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domingo, 25 de março de 2012

- ROTEIRO DE INICIAÇÃO AO ESTUDO DO ESPIRITISMO. - AULA No. 17. - MÉDIUNS E MEDIUNIDADE. - ANEXO No. 29, - ÁRVORES DA VIDA. - EMMANUEL. (CHICO XAVIER.)


         ÁRVORES HUMANAS.

O texto evangélico, ante a luz da Doutrina Espírita, não se refere aos médiuns categorizando-os por fachos ou estrelas, anjos ou santos.

Com muita propriedade, reporta-se a eles como sendo árvores frutíferas.

É sabemos, à saciedade, que árvores produzem segundo a própria espécie.

Não vivem sem irrigação e sem adubo; entretanto, o excesso de uma e outro pode perde-lãs.

Em verdade, não prescindem do cuidado e do carinho de cultivadores atentos; contudo, se obrigam a tolerar vento e chuva, canícula e tempestade.

São abençoados por ninhos e melodias de pássaros amigos; todavia, suportam pragas que por vezes lhe carcomem as forças e pancadas de criaturas irresponsáveis que lhes furtam lascas e flores.

Registram a gratidão das almas boas que lhe recolhem o favor e a unidade, mas agüentam o assalto de quantos lhes tomam o golpes de violência ramos e frutos.

E, conquanto estimáveis aos pomicultores, que lhes garantem a existência, são submetidas por eles mesmos à poda criteriosa e providencial, com vistas ao rendimento e melhoria de produção.

Assim também são os médiuns da Terra, postos no solo da experiência  para a extensão do bem de todos. E anotemos que, semelhantes às árvores preciosas, todos eles, por muito dignos, como sucede a qualquer criatura humana, se elevam em pensamento no rumo do Céu, conservando, porém, os próprios pés nas dificuldades e deficiências do chão.

EMMANUEL (CHICO XAVIER.)

Fonte: Livro “MEDIUNIDADE E SINTONIA” - EMMANUEL (Francisco C. Xavier.) - Editora CEU - São Paulo, SP. - 1986.


                                                 RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

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