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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

- MENSAGEM DE BEZERRA DE MENEZES. - N º. 033. - RELEMBRANDO BEZERRA DE MENEZES - II. - SILVIO BRITO SOARES.

MENSAGEM DE BEZERRA DE MENEZES. (CHICO XAVIER.)

                         RELEMBRANDO BEZERRA DE MENEZES - II.

                                            Autor : Silvio Brito Soares.

            Bezerra de Menezes era incapaz de ofender quem quer que fosse, preferindo sofrer a fazer os outros sofrerem; suportava, individualmente, todos os doestos, todas as críticas e comentários desfavoráveis à sua pessoa, e até insultos horríveis, chegando ao ponto de políticos despeitados, invejosos de seu prestígio no seio das massas populares e também das elites, usarem de baixos expedientes, fazendo publicar, em jornais inescrupulosos, desenhos nos quais esse homem de ilibada honestidade era apresentado como salteador de estradas.
            Era preciso, para tanto, possuir, como ele possuía, uma fé viva, ativa e produtiva, que não descoroçoa com coisa alguma, que nada teme; um amor fecundo, que espalha por toda a Terra a semente santa e a conduz a dar bons frutos; e aqui está para nós a maior dificuldade – estar de posse de uma abnegação completa, de um absoluto esquecimento das ofensas, de uma caridade do coração e dos lábios, que não só perde como ainda esqueça que tenha havido ofensa.
            Não obstante sua mansuetude e espírito fraternista, por excelência, pronta e decididamente saía à liça, como um leão, quando o Espiritismo era atacado, disposto a fazer bater em retirada o atacante, com as armas de sua inteligência, de sua dialética, de seus conhecimentos e de sua indômita coragem. Nessas lutas, pouco se lhe dava que seus contendores ocupassem altos postos na política ou na administração pública, que gozassem do maior prestígio dos poderosos. Colocava acima dos interesses pesoais a defesa do Espiritismo, desde que ela se fizesse necessária.
            Bezerra de Menezes, que também usava o pseudônimo de Max, foi um polemista no bom sentido, na melhor acepção da palavra, e discutia por que era o Espiritismo frontalmente atacado pelos seus opositores. Suas réplicas, porém, eram sempre vazadas em linguagem escorreita, embora candente por vezes, porque a verdade fere quase sempre aqueles que defendem idéias e concepções falsas, que honram a Deus com os lábios, ensinando doutrinas e mandamentos humanos.


                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

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