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sábado, 30 de junho de 2012

- PRECES ESPÍRITAS. - APOLOGIA DA PRECE. - ALFREDO MIGUEL. - SEGUNDA PARTE. - PROVAS CONCRETAS DA EFICIÊNCIA DA PRECE.- Nº. 1.


                                                     SEGUNDA PARTE.

                PROVAS CONCRETAS DA EFICIÊNCIA DA PRECE.

                                                                          1

                                   AÇÃO OBJETIVA DA PRECE.
                        PELA PRECE UM ESPÍRITO É ATRAÍDO ELIBERA UM PRISIONEIRO.
                        DADA COMOMORTA, A PRECE RESSUCITOU.
            SALVOS PELA AÇÃO DA PRECE O CAPITÃO RICKENBACKER E SEUS COMPANHEIROS PERDIDOS NO ATLANTICO.

            A eficiência da prece, julgamos que ficou teoricamente demonstrada nos capítulos precedentes que constituíram a primeira parte modestíssimo estudo.
            Resta-nos agora, para dar especial relevo a este assunto, extrair de fontes insuspeitáveis e apresentar ao leitor os testemunhos que falam indubitàvelmente da objetividade de sua ação.
            È verdade incontestável que a prece, quando praticada dentro por aí, abrindo-o nos das condições prescritas e, sobretudo, com fé e humildade de coração, reveste-se de uma influência, por assim dizer, miraculosa, de que há exemplos às centenas.
            Ilustremos o nosso acerto com alguns deles, apenas, para não nos alongarmos demasiado neste comentários.
            Constituindo o Novo testamento a regra de fé das religiões cristãs, havemos por começar nos “Atos dos Apóstolos”, onde se relatam os acontecimentos que se seguiram à morte de Jesus. Ponhamos sob os olhos o capítulo 12. Aí se descrevem os vexames por que vinham passando os membros do colégio apostólico por causa do seu ardor e desassombro na pregação da doutrina do Nazareno. Já alguns deles, por ordem do rei Herodes, haviam sido presos e maltratados, cabendo a pior sorte a Tiago, a quem o despótico monarca mandara passar o fio da espada. Ordenou igualmente violentas represálias contra Pedro, que a seguir foi metido na prisão e guardado por quatro escoltas de quatro soldados cada uma, que revezavam.
            Na casa de Maria, mãe de João, entretanto, os discípulos, congregados, à noite, “oravam com insistência a Deus por Pedro”, enquanto ele dormia entre dois soldados, acorrentado com duas cadeias e sentinelas à porta do quarto.
            A prova de que a prece daqueles corações ansiosos foram atendidas, decorre das circunstâncias especialíssima em que correu a libertação do prisioneiro. Tudo se passou assim: - Um Espírito Superior, (anjo na linguagem bíblica) por certo o próprio Guia Espiritual de Pedro penetra no ergástulo, cujo recinto se iluminava da sua luz, e, tocando-o, faz-lhe cair às algemas que o manietavam. Mandando-o calçar-se e cobrir-se com sua capa, o enviado espiritual conduz Pedro entre os sentinelas, momentaneamente subjugadas à sua ação magnética, alcança o porta que deita para a cidade, o qual se abre por si mesmo: e daí caminha por uma rua, até a extremidade da mesma, onde deixa em segurança o Apóstolo.
            Estava Pedro salvo da prisão, graças às orações que tantas almas em conjunto ergueram aos céus em seu favor!
            Pela prece, aliás, obrara ele, também, o seu “milagre” em Jope, fazendo voltar à vida a piedosa Dorcas. Conta-se o caso no capítulo nono, versículo 36 a 43 do mencionado livro dos Atos. Dorcas ou Tabita era uma discípula virtuosa do Senhor e, tendo-se anunciado o seu trespasse, muitos a prantearam, enquanto outros promoviam a vinda de Pedro, de outra localidade, para vê-la. Fazendo evacuar do recinto onde jazia a suporta morta todas as pessoas que a rodeavam, o velho Cefas ajoelhou-se e orou. Em seguida, chamando-a pelo nome mandou que Tabita se levantasse. E abrindo os olhos, sentou-se!
            Eí-la restituída à vida corporal por efeito da oração de um justo.
/           As letras bíblicas relacionam inúmeros casos do teor deste que acabamos de resumir. Porém temos que passar adiante e ocupar-nos de alguns outros, entre os muitos que vem descritos em publicações profanas ou se passaram com pobres mortais sema as virtudes e merecimento daquele grande vulto do Cristianismo.
            Dissemos que a prece dirigida a Deus no momento da aflição, quando a misera criatura se sente em toda a sua pequenez e impotência, é, via de regra, a mais eficaz. Se muitas vezes as nossas preces ficam sem respostas, é que aquilo que exoramos ao Onipotente nós podemos conseguir pelo nosso próprio esforço. O que o homem pode fazer Deus não o fará por ele, é claro. Naturalmente não era esse o caso do capitão Eddie Rickenbacker e seus companheiros, caídos no mar, de uma “fortaleza Voadora”, na última Grande Guerra. Perdidos durante três semanas no Pacifico, nada eles podiam obter, nem de si mesmos, e nem dos homens. Só de Deus era lícito esperar o recurso para a sua sobrevivência e salvação, como de fato verificaram. Então aconteceu certo dia, que estavam a desfalecer de sede, e nessa ocasião virão uma nuvem de chuva passar a um quarto de milha da frágil embarcação onde viviam sua tragédia. Oh, tanta água potável, lá longe, e eles tão sedentos! Nisto, o inesperado, o assombroso, aconteceu. Sem que mudasse a direção das correntes aéreas, no entanto, a nuvem parou subitamente e, “com majestosa deliberação”, movimentou-se em direção à jangada. “Um meteorologista" – escreve o tenente Whitaker, que se encontrava entre os náufragos – naturalmente tentaria explicar o fenômeno, dizendo que se tratava de correntes cruzadas; nós, porém, ficamos satisfeitos, simplesmente em vê-l movimentar-se em nossa direção, depois que tínhamos feito a nossa prece.

Fonte: Livro Apologia da Prece - autor Alfredo Miguel - 2 a. Edição - Livraria Espírita “Alvorada” Editora - Salvador Bahia - 1972. 

                                   RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

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