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terça-feira, 22 de maio de 2012

- ARQUIVOS ESPIRITUAIS DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL. - No. 1. HERMÍNIO C. DE MIRANDA.


            ARQUIVOS ESPIRITUAIS DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL.

            Há algumas semanas, todas as quartas feiras escrevemos e transcrevemos fatos históricos de autores espíritas e de espíritos desencarnados, sobre a “HISTÓRIA ESPIRITUAL DO BRASIL”, nesse blog: “A ARTE DE VIVER COM...”.
            “Todos os fatos que foram aqui relatados, foram retirados dos escritos do livro BRASIL CORAÇÃO DO MUNDO PÁTRIA DO EVANGELHO” Editora “FEB“, sendo o autor espiritual HUMBERTO DE CAMPOS, que nos legou esses conhecimentos através da psicografia do médium FRANCISCO CANDIDO XAVIER, e aqui expressamos nosso preito de gratidão a ambos.

            Porém, hoje e nas próximas semanas vamos abrir um parêntese, e expor a magnífica exposição do autor Hermínio C. Miranda, no capítulo um, do seu livro “REENCARNAÇÃO E IMORTALIDADE”, da Editora FEB, denominado de “ARQUIVOS ESPIRITUAIS DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL.

            O autor exprime os seus conhecimentos conceituando sobre “HISTORIOGRAFIA” e “HISTORIOLOGIA”.
            A primeira, “HISTORIOGRAFIA”, nos diz ele: - É A ARTE de escrever a história, descrever os acontecimentos que se desenrolaram ao longo do tempo no plano humano.
            A segunda, “HISTORIOLOGIA” é a filosofia da História, isto é, à maneira de analisar e interpretar os acontecimentos.
            Segundo o autor, existem duas correntes distintas dos historiadores, quanto à posição particular em relação à origem dos fatos na historiologia, conforme adotam os seus princípios a filosofia da História.
            A corrente materialista, que nega a interferência divina na História, e do outro lado os historiadores que vêem no traçado geral da História, a marca sutil e poderosa de Deus. Ainda nos informa que, entre esses dois extremos, há muitas nuanças pessoais de caráter misto.
            Como o autor pertence ao segundo grupo, vamos expor aqui o resultado do seu estudo e pesquisa na filosofia da História descrita no livro de Humberto de Campos “BRASIL, CORAÇÃO DO MUNDO PATRIA DO EVANGELHO”.

            Hermínio C. Miranda, nos elucida brilhantemente dizendo:
            - Ao que nos informa Humberto - Espírito, as cruzadas haviam confundido as lições do Evangelho “ensangüentando todas as bandeiras do mundo cristão”. Era preciso começar tudo de novo. Assim, no último quartel do século XIV, decidiu Jesus confiar à gente que viria compor o poro brasileiro a tarefa do reerguimento da mensagem de amor que ele pregava na Palestina. Como nos parece longos e pacientes os caminhos e os métodos daqueles que, muito acima de nós, estão fora do alcance do tempo... O minucioso planejamento começa com a movimentação do primeiro tarefeiro. Jesus chama Helil, “encarregado dos problemas sociológicos da Terra”, e lhe atribui a primeira etapa do gigantesco trabalho. Já no fim do século, em 1394, renasce em Portugal, filho de D. João I e de D. Filipa de Lancaster. Chamou-se de Henrique, o infante de Sagres, e foi o primeiro a sonhar e pôr em prática os planos de expansão mundial do pequeno e valioso reinado português. Mas, quem foi Helil no Passado?
            Ao editar o livro de Humberto, a FEB esclarece, em nota ao pé da página 25, que o autor espiritual preferiu a forma árabe Helil em vez da hebraica Hilel, mais usada.
            A Enciclopédia Britânica informa que Hilel viveu entre o ano 70 antes do Cristo e o ano 10 de nossa era. Foi, assim, quase contemporâneo de Jesus e membro eminente do Sanhedrin. Seu espírito há muito devia estar ligado ao do Mestre, porque seus ensinamentos são notadamente coincidentes com os do Cristo: “O que for desagradável para ti, não faças ao teu próximo, nisto se resume toda a Lei; tudo o mais não passa de comentário”. “Não julgues o teu semelhante antes de te colocares em seu lugar”.
            Hilel foi um dos mais eminentes rabis do seu tempo, conhecido e amado pela sua tolerância, caridade e humildade. Tornou-se príncipe (“nasi”) do Sanhedrin. Atribui-se a ele a criação das sete regras que formaram a base da hermenêutica rabínica.
            Esse foi o homem que Jesus escolheu para o primeiro impulso à civilização brasileira. Lançadas as bases do programa de expansão mundial na Escola de Sagres, o antigo rabi recolheu-se novamente ao mundo espiritual e de lá continuou sua ativa colaboração, agora invisível, mas não menos ativa. Quando Cabral parte do Tejo em busca das Índias lendárias são aproveitados “todos os seus ascendentes mediúnicos. As noites de Cabral são povoadas de sonhos sobrenaturais e, insensivelmente, as caravelas inquietas cedem ao impulso de uma orientação imperceptível”.
            Descoberto o Brasil, Helil se preocupa. A terra é grande e rica demais e pode despertar a cobiça das nações poderosas. Jesus o tranqüiliza, dizendo que “as injunções políticas terão nela atividades secundárias”, porque o sinal da fraternidade universal estaria presente na sua história. Quanto ao receio da conquista, “as potências imperialistas da Terra esbarrarão sempre nas suas claridades divinas e nas suas ciclópicas realizações”.
            E foi assim que o Brasil gigantesco, riquíssimo, presa aparentemente fácil para a pilhagem mundial, pois apenas tinha na sua defesa o minúsculo Portugal, atravessou os séculos sem perder uma fração do seu imenso território com oito mil quilômetros de costa aberta para o mar.
            Em seguida, Jesus atribui a Ismael a guarda “dos patrimônios imortais que constituem a Terra do Cruzeiro”. Alguns emissários de confiança das forças espirituais são enviados à reencarnação no Brasil: Anchieta, Nóbrega, Bartolomeu dos Mártires. O primeiro voltaria depois, na notável personalidade de frei Fabiano de Cristo, para trazer, mais uma vez, o clarão do seu espírito sereno, envolto nas doces luzes da humildade e do serviço ao próximo. É curioso observar que, tanto na primeira vez como na segunda, nasce em Portugal, mas seu espírito tem a irrestível intuição de servir o Brasil. Diz Humberto que a vida como Fabiano constitui “a última pedra que faltava na sua coroa de apostolo da imortalidade”.
            Muitos desses vultos se repetem na história do Brasil. Estácio de Sá, por exemplo, que fundou e defendeu a “muy heróica e leal” cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, como diziam as antigas crônicas, voltou aqui de outras vezes, como assegura Humberto. “Ainda há poucos anos - prossegue o autor espiritual - podia ser encontrada (a personalidade de Estácio de Sá) na figura do grande benemérito do Rio de Janeiro, que foi Osvaldo Cruz”. Talvez desejasse salvar muitas vidas humanas - e o conseguiu - para repor as que, nos combates pela defesa do Rio, teve de permitir que se eliminassem.

            Aqui finda a primeira parte do trabalho do Hermínio C. Miranda, da filosofia da História do Brasil Coração do Mundo, Pátria do Evangelho.


            Fonte: Livro “REENCARNAÇÃO E IMORTALIDADE” - Autor Hermínio C. Miranda - 1 a. Edição - Editora FEB - Rio de Janeiro, RJ - 1976..


                                     RHEDAM.(rhedam@gmail.com)

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