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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

- GOTAS EVANGÉLICAS. - ESTUDANDO O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO. - Capítulo I. - NÃO VIM DESTRUIR A LEI. - AS TRÊS REVELAÇÕES. - INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS. - A ERA NOVA. - Nº. 11. ALLAN KARDEC.



                                                         Capítulo I.

                                   NÃO VIM DESTRUIR A LEI.

                                        AS TRÊS REVELAÇÕES.

                                  INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS.

                                                       A ERA NOVA.

            11. Santo Agostinho é um dos maiores divulgadores do Espiritismo, ele se manifesta quase que por toda parte; a razão disso encontramos na vida desse grande filósofo cristão, que pertence a essa vigorosa falange dos Pais da Igreja, aos quais a cristandade deve seus mais sólidos alicerces. Como muitos, foi arrancado do paganismo, dizemos melhor, à impiedade mais profunda, pelo esplendor da verdade. Quando, em meio aos seus excessos, sentiu em sua alma essa vibração
Estranha que o chamava para si mesmo, e lhe fez compreender que a felicidade estava alhures e não nos prazeres enervantes e fugidios; quando, enfim, sobre sua estrada de Damasco também ouviu a voz santa lhe exclamar: Saulo, Saulo, porque me persegues? Ele exclamou: Meu Deus! Meu Deus! Perdoai-me, eu creio, eu sou cristão! Depois, então, tornou-se um dos mais firmes sustentáculos do Evangelho. Podem-se ler, nas confissões notáveis que nos deixou esse eminente Espírito, as palavras, ao mesmo tempo, características e proféticas, que pronunciou depois de ter perdido Santa Mônica: “Eu estou persuadido de que minha mãe voltará a me visitar e me dar conselhos, revelando-me o que nos espera na vida futura”. Que ensinamentos nessas palavras, e que previsão brilhante da futura doutrina! É por isso que, hoje, vendo chegada a hora para a divulgação da verdade que ele havia pressentido outrora, se fez dela o ardente propagador, e se multiplica, por assim dizer, para responder a todos aqueles que o chamam. (Erasto, discípulo de São Paulo, Paris, 1863).

            Nota: Santo Agostinho vem, pois, destruir aquilo que edificou? Seguramente que não; mas, como tantos outros, ele vê com os olhos do espírito o que não via como homem; sua alma liberta entrevê novas claridades e compreende o que não compreendia antes; novas idéias lhe revelaram o verdadeiro sentido de certas palavras sobre a Terra, julgava as coisas segundo os conhecimentos que possuía, mas, quando uma nova luz se fez para ele, pode julgá-las mais judiciosamente. Foi assim que mudou de idéia sobre sua crença concernente aos Espíritos íncubos e súcubos, sobre o anátema que havia lançado contra a teoria dos antípodas. Agora que o Cristianismo lhe aparece em toda a sua pureza, pode ele, sobre certos pontos, pensar diferentemente do que quando vivo, sem deixar de ser apóstolo cristão. Pode, sem renegar sua fé fazer-se o propagador do Espiritismo, porque nele Vê o cumprimento das coisas preditas. Proclamando-o, hoje, não faz senão nos conduzir a uma interpretação mais sã e mais lógica dos textos. Assim ocorre com outros Espíritos que se encontram em posição análoga.  

            Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec - 3a. Edição - Editora Petit - São Paulo, SP - 2000.

                                   RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

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