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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

- HISTÓRIA ESPIRITUAL DO BRASIL. - No. 24. - BRASIL, CORAÇÃO DO MUNDO, PÁTRIA DO EVANGELHO. - A INDEPENDÊNCIA. - HUMBERTO DE CAMPOS. (IRMÃO X. - CHICO XAVIER.)


                                               A INDEPENDÊNCIA

Em todas as partes fervilhavam os ideais de liberdade, porém , era no Rio de Janeiro o cérebro do país. Os mensageiros espirituais agiam sobre todos os elementos, preparando o final o trabalho da independência, através de processos pacíficos.
Os patriotas, viam em D. Pedro a figura do libertador da pátria. O Príncipe, porém hesitava, devido as tradições e os laços de família.
Os cariocas sabendo das ordens da corte de Lisboa, para o regresso à Portugal de D. Pedro,a 9 de janeiro de 1822, levam um baixo assinado contendo mais de oito mil assinaturas é levado pelo Senado da Câmara, D. Pedro diante da população, sente a influência benéfica de Ismael e colaboradores, inspirando-o a completar o trabalho da emancipação da Pátria do Evangelho, recordando simultaneamente as palavras do pai na sua despedida. Depois angustiosa expectativa , o povo recebia através de José Clemente Pereira a promessa formal do príncipe que ficaria no Brasil, contra todas as determinações das Cortes de Lisboa, para o bem geral e para a felicidade da nação. estava proclamada a independência do Brasil, com a sua audaciosa desobediência às determinações da metrópole portuguesa.
O Rio de janeiro enche-se de alegria e esperança. Mas as tropas fiéis a corte portuguesa, resolvem normalizar a situação, ameaço abrir luta contra os brasileiros, para cumprir as ordens recebidas em Lisboa . Jorge de Avilez, comandante da divisão , a 11 de janeiro de 1822, ocupa o morro do Castelo. Ameaçado de bombardeio o povo carioca, os milicianos, incorporam-se as tropas brasileiras e reúnem-se no campo de Santana. O perigo iminente faz tremer o coração fraterno da cidade. O auxílio do Alto, com propósitos de paz, evitaram maré de ruína e sangue. Ismael , acode a suplica das mães , e entra nas fortificações de Avilez e lhe faz sentir o caráter odioso das suas ameaças à população. O chefe português , sem um tiro, obedeceu à intimação do Príncipe D. Pedro,capitulando a 13 de janeiro do mesmo ano, e retirando-se com as suas tropas para a outra margem da Guanabara, até poder regressar para Lisboa.
Os patriotas, só pensavam na reorganização política do Brasil. Todas as câmaras e núcleos se dirigiam a D. Pedro, em termos econômicos, louvando-lhe a generosidade  e exaltando-lhe os méritos. Os homens influentes, a frente José Bonifácio, como a expressão culminante dos Andradas, auxilia o príncipe, sugerindo-lhe medidas e providências necessárias. José Bonifácio foi feito Ministro do reino do Brasil e dos Negócios Estrangeiros. Adota as medidas políticas que a situação exigia, inspirando , com êxito o príncipe regente nos seus delicados encargos de governo.
Gonçalves Ledo, Frei Sampaio e José Clemente Pereira, paladinos da imprensa , foram grandes propulsores do movimento de opinião, concentrando as energias nacionais para a suprema afirmação da liberdade da pátria. Porém, está ação fazia sentir desde as Minas gerais até o Rio Grande do Sul, porem havia resistência desde a Bahia até o Amazonas, devido a predominância dos portugueses. O governo resolve contratar as tropas mercenárias de Lorde Cochrane, o cavaleiro andante da liberdade da América Latina. Muitas lutas ocorrem nas costas baianas, e verdadeiros sacrifícios se impões aos mensageiros de Ismael, que se multiplicam em todos os setores, com objetivo de conciliar seus irmãos encarnados, dentro da harmonia e da paz, sempre preservando a unidade territorial do Brasil, para que não se fragmentasse o coração geográfico do mundo.
José Bonifácio, aconselha D. Pedro uma viagem a Minas Gerais, para a unificação do sentimento geral da independência e serenar a luta dos partidarismos. Em seguida outra viagem com os mesmos objetivos para São Paulo. É recebido com entusiasmo e alegria  e com generosa hospitalidade, pelos bandeirantes, que sempre caminham na vanguarda  da emancipação, enquanto há musica, e flores nos teatros e ruas paulistas, o invisível reúne no Colégio de Piratininga. Ismael,dirige o conclave espiritual, que deixa irradiar luz misericordiosa em seu coração. Ali encotram-se heróis das lutas maranhenses e pernambucanas, mineiros e paulistas, ouvindo-lhe a palavra cheia de ponderação e de ensinamentos. O mensageiro de Jesus sentenciou:
- A independência do Brasil, meus irmãos, já se encontra definitivamente proclamada. Desde 1808, ninguém poderia negar ou retirar esta liberdade. Consolidou-se a emancipação da Pátria do Evangelho, porém , com fatos verificados nestes últimos dias e, para não quebrarmos os costumes terrenos, escolhemos agora uma data que assinale aos pósteros essa liberdade indestrutível.
Dirigindo-se à Tiradentes rematou:
- Nosso irmão, martirizado pela causa, acompanhará D. Pedro de volta ao Rio, e ainda na terra generosa de São Paulo, auxiliará o seu coração no grito supremo da liberdade. Uniremos assim as duas oficinas (SP-MG) responsáveis pelo progresso da pátria. Este grito que saiu das montanhas e deverá encontrar aqui o seu eco realizador. Todos nós, aqui reunidos, elevemos o nosso coração em prece para Deus, pelo Brasil. Das paredes do Colégio de Piratininga , saiu um vibração nova de fraternidade e de amor.
Tiradentes acompanhou D. Pedro, de volta ao Rio de Janeiro. Um correio leva ao conhecimento do príncipe regente, novas imposições das Cortes de Lisboa e ali, as margens do Ipiranga, quando ninguém contava com essa última declaração, ele deixa escapar o grito de “Independência ou Morte!”, sem suspeitar de que era dócil instrumento de um emissário invisível, que velava pela grandeza da pátria. Eis o por que, 7 de setembro de 1822, ser o Dia da Pátria, pois a Independência já havia sido proclamada a 1 de agosto de 1822.


                                              RHEDAM.( rhedam@gmail.com.)

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