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quinta-feira, 28 de maio de 2015

- ESTUDANDO O LIVRO DOS MÉDIUNS. - SEGUNDA PARTE. - CAPÍTULO V. - MANIFESTAÇÕES FÍSICAS ESPONTÂNEAS. - FENÔMENOS DE TRANSPORTE. - ITEM N º. 99. - ALLAN KARDEC.

              O LIVRO DOS MÉDIUNS.

                              SEGUNDA PARTE.

                                     CAPÍTULO V.

  MANIFESTAÇÕES FÍSICAS ESPONTÂNEAS.

            FENÔMENOS DE TRANSPORTE.

99. Continuação... Este fenômeno oferece uma particularidade bastante singular, e é que certos médiuns não obtém senão no estado sonambúlico, e isso se explica facilmente. Há, no sonambulismo, um desprendimento natural, uma espécie de isolamento do Espírito e do perispírito, que deve facilitar a combinação dos fluidos necessários. Tal é o caso dos transportes, dos quais fomos testemunha. As questões seguintes foram endereçadas ao Espírito que os havia produzido, mas suas respostas, por vezes, de sua insuficiência; nós as submetemos ao Espírito Erasto, muito mais esclarecido do ponto de vista teórico, e que as completou com observações muito judiciosas. Um é o artesão, o outro o sábio, e a própria comparação dessas duas inteligências é um estudo instrutivo, porque prova que não basta ser Espírito para tudo compreender.
            18. Como introduzistes esses objetos, outro dia, pois o quarto estava fechado?
Fi-los entrarem comigo, envolvidos, por assim dizer, na minha substância;quanto a vos dizer mais, isso não é explicável. 
            19. Como fizestes para tornar visíveis esses objetos que estavam invisíveis um instante antes?
            Retirei a matéria que os envolvia.

            Nota de Erasto. Não é a matéria, propriamente dita, que os envolve, mas um fluido tomado metade do perispírito do médium, metade do Espírito que opera.

            20. (A Erasto). Um objeto pode ser transportado num lugar perfeitamente fechado, em uma palavra, O Espírito pode espiritualizar um objeto material, de maneira que possa penetrar a matéria?
            Esta questão é complexa. Para os objetos transportados, o Espírito pode torná-los invisíveis, mas não penetráveis; não pode romper a agregação da matéria, o que seria a destruição do objeto. Tornando invisível esse objeto, pode transportá-lo quando quiser, e não apartar-se dele senão no momento conveniente para fazê-lo aparecer. Ocorre de outra forma para aqueles que nós o compomos; como não introduzimos senão os elementos da matéria e como esses elementos são essencialmente penetráveis; e como penetramos, nós mesmos, e atravessamos os corpos mais condensados, com tanta facilidade como os raios solares atravessamos as vidraças, podemos perfeitamente dizer que introduzimos o objeto num lugar, por mais fechado que seja; mas é somente neste caso.  

            Nota. Veja-se, adiante, para a teoria da formação espontânea dos objetos, o capítulo intitulado: Laboratório do mundo invisível.

            Fonte, Livro dos Médiuns, Allan Kardec, da 18º. edição, abril de 1991, do Instituto de Difusão Espírita de Araras, SP.                     


                                   RHEDAM.(mzgcar@gmail.com)

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