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segunda-feira, 27 de maio de 2013

- MENSAGEM SOBRE A CRIANÇA. - N º. 75. - EDUCANDO NO LAR. - MOMENTO ATUAL. - JOAMAR ZANELINI NAZARETH.

                                   EDUCANDO NO LAR.

                                     MOMENTO ATUAL.


            Enfrentamos um momento atual na humanidade em que os valores morais sofrem constantes ataques da cultura materialista, sob pesada artilharia do imediatismo, do prazer egoístico.  Em lugar de aproximar-nos do sentimento elevado, caminhamos por vezes na direção do instinto grosseiro, esquecendo-nos da condição humana para aproximar-nos da animalidade, que se reflete em comportamentos desequilibrados, tais como: abusos diversos, desvio sexual-afetivos, aumentos de crimes de cunho sexual, obsessões, loucura, abandonos, abortos, separações, suicídios, desespero afetivo, prostituição, promiscuidade, degradação.
            Se avaliarmos amaneira pela qual se trata o tema, veremos imensa variação, polarizando-se, porém, duas formas que mais sobressaem:
a)      a primeira persiste no tabu, no preconceito e na negativa em discutir a nossa sexualidade. Muitos se defendem num falso puritanismo, tratando a questão como pecado ou sujeira, mostrando ignorância ou talvez, exteriorizando recalques e traumas pessoais, criando nas consciências chavões a fazerem com que milhões não saibam conhecer nem descobrir o próprio mundo íntimo, vivendo infelizes, carregando bloqueios, tabus, recriminando-se e negando a si mesmos a oportunidade de crescerem e desenvolverem as próprias aptidões e buscarem a felicidade afetiva, direito inalienável de todos os seres humanos;
b)      a segunda se prende a interesses financeiros muito fortes, explorando a sensualidade humana e levando as criaturas à viciação e ao abuso. Por isso encontramos nos programas de televisão, nos livros, nas artes, nas músicas, na publicidade, referências ao sexo com desrespeito e grosseria, um festival apelativo que, em vez de ajudar as pessoas a encontrarem a própria sexualidade, fazem com que apenas toquem na casca, aflorando sensações e paixões, desacompanhadas  de sentimentos mais profundos, transformando a criatura em alguém fútil, egoísta e leviano, utilizando-se do próprio corpo como mero objeto de prazer, descendo da condição humana para a nimal, onde o instinto substitui o sentimento.  

Fonte: Livro “UM DESAFIO CHAMADO FAMÍLIA” - autor Joamar Zanelini Nazareth - 3 a. Edição - Minas Editora - Araguari, MG - 2000.


                                   RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

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