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segunda-feira, 19 de março de 2018

- MENSAGEM PARA OS JOVENS. - N º. 232. - ESCLARECENDO AS DÚVIDAS DOS JOVENS! - Como saber, na comunicação, o que é de natureza anímica ou mediúnica? - REVISTA INFORMAÇÃO.

ESCLARECENDO AS DÚVIDAS DOS JOVENS!

Como saber, na comunicação, o que é de natureza anímica ou mediúnica?

            Como sabemos, a mediunidade implica numa predisposição do indivíduo para receber e transmitir a vontade dos espíritos. Mas, o médium não é um aparelho eletrônico – como o radio, a televisão, o telefone, o telefone celular, o tablat, computador – que apenas veiculam aquilo que é previamente preparado. Os aparelhos eletrônicos podem, muitas vezes, por alguma falha no seu mecanismo ou por falta de condições atmosféricas ideais, transmitir mala comunicação, com interferência no som, na imagem ou na grafia. Mas o ser humano é dotado de uma mente ativa, onde operam continuadamente sentimentos e emoções, onde há vontade e, o que é mais importante, onde existe oculto um campo interminável conhecido por inconsciente. De forma que, toda vez que o espírito se propõe a se comunicar pelo médium, ele encontra as dificuldades naturais de ter que passar seu recado por intermédio de outra pessoas. Assim como nós, os encarnados, se quisermos nos valer de um mensageiro para levar um recado – que não seja gravado ou escrito pelas nossas próprias mãos – temos que confiar na sua capacidade de retransmissão, da mesma forma os espíritos quando se utilizam do médium psicofônico ou psicográfico. É natural, portanto, que conteúdos conscientes e inconscientes do médium se misturem às idéias que lhe estão sendo transmitidas, formando um campo mais ou menos confuso entre as duas mentes em ação, dependendo, é claro, do grau de preparação do médium. Assim, é impossível estabelecer um limite preciso entre a personalidade do médium, razão pela qual muitos preferem denominar as comunicações medianímicas. Diante dessa problemática, é necessário que o Centro Espírita dê toda atenção ao preparo do médium, para que ele mesmo tome consciência desse mecanismo e atue de forma a minimizar sua influência nas comunicações. Esse preparo deve ter por base as obras espíritas, mas deve se assentar sobretudo no desenvolvimento moral do médium, porque os problemas morais são os mais graves. Num grupo bem formado, com pessoas idôneas, estudiosas da Doutrina, ao mesmo tempo cautelosas e bem intencionadas, é possível constatar-se com maior ou menor grau de precisão o que é do médium e o que é do espírito.

Pergunta elaborada por: Claudia Maria Franco. – Duartina SP.

Fonte: Revista Informação – Ano XVI – Nº. 192. - Novembro de 1992.

                        RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

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