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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

- PROBLEMAS DE DROGAS COM FAMILIARES OU AMIGOS? - PROCURE O NAR-ANON. - No. 20. - O QUE O NAR-ANON FEZ POR MIM!



                           “O QUE O NAR-ANON FÊZ POR MIM!”

       “Para escapar de ver o que fizemos de errado ao outro, cheios de ressentimentos focamos o que o outro nos fez de errado”.          
                                                 (Doze Passos e Doze Tradições do NAR-ANON.)

     Nascido num lar com princípios éticos, morais, sociais e religiosos, que formam o caráter de membros de uma sociedade hioderna, sempre procuramos cumprir os compromissos e obrigações acordados dentro da honestidade e da justiça.
     Mas, a vida nos ofereceu oportunidades impar de aprendizados e experiências para a nossa evolução como homem. Por onde andamos caminhamos pautado nos ensinamentos do berço familiar, seguimos o nosso caminho com passos certos e muitas vezes com alguns passos em falso, erramos, mas, nunca ferimos a integridade física e moral de quem quer que seja sempre fomos os únicos prejudicados pelas nossas decisões irracionais e inconscientes.
       Foi-nos ensinado a diferença entre o bem e o mal, entre o bom e o ruim. Com esses princípios gravados no consciente, levamos a nossa vida.
     A partir dessas convenções criadas pela sociologia, aplicamos em nossas vidas, e conscientemente, julgávamos atitudes de outras pessoas contrária aos nossos princípios, como maldade, crime, muitas vezes contra si mesmo. Àqueles que dentro do conhecimento que tínhamos, agiam para melhorar a evolução humana principalmente a sua, dizíamos, esse é bom. 
    Aqueles que se diferenciavam com seu defeitos de caráter, da grande maioria da sociedade, cometendo crimes, muitos contra inocentes cidadãos, destruindo famílias, com vícios de todos os tipos, derrogando as leis de Deus e dos homens, usufruindo benefícios próprios com certa facilidade (criminosas), tachávamos como marginais, pois viviam a margens das Leis, dos costumes e da regular realidade vivida por aqueles que diante dos nosso olhos se mostravam éticos, justos e honrados.
      O que fazíamos, vestíamos a Toga de juízes, perfeitos, corajosos, honrados e declarávamos a nossa sentença para todos àqueles que viviam desse modo, na nossa concepção eles eram desajustados, marginais, criminosos, deveriam ser excluídos do convívio social.
        Porque agíamos assim?
       Porque desconhecíamos essa situação desagradável, doentia, que muitas famílias viviam, nós não vivíamos esta realidade. Dentro do nosso egoísmo, do nosso orgulho, da nossa vaidade, criamos uma aura de imunidade, pensávamos isso jamais acontecerá com nenhum dos nossos familiares.
    Com experiência de vida, desde a infância trabalhei muito para conseguir suprir as minhas necessidades. Encontrei uma companheira, com a qual formamos uma família. Vieram os filhos, dois meninos e duas meninas. Um devolvemos para Deus.
     Com muito esforço do casal, criamos os filhos, dando-lhes o necessários e algum supérfluo quando possível. Transmitimos a todos eles igualmente os princípios ético-morais que recebemos dos nossos pais, educando-os, com as virtudes e responsabilidades do trabalho, do respeito, da honestidade.
   Mas, na época em que vivemos, há uma confusão entre educação e informação, Educação é a evolução do caráter através de princípios psíquico, filosófico, social. Instrução é o desenvolvimento mental da pessoa através de um aprendizado escolar, qualificando-a com aptidão e capacidade para se desenvolver em uma área específica. 
  Encontraremos seres educados com um baixo nível de escolaridade, e outros com um desenvolvimento invejável em suas áreas específicas, porém, com baixíssimo nível de educação ética e moral.
     Nos dias de hoje, há uma corrente de néscios pensadores, irresponsáveis, que tentam desvirtuar a população com o argumento de uma normalidade geral, para os novos costumes praticados, antes eram reprovados pela sociedade habituada a viver uma vida regrada. Esses mesmos intelectuais dizem que todos podem agir livremente, na época do tudo pode.
    Não somos hipócritas, sabemos que os desvios de caráter sempre existiram em todos os segmentos da sociedade, que eram acobertados por influências sociais, políticas, religiosas e econômicas. Mas a grande maioria sabia que a responsabilidade de atos, defeitos e vícios do caráter prejudicaria muito os membros de uma família.
   Porque a família, foi, é e será a primeira escola. Um autor desconhecido disse-nos: "Saibam que, quando os pais são inseguros, transmitem os seus medos a seus filhos. Tentam evitar que eles sofram o que temem, mergulham na super proteção. Com isso impedem seu desenvolvimento, tolham seu amadurecimento, tornando-os incapazes e fracos". 
  Os pais são os espelhos dos filhos em todas as circunstâncias. Somos responsáveis pelo desenvolvimento educacional, familiar, intelectual, religioso, social, e profissional dos nossos descendentes. Dentro do desenvolvimento normal, conforme a idade cronológica da existência, esperando o tempo e a idade certa para ensiná-los. Porém, não somos responsáveis pelos seus desvios de caráter por qualquer que sejam as causas. 
   Quando temos filhos incapacitados por doenças de nascença ou adquiridas, temos o dever de socorrê-los e auxiliá-los em sua existência, oferecendo oportunidades que possam eles mesmos, se desenvolverem dentro das suas capacidades inatas.
    Mas, nunca devemos nos sentir culpados por atos por eles praticados que fugiram das nossas orientações éticas e morais mesmo que tenhamos exemplificado errado, distorcendo os ensinamentos verbais que proferimos. A teoria e prática se completam. Quando na prática distorcemos o que ensinamos, confundimos a aqueles a quem nos dirigimos e com isso damos-lhes oportunidades para fazer o que fazemos.
    Muitas dessas informações educativas são consideradas ultrapassadas, a moda é outra. Os filhos não podem ser repreendidos, ou levar umas palmadas na bunda por prejudica o desenvolvimento da criança, responsabilidades só podem assumir após os dezesseis anos, a criança têm que brincar. Na escola que é a extensão do lar as professores nem sequer podem exigir respeito, que os expertes em educação e pedagogia, levam os professores às autoridades competentes. 
    As leis não permitem cobrar os resultados da instrução oferecida na sala de aula. È impossível para um professor ajudar na formação do caráter de uma criança ou jovem, pois, as regras a serem cumpridas estimulam a preguiça, a incompetência, o desrespeito dos alunos, desmoralizando os professores, os auxiliares direto dos pais. Esses, por sua vez acabam perdendo a motivação do seu trabalho de educar e instruir os homens do amanhã.
   Desatentos das influências inferiores e negativas do mundo, que gratuitamente adentram as nossas casas, influenciando a liberalidade dos costumes, está é a máscara que vestimos com o nome de liberdade. Somos livres para agirmos conforme os nossos desejos, porém com responsabilidade. Essa liberdade tem limites para nós, que vai até a onde começa os nossos deveres e obrigações para com os outros seres humanos e com a sociedade. 
    Hoje, pais e professores se debatem com suas técnicas e experiências numa luta inglória, pois, a mídia oferece cigarro como símbolo de desportista, bebida com símbolo de diversão, alegria e status, sensualidade com símbolo de beleza, prostituindo meninas muito jovens com o adágio do amor (sexo) livre, remédios são oferecidos por pessoas influentes que brincam de faz de conta com a nossa saúde, para uso em tratamentos sem recomendação especializada, esquecendo a ética e o respeito ao profissional qualificado (os médicos), que conhece os seus efeitos colaterais, muitos causam dependência química, principalmente os recomendados para emagrecimento. 
    Nas diversões familiares, assistimos filmes brutais, violentos, que instigam a coragem dos jovens e pessoas de mente fraca a demonstrarem suas valentia diante de crianças e idosos indefesos, covardemente, através de agressões insanas, às vezes para com os próprios familiares, que receosos se inibem, permitindo assim o afloramento de um marginal, que pode perder-se em vícios, assaltos, roubos, morte, em corridas de automóveis desenfreadas em lugares públicos, colocando em risco a sua e a vida de outros, ferindo e matando pessoas. 
    Outros filmes mostram o dia-a-dia no suicido programado por eles mesmos, através do uso de substâncias prejudiciais ao seu organismo (drogas e bebidas). No final de duas horas de diversão cinematográficas, ou teatrais, dirigidas por mentes doentias, que enriquecem os seus bolsos através desses ensinamentos gratuitos, ludibriando dessa forma os pais e a sociedade com um divertimento. E nós aplaudimos consentido que assistam e até estimulando, sugerindo algum filme que tenha nos impressionado.
     Nos desenhos infantis, para os meninos, não existe mais a pureza e ingenuidade dos personagem, ou de animais, agora os heróis infantis defendem-se ou salvam as pessoas agredindo e matando os contendores. 
   Nos desenhos para as meninas aprimoram-se os trejeitos sensuais, os mesmos das musas inspiradoras, artistas, modelos, as musicas não falam em poemas líricos, de romance e da beleza natural da vida, é só droga, palavrão, sexo e violência. A adolescência não conhece Machado de Assis, Olavo Bilac, José de Alencar, mas conhecem todos os atores de filmes e novelas das televisões, que vendem fantasias, de roupas, utensílios e costumes pessoais, irreais, para mentes envolvidas em sentimentos, excluindo da sua vida o uso da razão, para avaliarem o que lhes é de melhor.
      Se perguntarem quem foi Tiradentes, vamos ouvir, foi um Dentista trouxa que se enforcou, por um ideal... Assim por diante.
     O pior é que os pais de boa vontade e os professores dedicados são os excluídos da vida moderna, pois são taxados de intransigentes, irresponsáveis, tolos, são os culpados, pois, seus métodos estão ultrapassados. Pagam por constrangimentos desnecessários diante das atitudes dos nossos filhos, muitas vezes avalizadas por nós. Estamos semeando a deteriorização moral dos nossos familiares.
     Os Pais precisam trabalhar doze horas por dia para sustentar os filhos, para cumprirem os compromissos assumidos diante do “P. S.”, para educá-los e instruí-los. Os professores com o mesmo problema na sua família são tachados de incompetentes, incapazes, preguiçosos. Isto ocorre em todos os níveis da sociedade, desde o mais pobre, onde encontramos a carapaça de se fazerem de vítima, no abonado a vestimenta da máscara da impunidade e do poder das autoridades para com eles.
        Aqui, abro um parêntese, para homenagear duas pessoas e uma eterna professora, que muito me ensinaram; aos meus pais que educaram a mim e ao meu irmão, que no primeiro dia de aula, nos chamaram e disseram: - “não se esqueçam a escola é continuidade do nosso lar, e, a professora representa a mim e a sua mãe, tudo o que aprenderam em casa pratiquem na escola, se forem mal educados lá, responderão pelos seus atos aqui”. 
        E a minha primeira professora que com muito amor e paciência me ensinou o ABC, dizendo-me: - “dentro de sua cabeça, o cérebro é cheio de gavetinhas, que preencherão uma a uma, tudo o que aprenderem, por isso procurem apreender só coisas boas e justas, que não os prejudiquem em suas vidas, pois, assim transferirão os resultados à humanidade. Que O Poder Superior, abençoe-Os a onde estiverem. Por onde andei, sempre, pautei nos princípios que aprendi.

                                     Muito agradecido.


      Sou o Carlos, mais um Nar-Anon em recuperação.


                                                   RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

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