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segunda-feira, 30 de abril de 2012

- GOTAS EVANGÉLICAS. - ESTUDANDO O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO. - ALLAN KARDEC. - INTRODUÇÃO 2. - PRIMEIRA PARTE.



                            Para facilitar o estudo do capítulo II da introdução dividimos em oito partes, que serão divulgadas semanalmente.

           INTRODUÇÃO. - 2.

 AUTORIDADE DA DOUTRINA ESPÍRITA.

        CONTROLE UNIVERSAL DOS ENSINAMENTOS DOS ESPÍRITOS. 

Se a Doutrina Espírita fosse uma criação puramente humana, só se teria por garantia as luzes dos que a criaram. Acontece que ninguém na Terra poderia ter a pretensão de possuir sozinho a verdade absoluta. Se os Espíritos que revelaram a Doutrina Espírita se manifestassem a um único homem, nada lhe garantiria a origem, pois seria preciso acreditar na palavra daquele que dissesse ter recebido deles os ensinamentos. Admitindo-se uma perfeita sinceridade, poderia ele convencer uma perfeitamente as pessoas do seu meio, poderia ter seguidores, mas jamais chegaria a reunir todo mundo.
Deus quis que a nova revelação chegasse aos homens por um meio mais rápido e mais autêntico. Por isso encarregou os Espíritos de leva-lo de um pólo a outro, manifestando-se em todos os lugares, sem dar a ninguém o exclusivo privilégio de ouvir suas palavras. Um homem pode ser iludido, pode iludir-se a si mesmo, mas não pode enganar milhões de pessoas que vêem e ouvem a mesma coisa. Isto é uma garantia para cada um e para todos. Aliás, se pode fazer desaparecer um homem, mas não se pode fazer desaparecer multidões; podem-se queimar livros, mas não se podem queimar Espíritos. Acontece que, queimando todos os livros, a fonte da doutrina Espírita não seria atingida, pois ela não está na Terra: surge de todos os lugares, e qualquer pessoa pode beber nessa fonte. Se faltarem os homens para propagá-la, haverá sempre os Espíritos, que alcançam todo o mundo e aos quais ninguém pode atingir, e, em vista disso, os próprios Espíritos fazem a divulgação do espiritismo, com a ajuda de incontáveis médiuns que surgem de todos os lados. Se houvesse um único intérprete, por mais favorecido que fosse, o Espiritismo mal seria conhecido; e o próprio interprete, independente a qualquer classe que pertencesse, seria motivo de desconfiança por parte de muitas pessoas. Nem todas as nações o aceitariam, enquanto os Espíritos, comunicando-se em todos os lugares, com todas as pessoas, todas as seitas e todos os grupos, são aceitos por todos. O Espiritismo não tem nacionalidade, independe de cultos particulares, não é imposto por nenhuma classe social, pois qualquer um pode receber instruções de seus parentes e amigos de além-túmulo. Era preciso que assim fosse para que todos os homens se sentissem convocados à fraternidade. Se não fosse ponto sobre um terreno neutro, ele teria alimentado as desavenças ao invés de abrandá-las.

Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec - 3a. Edição - Editora Petit - São Paulo, SP - 2000.


                                          RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

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