RESUMO
DE LIVROS ESPÍRITAS.
CHICO XAVIER PARA SEMPRE.
Márcia
Queiroz Silva Baccelli.
CAPÍTULO - VI. – O SOAR DOS TAMBORES..
Todos os povos estão voltados para o
Oriente Médio através dos meios de comunicação, acompanhando a ocupação do
Kuwait pelo Iraque. Apesar de todas as tentativas pela conquista da paz
mundial, com o desmoronamento da cortina de Ferro e do Muro de Berlim, o mundo
sente-se ameaçado com uma guerra de grandes proporções que se prepara no Golfo
Pérsico.
A ameaça que surge não vem do ar nem
do mar, mas tem a sua gênese em fatos históricos que remontam à antiguidade e
que vêm assinalando a dolorosa trajetória dos povos árabes e israelense.
Comentamos com Chico Xavier sobre
essa ameaça à paz e ele nos contou que, na verdade, esta luta se liga a um
passado longínquo. Ele se referiu à época em que Abraão era casado com sara. No
entanto, ela não podia ter filhos e, conseqüentemente, o problema de sua descendência
estava comprometido.
Reconhecendo que Abraão precisava
ter descendência, Sara, que era estéril, ofereceu sua escrava egípcia, de nome
Agar, para lhe dar filhos. Uma vez grávida a serva, Sara, enciumada, humilhou e
induziu Agar a fugir, a qual, todavia, se arrependeu e voltou. Nascido o filho,
Abraão chamou de Ismael. Anos depois, pela intervenção de emissários divinos,
Sara se tornou fértil e concebeu do marido o filho Isaque. Assim, satisfeita no
seu maior anseio, não tardou em exigir de Abraão a expulsão de Agar e de seu
filho, os quais passaram, então, a errar no deserto, vindo a ouvir a promessa
de Deus segundo a qual Ismael estava predestinado, como filho de Abraão, a
gerar um grande povo.
Realmente, o rapaz tornou-se um
bravo guerreiro do deserto e veio a se casar com uma moça egípcia, dando origem
aos ismaelitas, ou agarenos, isto é, aos povos árabes, que, corretamente ou
não, muito se orgulham de tal descendência. Foi daí que surgiu a rivalidade
entre irmãos árabes e israelenses, ambos herdeiros do patriarca Abraão por
outorga de Jeová ou ala, passando este sentimento de hostilidades de geração em
geração. (...)
Nenhum comentário:
Postar um comentário