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sábado, 18 de junho de 2011

- MÉDIUS E MEDIUNIDADE.

                                       MÉDIUNS E MEDIUNIDADE

           Uma das partes mais fascinantes do Espiritismo é, sem dúvida, a mediunidade. É um campo rico de problemas, onde o estudioso encontrará farto material para observação e Estudos.

           Não nos alongamos na técnica da mediunidade, a qual poderá ser facilmente estudada em livros especializados. Queremos aqui simplesmente chamar a atenção para os dois pontos seguintes:
1º. - A mediunidade não depende do Espiritismo.
2º. - Por que o Espiritismo usa a mediunidade.

            A mediunidade é um meio de comunicação; ela serve para que duas esferas, ou se quiserem, dois mundos se comuniquem entre si: o mundo ou esfera material habitado por nós e o mundo ou esfera espiritual habitado pelos espíritos.

           É um erro supor que o Espiritismo inventou a mediunidade. A mediunidade sempre existiu, uma vez que sempre existiram as duas esferas.

          As pessoas que usam a mediunidade chamam-se médiuns. Também os médiuns não são exclusividade do Espiritismo; deles sempre houve e se manifestam não somente no seio do Espiritismo, como também no seio de todas as outras religiões, no de todas as camadas sociais, entre ricos e entre pobres, entre crentes e descrentes, entre letrados e iletrados.

          A mediunidade é uma qualidade inerente ao espírito e não há ninguém privado dela. E assim, num sentido geral, todos nós encarnados somos médiuns.

          Entretanto, o grau de mediunidade varia de pessoa para pessoa: em algumas é acentuado, em outras menos, chegando a um mínimo imperceptível em grande número. Acontece que poucos sabem usar conscientemente a mediunidade; a esses poucos é que se dá, especificamente, o nome de médiuns.

          Médiuns, por conseguinte, são as pessoas que se dedicam com sinceridade e carinho ao intercambio entre os dois mundos, transmitindo-nos com mais facilidade as instruções e as explicações provindas dos desencarnados.

          Quando as pessoas que se dedicam às Belas Artes em geral, os escritores, os sábios, os religiosos, os benfeitores da humanidade, concretizam na Terra suas obras e seus ideais, recebem a inspiração necessária através da mediunidade de que são portadores. As grandes realizações humanas chegam à Terra, provindas dos planos superiores, pela mediunidade dos que estão aptos a entendê-las e executá-las.

           Sendo o Espiritismo uma religião que veio especialmente para demonstrar-nos a imortalidade da alma e a vida que passaremos a viver depois do fenômeno da morte, encontrou nos médiuns auxiliares preciosos para coadjuvá-lo nessa tarefa.

           Como os escafandristas que mergulham nos mares e de lá trazem notícias da vida submarina e mesmo tesouros que o fundo do mar guarda, assim o médium penetra na esfera espiritual e de lá traz informações valiosas acerca de nossa vida futura e lições importantes para vivermos nobremente enquanto formos encarnados.

            Médiuns e mediunidade não são privilégios do Espiritismo. O que acontece é que o Espiritismo sabe tirar todo o proveito possível da mediunidade, colocando-a a serviço da libertação da alma humana e descerrando-lhe horizontes espirituais ilimitados.

            Resumindo: através da mediunidade estudamos o mundo espiritual; vemos o estado em que lá vivem os desencarnados; conhecemos os resultados das ações que os desencarnados praticaram na terra; e como “homem prevenido vale por dois”, aprendemos a pautar nossa vida segundo as leis divinas consubstanciadas no Evangelho de Jesus, para evitarmos as péssimas conseqüências do desrespeito a essas leis.

            Longe de ser combatida ou ironizada, a mediunidade precisa ser carinhosamente estudada, por constituir luminoso caminho de progresso para humanidade.(2º)

             Fonte: 2º. AUTOR: Eliseu Rigonatti - O Espiritismo aplicado- Pág. 54 e 55 - Editora Pensamento - São Paulo- SP. 
                                                                           RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

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