Powered By Blogger

segunda-feira, 9 de maio de 2016

- POEMAS ESPÍRITAS. - PARNASO DE ALÉM TÚMULO. - VERSOS. - CASIMIRO CUNHA. (CHICO XAVIER.)



                                      VERSOS.

Vivi na mansão das sombras,
Desterrado;
Na noite das trevas densas,
Sepultado.

Entrei no sepulcro escuro,
Nascendo;
E dele fugi feliz,
Morrendo.

É que a vida material
É a prisão,
Onde a alma é encarcerada
Na aflição;

E a vida da alma é a nossa
Liberdade,
Onde as luzes recebemos      
Da Verdade.

Casimiro Cunha

POETA vassourense, nasceu aos 14 de abril de 1880 e desencarnou em 1914. Pobre, ao demais espírita confesso, não teve maior projeção no cenáculo literário do seu tempo, mau grado à suavidade da sua musa e inatos talentos literários. Há, na sua existência terrena, uma triste particularidade a assinalar, qual a de haver perdido uma vista aos 14 anos, por acidente, para de todo cegar da outra aos 16. Órfão de pai aos 7 anos, apenas freqüentou escolas primárias. Era um espírito jovial e forte no infortúnio, que ele sabia aproveitar no enobrecimento da sua fé. Se tivesse tido maior cultura, atingiria as maiores culminâncias do firmamento literário.

            Fonte: PARNASO DE ALÉM - TÚMULO - CÁRMEN CINIRA - Chico Xavier- Editora FEB. Rio de Janeiro RJ - 1935.

                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

Nenhum comentário:

Postar um comentário