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segunda-feira, 15 de abril de 2013

- O LIVRO DOS ESPÍRITOS. - DE 18 DE ABRIL DE 1857, a, 18 DE ABRIL DE 2013. – 156 ANOS ESPARGINDO LUZ AO PLANETA. - ALLAN KARDEC.



                                   O LIVRO DOS ESPÍRITOS.

 DE 18 DE ABRIL DE 1857, a, 18 DE ABRIL DE 2013.

– 156 ANOS ESPARGINDO LUZ AO PLANETA.

            Primeiro livro da codificação espírita, publicado em 18/4/1857. Através de perguntas feitas por Allan Kardec, devidamente respondidas pelos Espíritos, são apresentados os fundamentos do Espiritismo, calcados principalmente em revelações acerca de Deus, da criação do universo e dos elementos gerais do cosmo; o mundo dos Espíritos; as leis morais; as esperanças e consolações. Assim, contém a doutrina completa, ditada pelos próprios espíritos, versando sobre toda a filosofia e conseqüências morais do conhecimento da imortalidade da alma e da comunicabilidade dos Espíritos com o mundo dos encarnados. Revela ainda o destino do homem, a natureza dos Espíritos e os arcanos da vida além-túmulo, apontando uma nova aurora para a humanidade terrena. (1)

                                                                       *

                        - “Não indagues o passado. Construa o futuro”.

                                                                                              BATUÍRA.

            No Livro Terceiro de “O LIVRO DOS ESPÍRITOS”, no capítulo VIII quando Kardec aborda a “ Influência do Espiritismo sobre o Progresso”, obtém do espírito de Verdade respostas muito interessantes: Questiona o codificador:
            - “O Espiritismo se tornará uma crença popular ou ficará circunscrito a algumas pessoas?”
            - Certamente, ele se tornará uma crença popular, e marcará uma nova história da Humanidade, porque está na Natureza e é chegado o tempo em que ele deve tomar lugar entre os conhecimentos humanos. Entretanto, ele terá grandes lutas a sustentar,  mais ainda contra os interesse que contra a convicção, porque não é preciso dissimular que há gente interessada em combatê-lo, uns por amor-próprio, outros por causas inteiramente materiais. Mas os contraditores, achando-se mais e mais isolados, serão forçados a pensar como  todo o mundo, sob pena de se tornarem ridículos”.
            Sobre essa consideração, comenta Kardec: - As idéias não se transformam senão com o tempo, e jamais subitamente. Elas se enfraquece de geração a geração e a acabam por desaquecer, pouco a pouco, com aqueles que professam as idéias religiosas dos tempos pagãos. Entretanto, vários séculos depois do advento do Cristianismo, elas deixaram traços que só a completa renovação das raças pode apagar.
            Ocorrerá o mesmo com o Espiritismo; ele fez muito progresso, mas haverá ainda, durante duas ou três gerações, um fermento de incredulidade que só o tempo dissipará. Todavia, sua marcha será mais rápida que a do Cristianismo que lhe abre os caminhos e sobre o qual ele se apóia. O Cristianismo tinha de destruir; o Espiritismo só tem que edificar. Em especial em uma dentre as questões seguintes, um ponto esclarecedor: - “Não é para temer que o Espiritismo não possa triunfar da negligência dos homens e de seu apego às coisas materiais?” - “Seria conhecer bem pouco os homens se pensasse que uma causa qualquer pode os transformar como por encantamento. As idéias se modificam pouco a pouco seg8undos os indivíduos, e é preciso gerações para apagar completamente os traços dos velhos hábitos. A transformação não pode pois, se operar senão com o tempo, gradualmente, a pouco e pouco. A cada geração, uma parte do véu se dissipa; o Espiritismo veio rasgálo completamente. Mas, mesmo que não tivesse o efeito de corrigir um homem, de um só dos seus defeitos, e seria um passo que lhe teria feito dar, e por isso mesmo um grande bem, porque esse primeiro passo lhe tornaria outros mais fáceis. (2)

Fonte:
1.      O Livro Dos Espíritos - 54o. Edição - Editora LAKE - São Paulo, SP - 1994.

2. Manual e dicionário Básico de Espiritismo - Ariovaldo Caversan e Geziel Andrade - 2a. Edição - Editora e Gráfica do Interior / ABC do Interior.- Capivari, SP. Outubro de 1988.

                                   RHEDAM.(rhedam@gmail.com)

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