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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

- ROTEIRO DE INICIAÇÃO AO ESTUDO DO ESPIRITISMO. - No. 17 - ANEXO - No. 8.

                                       I - MEDIUNIDADE.
 
              “Por que o Espírito livre não poderia se comunicar com O Espírito cativo, como o homem livre com o que está aprisionado?
              (O Livro dos Médiuns - Allan Kardec - IDE - Primeira Parte - Cap. I)

            Com a codificação Espírita, efetuada por Allan Kardec, a mediunidade passou a ser mais bem compreendida. Antes, os próprios médiuns não tinham esclarecimento sobre o fenômeno em que se observavam envolvidos. Agiam como meros instrumentos, não raro tornando-se joguetes de Espíritos infelizes.
             A partir dos estudos de Kardec, a compreensão da mediunidade tornou-se possível a todos os homens. Os médiuns passaram a atuar com conhecimento de causa. As barreiras existentes entre os mundos visível e invisível transformaram-se em pontes, interligando os dois planos da vida. Os Espíritos contavam agora com a parceria consciente dos sensitivos, superando enormes dificuldades no intercâmbio.
             Com esse trabalho conjunto, O Espiritismo pode expandir-se e houve, por assim dizer, uma maior integração entre a Terra e o Mundo Espiritual.
              Hoje, a mediunidade difundiu-se a tal ponto, que é impossível ao homem de bom-senso duvidar da sobrevivência da alma após a morte.
             Ser médium não é privilégio dos espíritas, de vez que esse sentido psíquico é inerente a todos e encontramos a mediunidade na base de tudo. A Bíblia é um repositório de fatos mediúnicos incontestes. Os gênios da Humanidade foram, antes de tudo, grandes medianeiros.
             Todavia a consciência espírita dota o médium de recursos mais amplos para o trabalho que lhe compete desenvolver para o bem comum. Eis a diferença fundamental entre um médium espírita e outro que não o seja. O médium espírita aprende a sintonizar com os Espíritos esclarecidos, evitando a problemática da obsessão, ao passo que o médium fora do conhecimento espírita atua sem o discernimento necessário, podendo tornar-se num foco de perturbação, conforme exemplos inumeráveis que a história registra.
             O médium espírita sabe que deve esforçar-se pela renovação íntima, e a mediunidade lhe é prestimosa auxiliar na senda do progresso espiritual.
              O médium espírita sabe, ainda, que a mediunidade se desenvolva a cada dia com desenvolvimento do Espírito e, por isso mesmo, procura cultivar a humildade e a disciplina no clima da oração e do trabalho, do estudo e da vigilância.
              Herdeiro da Fé Raciocinada, o médium espírita procura ser fiel à Verdade, trazendo sempre direcionado para a Luz o espelho dos próprios sentimentos, através do qual os pensamentos divinos se refletirão em benefício de todos, iluminando os que se demora nas sombras do fanatismo e da violência!
               A tendência da mediunidade é a generalizar-se ainda mais, no entanto, a tarefa de evangelização das almas está apenas começando. Um grande caminho está para ser percorrido.                    
              Que os médiuns presentemente a serviços na Doutrina Espírita não se distraiam, deixando-se empolgar pelas novidades parapsicológicas, ciência a cujo estudo procurei igualmente dedicar-me na Terra, mas porque o Espiritismo nos oferece um campo de trabalho vinculado ao Cristo, eu nos recomenda

               Fonte: Livro Mediunidade e Doutrina - Odilon Fernandes (Espírito) Psicografado por Carlos A. Baccelli - 1o. Edição - Editora Instituto de Difusão Espírita - Araras - SP - 1990.



                                                          RHEDAM. (rhedam@gmail.com)
dar de graça o que de graça recebemos.

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