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quinta-feira, 16 de novembro de 2017

- POEMAS ESPÍRITAS. PARNASO DE ALÉM TÚMULO. - SONETO. CRUZ E SOUZA. (CHICO XAVIER.)



                                  SONETO

Nos labirintos dessa eternidade
Que nós vivemos luminosa e pura,
A alma vive na intérmina procura
Do filão de ouro da felicidade.

Quanto mais sofre, tanto mais se apura
No pensamento excelso da Verdade,
Vendo na auréola da Imortalidade
A alvorada risonha da ventura.

E ao fim de cada noite tormentosa,
Que é a existência na prova dolorosa,
Canta e vibra num dia de bonança.

Em torno da Verdade a alma gravita
Buscando a Perfeição pura, infinita,
Nessa jornada eterna da Esperança.

Cruz e Souza

CATARINENSE. Funcionário público, encarnou em 1861 e desprendeu-se em 1898, no Estado de Minas. Poeta de emotividade delicada, soube, mercê de um simbolismo inconfundível, marcar sua individualidade literária. Sua vida foi toda dores.

            Fonte: PARNASO DE ALÉM - TÚMULO - AUTORES DIVERSOS. - Chico Xavier- Editora FEB. Rio de Janeiro RJ - 1935.

                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

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