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quinta-feira, 31 de março de 2011

A ARTE DE VIVER COM... CONFIANÇA. Nº. 8.

                                   A ARTE DE VIVER COM...
                                               - Confiança,...
            Hoje o homem hioderno sente receio em expressar esse sentimento para com o seu semelhante, pois, há o interesse escuso de algumas pessoas. Sofremos desenganos, frustrações, daqueles a quem depositamos a nossa confiança.
            Uma Senhora conheceu uma nova amiga, criou uma situação inusitada, colocou-a num pedestal, intocável, o tempo passou a convivência fluía normalmente, certo dia, um motivo qualquer da amiga feriu a confiança nela depositada. Ela sentiu-se ferida, machucada, não podia acreditar que um fato banal poderia estragar uma amizade leal e confiável. O tempo passou, descobriu por si mesma, o seu erro era maior, pois, colocará a amiga numa redoma de perfeição da qual a outra nunca quis estar. Sentiu que a companheira era falível, podia errar como ela, esse motivo não era suficiente para deixar de confiá-la.
            Muitas vezes nos sentimos intocáveis, perfeitos, criamos imagens que na realidade não existem, elas nos desagradam, ferem o nosso orgulho, nos achamos atacados, sem sabermos quais as razões que as levaram a agir desse modo.
            A confiança deve ser natural e recíproca dentro do possível, mantendo os princípios éticos e morais reivindicados pela sociedade, às vezes o nosso egocentrismo fala mais alto, julgamo-nos injustiçados pelas atitudes delas, verificando a nossa consciência, veremos até onde vão os nossos direitos e começam os nossos deveres num relacionamento.
            Numa atitude íntima, nos colocamos como vítima da situação, deixando-nos numa posição inferior diante daqueles que nos deram motivos para desconfiarmos.
            No relacionamento entre pessoas, deve prevalecer o bom senso, devemos por nossa vez mantermos um equilíbrio, como a balança de pratos em que agulha na vertical mostra o ponto real e fiel entre os pratos.           
            As perspectivas que criamos para com alguém, como se fosse o mais perfeito ser da Terra, nos deixam vulneráveis a qualquer contrariedade provocada por ele, ferindo os nossos sentimentos. Lembro-me de um Professor, que sempre dizia: - “a confiança é bom para que dê, e não para quem a recebe”. Por isso vocês devem confiar sempre, até que alguém lhes prove o contrário.
            Quando recebemos a confiança de alguém, aumenta a nossa auto-estima, nos sentimos úteis e responsáveis, podemos compará-la a um tesouro que ganhamos e que somos responsáveis enquanto existirmos, ou, até que nos coloquem em prova diante da crença em nós depositada. O ato de confiar é um ato espontâneo, livre, sem qualquer imposição de situações e circunstâncias.
            O Poder Superior confia em nós e dá-nos responsabilidade, fazemos parte do Universo, do Cosmos, que espera que façamos a nossa parte. Ele também confia nos animais, nas plantas e em toda Natureza, que agem em benefício da Humanidade. A confiança d’Ele, é imensa, deseja que respeitemo-la, confiando nos nossos semelhantes, embora existam fatores que possam interferir nesse ato. Se o homem não confiar no próprio homem será um autômato, um ser maquinalmente manipulado, teleguiado por controle remoto, com isso ele deixará de ser homem.
            Ele confia em nós; confiemos em nós, e, n’Ele também.

                                                                             RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

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