criaturas irremediavelmente malditas?
            É necessário fortalecer a fé sublime que elevamos ao Alto, sem nos esquecermos de que o Alto deposita santificada fé em nós.
            Que a humanidade não menospreze a esperança.
            Não somos fantasmas de penas eternas e sim herdeiros da Glória Celestial, não obstante nossas antigas imperfeições. O imperativo de felicidade, porém, exige que nos eduquemos, convenientemente, habilitando-nos à posse imorredoura da herança divina.
            Olvidemos o desperdício da energia, os caprichos da infância espiritual e cresçamos, para ser com o Pai, os tutores de nós mesmo.

Fonte: Livro “VINHA DE LUZ” - EMMANUEL - Psicografado Por FRANCISCO C. XAVIER - 10º. Edição - Editora FEB - Rio de Janeiro – 1982.

                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

sábado, 12 de outubro de 2019

- MENSAGEM PARA O DIA 28 DE JUNHO.


Mensagens do Mês de Junho Dia: 28

                  “O malicioso é doente da visão.”

ALBINO TEIXEIRA.
                       
                        FORTALEZA.
                       
“Sabendo que a tribulação produz fortaleza”. – Paulo. (ROMANOS, 5:3.)
           
Quereis fortaleza? Não vos esquiveis à tempestade.
            Muita gente pretende robustecer-se ao preço de rogativas para evitar o serviço áspero. Chegada a preciosa oportunidade de testemunhar a fé, internam-se os crentes, de maneira geral, pelos caminhos largos da fuga, acreditando-se em segurança. Entretanto, mais dia menos dia, surge a ocasião dolorosa em que abrem falência de si mesmos.
            Julgam-se, então, perseguidos e abandonados.
Semelhantes impressões, todavia, nascem da ausência de preparo interno.
            Esquecem-se os imprevidentes de que a tempestade possui certas funções regeneradoras e educativas que é imprescindível não menosprezar.
            A tribulação é atormenta das almas. Ninguém deveria olvidar-lhe os benefícios.
            Quando a verdade brilhar, no caminho das criaturas, ver-se-á que obstáculos e sofrimentos não representam espantalho para os homens, mas sim quadros preciosos de lições sublimes que os aprendizes sinceros nunca podem esquecer.
            Que seria da criança sem experiência? Que será do espírito sem a necessidade?
            Aflições, dificuldades e lutas são forças que compelem à dilatação de poder, ao alargamento de caminho.
            É necessário que o homem apesar das rajadas aparentemente destruidoras do destino, se conserva de pé, desassombradamente, marchando, firme, ao encontro dos sagrados objetivos da vida. Nova luz lhe felicitará, então, a esfera íntima, conduzindo-o, desde a Terra, à gloriosa ressurreição no plano espiritual.
            Escutemos as palavras de Paulo e vivamo-las! Ai daqueles que se deitarem sob a tempestade! Os detritos projetados do monte pelas correntes do aguaceiro poderão sufocá-los, arrastando-os para fundo do abismo.

Fonte: Livro “VINHA DE LUZ” - EMMANUEL - Psicografado Por FRANCISCO C. XAVIER - 10º. Edição - Editora FEB - Rio de Janeiro – 1982.

                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

- MENSAGEM PARA MEDITAR. - N º.324. - CONCERNENTES AO ESPIRITISMO. - 9 DE OUTUBRO DE 1961. - AUTO-DE-FÉ EM BARCELONA.- ALLAN KARDEC.


CONCERNENTES AO ESPIRITISMO.

Manuscrito composto com especial cuidado por Allan Kardec e do qual nenhum capítulo fora ainda publicado.

                         9 de outubro de 1861

  AUTO-DE-FÉ EM BARCELONA

Esta data ficará assinalada nos anais do Espiritismo, por motivo do auto-de-fé praticado com os livros espíritas em Barcelona. Eis aqui um extrato da ata da execução:
“Neste dia, nove de outubro de mil oitocentos e sessenta e um, às dez horas e meia da manhã, na esplanada da cidade de Barcelona, no local onde são executados os criminosos condenados ao derradeiro suplício e por ordem do bispo desta cidade, foram queimados trezentos volumes e brochuras sobre o Espiritismo, a saber: O Livro dos Espíritos, por Allan Kardec, etc.”
Os principais jornais da Espanha deram conta minuciosa do fato, que os órgãos da imprensa liberal do país muito justamente profligaram. É de notar-se que na França os periódicos liberais se limitaram a mencioná-lo sem comentários. O próprio Século, tão ardoroso em estigmatizaros abusos do poder e os menores atos de intolerância doclero, não achou uma palavra de reprovação para esse ato digno da Idade Média. Alguns jornais da pequena imprensa acharam mesmo no caso motivo para risota. Pondo de parte o que diz respeito à crença, havia ali uma questão de princípio, de direito internacional, que interessava a todo o mundo, sobre a qual não teriam tão levianamente guardado silêncio, se se tratasse de certas outras obras. Eles não se furtam de censuras, quando está em causa a simples exigência de uma estampilha para venda de um livro materialista; ora, o restaurar a Inquisição as suas fogueiras com a solenidade de outrora, às portas da França, apresentava bem maior gravidade. Por que, então, semelhante indiferença?
É que estava em jogo uma doutrina a cujos progressos a incredulidade assiste com pavor. Reivindicar justiça para ela fora consagrar-lhe o direito à proteção da autoridade e aumentar-lhe o crédito. Seja como for, o auto-de-fé em Barcelona não deixou de produzir o esperado efeito, pela repercussão que teve na Espanha, onde contribuiu fortemente para propagar as idéias espíritas. (Veja-se a Revista Espírita de novembro de 1861, pág. 321.)
O acontecimento abriu ensejo a muitas comunicações da parte dos Espíritos. A que se segue foi dada espontaneamente na Sociedade de Paris, a 19 de outubro, quando regressei de Bordéus.
“Fazia-se mister alguma coisa que chocasse com violência certos Espíritos encarnados, para que se decidissem a ocupar-se com essa grande doutrina, que há de regenerar o mundo. Nada, para isto, se faz inutilmente na Terra e nós que inspiramos o auto-de-fé em Barcelona, bem sabíamos que, procedendo assim, forçávamos um grande passo para frente. Esse fato brutal, inaudito nos tempos atuais, se consumou tendo por fim chamar a atenção dos jornalistasque se mantinham indiferentes diante dá agitação profunda que abalava as cidades e os centros espíritas. Eles deixavam que falassem e fizessem o que bem entendessem; mas, obstinavam-se em passar por surdos e respondiam com o mutismo ao desejo de propaganda dos adeptos do Espiritismo. De bom ou mau grado, hoje falam dele; uns, comprovando o histórico do fato de Barcelona; outros, desmentindo-o, ensejaram uma polêmica que dará volta ao mundo, de grande proveito para o Espiritismo. Essa a razão por que a retaguarda da Inquisição fez hoje o seu último auto-de-fé. É que assim o quisemos.” Um Espírito1

NOTA — De Barcelona enviaram-me uma aquarela feita in locopor um artista distinto, representando a cena do auto-de-fé. Mandei fazer do quadro uma redução fotográfica. Possuo também um pouco de cinza apanhada na fogueira, onde se encontram fragmentos ainda legíveis de folhas queimadas. Conservei-os numa urna de cristal. 2

1 Segundo a Revue Spirite, novembro-1861, p. 325, a mensagem seria de Saint Dominique (São Domingos). Nota da Editora (FEB) à 14ª edição, em 1975.
2 A Livraria espírita ainda os conserva. Nota da Editora (FEB) à 13ª edição, em 1973: Zêus Wantuil, no artigo “centenário de um auto-de-fé”, em Reformador de 1961, pp. 217/21, informa que a urna foi destruída pelos nazistas na 2ª Grande Guerra.

                                                                                  ALLAN KARDEC.

            Fonte: O Livro “OBRAS PÓSTUMAS”, - Allan Kardec –27 a. Edição. –Instituto de Difusão Espírita , - Araras, SP. – Maio 2012.

                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

quinta-feira, 10 de outubro de 2019

- MENSAGEM PARA O DIA 27 DE JUNHO.


Mensagens do Mês de Junho Dia: 27

“Conceder, às vezes, ainda inferioriza alguém. Repartir ela a todos.”

KELVIN VAN DINE.

                         QUEIXAS.           

            “Irmãos, não vos queixeis uns aos outros, para que não sejais condenados”. - (Tiago, 5:9)
           
            A queixa nunca resolveu problema de ordem evolutiva, entretanto, se os aprendizes do Evangelho somassem os minutos perdidos nesse falso sistema de desabafo, admirar-se-iam do volume de tempo perdido.
            Realmente, muitos trabalhadores valiosos não se referem a sofrimento e serviço, com espírito de repulsa à tarefa que lhes foi cometida.
            A amizade e a confiança sempre autorizam confidências; mesmo nesse particular, contudo, vale disciplinar a conversação.
            A palavra lamentosa desfigura muitos quadros nobres do caminho, além de anular grandes cotas de energia, improficuamente.
            O discípulo do Evangelho deveria, antes de qualquer alusão amargosa, tranqüilizar o mundo interno e perguntar a si mesmo: “Queixar por quê? não será esfera de luta o campo de aprendizado? acaso, não é a sombra que pede luz, a dor que reclama alívio? não é o mal que requisita o concurso do bem?”
            A queixa é um vício imperceptível que distrai pessoas bem intencionadas da execução do dever do justo.
            Existem obrigações pequeninas e milagrosas que, levadas a efeito, beneficiariam grupos inteiros; todavia, basta um momento de queixa para que sejam irremediavelmente esquecidas.
            Se alguém ou algum acontecimento te oferece ocasião ao concurso fraterno, faze o bem que puderes sem reparar a gratidão alheia e, por mais duro te pareça o serviço comum, aprende a cooperar com o Cristo, na solução das dificuldades.
            A queixa não atende à realização cristã, em parte alguma, e complica todos os problemas. Lembra-te de que se lhe deres a língua, conduzir-te-á à ociosidade, e, se lhe deres os ouvidos, te encaminhará à perturbação.

Fonte: Livro “VINHA DE LUZ” - EMMANUEL - Psicografado Por FRANCISCO C. XAVIER - 10º. Edição - Editora FEB - Rio de Janeiro – 1982.

                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

- MENSAGEM PARA O DIA 26 DE JUNHO.


Mensagens do Mês de Junho Dia: 26

“Verifique você: se guarda fidelidade aos compromissos assumidos.”

ANDRÉ LUIZ.
                                                                      
                        PARA ISTO.

            “Porque para isto sois chamados; pois também o Cristo padeceu por nós, deixando-nos exemplo”. – Pedro. (I Pedro, 2:21.)

            Elevada percentagem de crentes considera-se imune de todos os sofrimentos, porque, no conceito de grande parte daqueles que aceitam a fé cristã, entregar-se às fórmulas religiosas é subtrair-se à luta, candidatando-se à beatitude imperturbável.
            Na apreciação de muita gente, os oram não deveriam conhecer a dor.
            O socorro divino assemelhar-se-ia à proteção de um monarca terrestre, doador de favores seguindo as bajulações recebidas.
            A situação do aprendiz de Jesus do aprendiz de Jesus é, todavia, muito diversa.
            Os títulos do Cristo não são os da inatividade, com isenção de responsabilidade e esforço.
            Todos os chamados ao trabalho evangélico não podem esquecer as necessidades do serviço.
            O Mestre naturalmente precisa de companheiros que n’Ele confiem, mas não prescindirá dos que se revelem colaboradores fiéis de sua obra.
            Seria justo postar-se indefinidamente o devedor, ante a generosidade do credor, e confiando sempre, sem o mínimo sinal de solução ao débito adquirido?
            Não somente os homens vivem na lei de permuta.
            As Forças Divinas baseiam a movimentação do bem no mesmo princípio.
            O Mestre celestial ensina a todos, em verdade, as sublimes lições da vida; entretanto, não é razoável que todos os séculos assinalem nos bancos escolares da experiência humana os mesmos alunos preguiçosos e inquietos.
            É indispensável que as turmas de bons obreiros se dirijam às zonas de serviço, preparados para os testemunhos dos ensinamentos recebidos.
Simão Pedro sintetiza o trabalho dos cristãos de maneira magistral.
A afirmativa simples indica que os discípulos leais foram convocados a sofrer pelo bem.

Fonte: Livro “VINHA DE LUZ” - EMMANUEL - Psicografado Por FRANCISCO C. XAVIER - 10º. Edição - Editora FEB - Rio de Janeiro – 1982.

                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

- MENSAGEM PARA UNIFICAÇÃO DO ESPIRITISMO. - FRATERNIDADE NOS CENTROS ESPÍRITAS. - URBANO FERREIRA.

 FRATERNIDADE NOS CENTROS ESPÍRITAS.

                                                                    Urbano Ferreira.

            Centro, mas há falta deste sentimento no relacionamento dos trabalhadores entre si, ou entre os dirigentes. Uma instituição assim não consegue levar o consolo aos que sofrem, porque não tem muito o que oferecer.
            Por outro lado, não adianta aos trabalhadores serem fraternos entre si e não estenderem este sentimento aos freqüentadores.
            Recentemente, uma jovem nos revelou que passou alguns anos freqüentando um Centro Espírita, inclusive um grupo de estudos de mediunidade, sem ter sido alvo da atenção dos trabalhadores da Casa. Por motivos particulares, foi obrigada a afastar-se e teve a impressão de que sua ausência sequer foi notada. Apesar de terem o seu nome completo e endereço, jamais lhe telefonaram ou pediram notícias suas.
            Após passar pela Igreja Católica, onde continuou ignorada. Integrou-se numa Igreja presbiteriana, onde foi muito bem acolhida, passando a ser alvo de constante atenção dos seus membros. Foi a primeira vez que teve a sensação de ser valorizada por um grupo de religiosos.
            Sabemos que esta jovem poderá ter-se afastado do Centro Espírita por outras razões, até mesmo por alguma influenciarão espiritual nociva, mas, de qualquer modo, o fato nos convida à meditação. Além disso, sabemos, por outras fontes, que não há harmonia naquele Centro Espírita.
            É bom refletirmos no assunto e revisar nosso relacionamento com as pessoas que freqüentam as instituições espíritas e com os trabalhadores destas.
            Todo ser humano é sensível às manifestações de fraternidade, por menores que sejam. Cada Centro ou instituição assistencial espírita poderia ter uma equipe preparada para receber as pessoas que deles se aproximam em busca dos extraordinários recursos que o Espiritismo proporciona.
            Talvez seja para alertar os cristãos neste sentido que Jesus, em sua última reunião com os apóstolos, tenha afirmado que os seus discípulos seriam conhecidos por muito se amarem.

Fonte: Revista “O REFORMADOR” - No. 1861 - Abril de 1984.- Edição FEB.

                                   Rhedam. (mzgcar@gmail.com)

- MENSAGEM PARA OS JOVENS. - N º. 285. - EVANGELHO PARA A JUVENTUDE.- J. ALEXANDRE.


EVANGELHO PARA A JUVENTUDE.

                                         DEUS.
                                                                      
                                                               J. ALEXANDRE.

         “Não se turbe o vosso coração; crede em Deus, crede também em mim”. – Jesus. (João, 14:1.)

         No princípio, fomos politeístas.
         Os iniciados nas leis divinas auxiliavam a organizar o nosso sentimento religioso. Sabendo que éramos incapazes de entender a existência de um único Princípio Inteligente, ensinavam-nos a ver em cada departamento da Natureza a presença dum deus-parcial.

         Aceitamos, assim, pequenos deuses que respondiam pela precipitação de fenômenos naturais que escapavam de nossa compreensão.

         Um para a chuva, outro para a Primavera...

         O povo hebreu, com Moisés, vitalizou a idéia do deus único.

         Ao generalizar-se tal princípio, sem que pudéssemos sepultar as interpretações dos deuses regionais e parciais, buscamos atribuir ao Pai Eterno a configuração humana.

         Deus era um super-homem.

         Possuía virtudes e muitos de nossos defeitos.

         Era superior a nós por seus poderes, mas semelhante por seus poderes, mas semelhante por suas incontáveis paixões.

         O Espiritismo veio criar uma nova aurora.

         A primeira pergunta em “Livro dos Espíritos” liquida em definitivo a existência de Deus nas formas e limitações humanas:

         - Que é Deus?

         Ele não é um ser: é o princípio de todas as coisas.

         Sabemos que existe porque criou tudo o que não criamos.

         Deixamos, também, com o Espiritismo, de querer abranger o Infinito com nossas inquietações, porque Ele excede às nossas limitações espirituais do presente.

         Voltamo-nos para Jesus, por ser a maior expressão de virtudes a nosso alcance.

         Quanto ao Criador, já o designamos com carinho: Pai Eterno.

Fonte: O REFORMADOR. – No. 2. Fevereiro de 1974.

                        (RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)