APOIO FRATERNO.
O VÍCIO DE FUMAR E SUAS CONSEQUÊNCIAS FUTURAS VIII.
Pergunta — Ainda
temos lido, alhures, que mesmo Rudyard Kipling, o insigne autor do maravilhoso
poema “Se”, além de ser fumante inveterado, costumava dizer que “um bom
charuto, mesmo que dure só meia hora, nos envolve em fumaça inigualável”. Não
vos parece digno de considerações que cérebros tão talentosos tenham o fumo em
tão boa conta?
Ramatís — Embora tal conceito possa ter partido de um espírito tão inteligente quanto
o era Kipling, nem por isso deixa de existir visível contradição entre o homem
inspirado, que escreveu o admirável poema “Se”, e o homem comum que, amoldado
às circunstâncias do mundo, no entanto elogiou o fumo! É bem grande a diferença
do estado de espírito do homem que compôs o inesquecível poema
“Se”, comparado com o do “homem carne” que, depois, louva o suposto
prazer concedido pela “inigualável” fumaça nociva de um charuto. O próprio
conteúdo filosófico de seu poema é uma afirmação de que o homem verdadeiro é
aquele que se liberta completamente das convenções do mundo, da mentalidade
acanhada e viciada do povo, e sobre paira acima de todas as vicissitudes e
condicionamentos humanos.
Lembramos, por isso, a preciosa advertência de outro Espírito consagrado
no mundo, que foi Pedro, quando diz: “Porque todo aquele que é vencido é também
escravo daquele que o venceu”. Sem dúvida, aquele que é vencido pelo fumo
obviamente dele também será servo.
Fonte: Livro
FISIOLOGIA DA ALMA. – RAMATIS. – Psicografado pelo Médium HERCILIO MAES. – 15 ª
edição. – Editora do Conhecimento – Limeira, SP. – Ano 2010.
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