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terça-feira, 26 de agosto de 2014

- ROTEIRO DE INICIAÇÃO AO ESTUDO DO ESPIRITISMO. - AULA N º. 17. - MÉDIUM E MEDIUNIDADE. - ANEXO N º. 112. - CONVERSAÇÕES TELEPÁTICAS. - ODILON FERNANDES. (CARLOS A. BACCELLI.)

             CONVERSAÇÕES TELEPÁTICAS.

            “11. Aquele a quem um Espírito aparece, poderia iniciar uma conversação com ele?

            Perfeitamente, e é mesmo que se deve sempre fazer wm semelhante caso, perguntando ao Espírito quem é, o que deseja e o que se pode fazer para ser-lhe útil. Se o Espírito é infeliz e sofredor, a comiseração que se lhe testemunha o alivia; se é um Espírito benévolo, pode vir com a intenção de dar bons conselhos”. (cap. VI item 100)

            Nem sempre os Espíritos podem aparecer tangível aos olhos dos homens. Este tipo de aparição é mesmo muito raro e, para acontecer, necessita de certas difíceis de reunir. Provocar uma aparição e sustentá-la por alguns minutos não é fácil; caso contrário, contam-se aos milhares os Espíritos que desejariam se mostrar aos encarnados, buscando despertá-los para as realidades da vida além-túmulo.
            Seria mesmo um verdadeiro caos se os Espíritos pudessem aparecer aos homens à sua vontade; ao invés de um intercâmbio, teríamos uma “guerra” entre os dois mundos...
            Entretanto, se os desencarnados não conseguem tangibilizar-se diante dos homens com a freqüência desejada, nada os impede de, mentalmente, influenciá-los de forma constante; se não logram aparecer com a sua forma delineada, a ponto de serem identificados por seus traços característicos, podem entabular longas conversações telepáticas com as pessoas, revelando quem são, como são e quais as suas intenções.
            Para que o fenômeno dos diálogos telepáticos entre encarnados e desencarnados aconteça, alguns pontos devem ser observados. Em primeiro lugar, é preciso que haja uma sintonia alicerçada na confiança. Basta que a pessoa creia ser vítima de uma alucinação para que a conversação mental entabulada seja interrompida.
            Como devemos desenvolver o costume de “escutar” os próprios pensamentos e, para tanto, o silêncio interior se torna indispensável, podemos e devemos, sem disto fazer um hábito pernicioso para nós e para os outros, tentar “ouvir” os Espírito que domiciliados nas diferentes dimensões da Vida, procuram entrar em contato conosco.
            A tentação, a que o Cristo se referiu, nada mais é do que um assédio de pensamentos infelizes, nos ataques que nos são desferidos pelos nossos desafetos em nossas próprias fraquezas.
            Por que, em contrapartida, se assim podemos nos expressar, não podemos sofrer a “tentação do bem”, ou seja, a influência salutar das idéias de quantos se interessam pelo nosso progresso espiritual?!
            Os Espíritos “conversam” com os homens muito mais do que se crê. É indispensável que as pessoas se tornem conscientes disto, a fim de não se transformarem tanto em joguetes da influenciação espiritual que, por estratégia, deseja manter-se no anonimato...
            Para se “ouvir” os Espíritos com proveito, o momento da oração é, sem dúvida, o mais indicado, pois a prece sincera atrai a presença dos que se interessam mais particularmente pela felicidade daqueles que assistem.
            Além da sintonia alicerçada na confiança na confiança e da oração, o que deseja entabular diálogos com o Mundo Invisível carece de possuir discernimento, afim de que saiba separar o joio do trigo... Como no adverte João na sua epístola: “Meus bem-amados, não acrediteis em todos os Espíritos, mas experimentai se os Espíritos são de Deus...” Também na Erraticidade existem muitos lobos com pele de ovelhas...
            Tudo precisa ser submetido ao crivo da razão, porque os Espíritos engenhosos na arte de enganar, podem, inclusive, transfigurar-se nas pessoas que amamos. Escrevendo aos Coríntios, em sua 2ª epístola, Paulo fala com clareza que “o próprio Satanás se transforma em anjo de luz.”
            Num quinto procedimento, aconselharíamos aos interessados nas conversações mentais com o Além, a vigilância. Ante a aparição telepática de um Espírito, os médiuns não devem ainda desconsiderar a vibração de que esse mesmo Espírito seja portador; porque, se pode ocultar seus reais propósitos, ninguém consegue transmitir paz carregando ódio no coração... A vibração de um Espírito amigo é sempre agradável e proporciona segurança, ao passo que a emitida por um mal intencionado é das mais pesadas e desconfortantes.

Fonte: Livro Mediunidade e Evangelho - Odilon Fernandes (Espírito) Psicografado por Carlos A. Baccelli - 6o. Edição - Editora Instituto de Difusão Espírita - Araras - SP – Janeiro/2008..


                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

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