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terça-feira, 23 de junho de 2015

- MENSAGEM DE BEZERRA DE MENEZES. - N º. 22. - A TODOS OS ESPÍRITAS! - BEZERRA DE MENEZES. (TÂNIA DE SOUZA LOPES.)

      MENSAGEM DE BEZERRA DE MENEZES.

                  A TODOS OS ESPÍRITAS!

              Filhos amados,
              Que a paz do Mestre envolva os corações e as consciências de todos vós!
            Saudamo-vos, a todos que laboram na seara do anjo Bendito do Senhor e aos que se ombreiam, lado a lado, no trabalho que não é de ninguém ou de nenhuma entidade particular, pois que todo que ele se inicia no fulcro amoroso do coração do Filho do Homem que, sob a égide do Criador, permitiu-nos aqui viéssemos, réprobos de um passado tenebroso, refazer, fio por fio, a teia de Penélope na tessitura da qual, por incúria e desmazelo, perdemos tanto tempo, preciosa dádiva do Pai no carreiro evolutivo de cada um de seus filhos.
            Compreendamos – todos os que a suprema bondade permitiu que aqui nos reuníssemos em torno do trabalho, na tarefa da difusão do Evangelho do Cristo, de que a humanidade carece cada vez mais em meio as suas atrozes dores, a fim de que ela possa atingir o estágio evolutivo ao qual a bondade divina a designou – que a tarefa conjunta é de máxima importância, mas importa não esqueçais de que grande é a responsabilidade individual de cada trabalhador. Utilizando-vos da pena e da palavra, colocai-vos no papel de arautos das verdade divina urge não esqueçais jamais que sois os responsáveis únicos pelas consequências de vossas letras e de vossos escritos; que cabe a vós, individualmente, a responsabilidade pela versão que derdes do Evangelho do Senhor e pela imagem que através dele formardes nas consciências de cada um que os ler. Não olvideis também que sois aquinhoados com uma nova luz, um novo amparo para os vossos labores. Que possais escudar-vos no conselho do Senhor, que vos advertiu da necessidade de vigiar e de orar onde quer que vos encontreis, em quais tarefa vos dediqueis. Espíritos falidos e falíveis, estais todos sujeitos às armadilhas do orgulho e das vaidades humanas, aos apelos da matéria em um mundo em que as correntes materialista quase que como abafam as legítimas flores divinas que desabrocham no seio de todo aquele que na humildade de sua oficina de trabalho se dedica com sinceridade ao labor no jardim perfumoso do Evangelho.
            Lembrai-vos companheiros amigos, que há necessidade urgentede que o Cristo fale por vossas penas, que as verdades imorredoura da Manjedoura transcendam de cada tarefa, de cada página e de cada palavra vossa no labor a que vos dedicais.
            Filhos, não podeis imaginar a responsabilidade que sobre vossos espíritos aira, pois que muito será pedido a quem muito foi dado. Que neste mundo de matéria e por ela ainda dominado, onde os sofrimentos morais e físicos se avolumam como derradeiro chamamento às ovelhas tresmalhadas do rebanho do Pai, fostes agraciados com a esperança trazida pela certeza nas vidas sucessivas que esclarecem vossas dores lembrando-vos, minto a minuto, que a cada um será dado segundo suas obras; aclara-vos o pensamento e a certeza de que todos vivemos sob o império da lei de causa e efeito e que seu autor , o Pai que tudo prove e de quem tudo promana, não dá ma pedra ao filho que le pede um pão; marca-vos a fronte o sinal do Cristo e mostrar-vos que tendes n’alma a necessidade de perdoar, de amar e de trabalhar em prol da difusão do Evangelho do Senhor.
            Com todo isso n’alma e com a certeza de que Ele, o Senhor dos Espíritos, vos acompanha e vos ampara em cada passo que derdes na consecução dos objetivos do Pai na Terra podeis considerar-vos privilegiados. Em um mundo que naufraga, tendes uma canoa singela; na escuridão em que teima em reinar, tendes vela humilde e vos garantir tênue luz. Não deixeis, todavia, que as vagas do orgulho humano venham fazer soçobrar vossa canoa; não permitais que o vento da vaidade e do egoísmo apague a chama humílima, pois sereis culpados pela perda, pelo descaminho de cada alma que não puder abrigar-se ou guiar-se pelas vossas canoas ou vela, porque as deixastes destruir e apagar.
            Não olvideis que outrora fostes náufragos em meio a tempestades humanas e qe graças à bondade do Pai achastes quem vos abrigasse, quem iluminasse vossos passos no difícil inicio da caminhada pelo caminho estreito. Sempre que sentirdes as bestas feras dos maus sentimentos que ainda residem em nós todos atacarem vossas individualidade, refugiai-vos na prece, na união com o Pai a fim de vencerdes a vós próprios, pois que após isto o mundo e suas iniquidades também serão dominados por vós.
            Orai, companheiros e amigos, a fim de cada palavra, escrita ou falada, possa converter-se em uma página viva do muito que o Evangelho do Senhor pode fazer por vossos espíritos rebeldes. Lembrai antes de tudo que uma vontade suprema rege os orbes do Universo, que sem a sua permissão nada se faz e que deste modo vos tornais permissionários do Seu amor neste mudo de expiação e provas, cujas reforma se iniciará no seio de cada lar, de cada oficina, de cada entidade civil ou religiosa que se curvar humildemente às vontades do Pai amoroso e bom.
            Que a paz do Filho e o amor do Pai envolvam a todos vós.
            Vosso servo,

                                                           BEZERRA DE MENEZES.

            (Página psicografada pela médium Tânia de Souza Lopes, durante o VII CBJEE, na Federação Espírita Brasileira, no Rio de Janeiro, RJ – Reunião Pública de 16 de novembro de 1979.)


            Fonte: - O Reformador – Ano 98 – Março, 1980 – N º. 1.812. – Pág. 10 – F.E.B.

                                            RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

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