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segunda-feira, 22 de junho de 2015

- POEMAS ESPÍRITAS. - PARNASO DE ALÉM TÚMULO. - HORA EXTREMA. - AUTA DE SOUZA. (CHICO XAVIER.)

                               HORA EXTREMA.

                        Quando exalei meus últimos alentos
                        Nesse mundo de mágoas e de dores,
                        Senti meu ser fugindo aos amargores
                        Dos meus dias tristonhos, nevoentos.

                        A tortura dos últimos momentos
                        Era o fim dos meus sonhos promissores,
                        Do meu viver sem luz, sem paz, sem flores,
                        Que se extinguirá em atros sofrimentos.

                        Senti, porém, minhalma sofredora
                        Mergulhada nas brisas de uma aurora,
                        Sem as sombras da dor e da agonia...

                        Então parti, serena e jubilosa,
                        Em demanda da estrada esplendorosa
                        Que nos conduz às plagas da harmonia!

                                                                       - AUTA DE SOUZA.

            Nascida em 12 de setembro de 1876, em Macaíba, Rio Grande do Norte, desencarnou a 7 de fevereiro de 1901, portanto aos 24 anos, em Natal. Deixou um único livro, Horto, cuja primeira edição, prefaciada por Olavo Bilac, em outubro de 1899, apareceu em 1900 e se esgotou em três meses. A segunda edição feita em Paris, em 1910, traz uma biografia da Autora por H. Castriano,. Finalmente, teve uma terceira edição no Rio de janeiro, em 1936, prefaciada por Alceu de Amoroso Lima. Espírito melancólico, sofredor, muito místico. Seu estilo simples e triste se reproduz perfeitamente nestes versos Mediúnicos.

            Fonte: PARNASO DE ALÉM - TÚMULO - CÁRMEN CINIRA - Chico Xavier- Editora FEB. Rio de Janeiro RJ - 1935.


                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

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