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terça-feira, 22 de agosto de 2017

- POEMAS ESPÍRITAS. - PARNASO DE ALÉM TÚMULO.- BELEZA DA MORTE. - CRUZ E SOUZA. (CHICO XAVIER.)

                   BELEZA DA MORTE.

Há no estertor da morte uma beleza
Transcendente, ignota, luminosa.
Beleza sossegada e silenciosa,
Da Luz branca da Paz, trêmula e acesa.

É o augusto momento em que a alma, presa
Às cadeias da carne tenebrosa,
Abandona a prisão, dorida e ansiosa,
Sentindo a vida de outra natureza.

Um mistério divino há nesse instante,
No qual o corpo morre e a alma vibrante
Foge da noite das melancolias!

No silêncio de cada moribundo,
Há a promessa de vida em outro mundo,
Na mais sagrada das hierarquias.

Cruz e Souza

CATARINENSE. Funcionário público, encarnou em 1861 e desprendeu-se em 1898, no Estado de Minas. Poeta de emotividade delicada, soube, mercê de um simbolismo inconfundível, marcar sua individualidade literária. Sua vida foi toda dores.

            Fonte: PARNASO DE ALÉM - TÚMULO - AUTORES DIVERSOS. - Chico Xavier- Editora FEB. Rio de Janeiro RJ - 1935.

                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

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