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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

VIDA E OBRA DE BEZERRA DE MENEZES. - N º. 80. - 68 º. PARTE. - SILVIO BRITO SOARES.

 VIDA E OBRA DE BEZERRA DE MENEZES.

            68 º.     Tendo desencarnado paupérrimo, a família de Bezerra ficou completamente desamparada, razão por que, num gesto espontâneo e muito significativo, como bem esclareceu Zêus Wantuil, através da biografia que fez, de Quintino Bocayuva, inserta em Reformador de setembro de 1962, “foi organizada na sede da Casa-Máter uma Comissão Central que se encarregaria de angariar e receber donativos destinados a assegurar o abrigo e a subsistência da família do “Médico dos Pobres”, Lima e Cirne foi quem presidiu à reunião convocada para esse fim, tendo por secretários Leopoldo Cirne e Carlos Torres Rangel, verificando-se a presença de cerca de oitenta pessoas, entre as quais Quintino”, e acrescentou mais esse valoroso companheiro: “que na época (setembro de 1887) em que Bezerra de Menezes, sob o pseudônimo de Max, iniciava a publicação de uma série de artigos doutrinários espíritas, em O Paiz, estava esse jornal sob a direção de Quintino Bocayuva, e não só era periódico de maior tiragem no Brasil, senão também o único jornal que dava lustres à imprensa brasileira”, e que “Quintino, Inteligência esclarecida e superior, viu-se atraído por aqueles assuntos esflorados por Bezerra e que tomavam atenção de tantos homens ilustres disseminados pelo mundo. Com aquele tolerância e independência que sempre caracterizaram as suas ações, pôs-se a ler os brilhantes artigos estampados em O Paiz, daí nascendo a simpatia dele, Quintino, para com a Doutrina Espírita e os próprios adeptos dela”.
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Fonte: - Livro “VIDA E OBRA DE BEZERRA DE MENEZES”, - SILVIO BRITO SOARES – 4 ª. Edição – Editora FEB. – Rio de Janeiro, RJ. – Agosto de 1978.


                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

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