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quarta-feira, 4 de outubro de 2017

- MENSAGEM BEZERRA DE MENEZES. - N º. 092. - RELEMBRANDO BEZERRA DE MENEZES - I. - SILVIO BRITO SOARES.



MENSAGEM DE BEZERRA DE MENEZES. 

     RELEMBRANDO BEZERRA DE MENEZES - I.

                                                  Autor : Silvio Brito Soares.

            A data de 29 de agosto é de grande emoção para todos os espíritas da Pátria do Cruzeiro do sul, e especialmente para os que aceitam, pregam e praticam o Espiritismo como o Evangelho redivivo de N. S. Jesus-Cristo. E isto porque, precisamente naquele dia volvia ás plagas terrenas, no Riacho do Sangue, no Estado do Ceará, este Espírito altamente evangelizado, emissário de Ismael, que aqui se tornou conhecido e estimado com o nome de Adolfo Bezerra de Menezes.
            Pois bem, esse foi o maior de todos os espiritistas que já pisaram o solo brasileiro perguntou-se a si mesmo, certa vez, qual seria a pedra fundamental do Espiritismo, em sua pura concepção. E ele próprio, a seguir, respondeu: - o Evangelho!
            Sim, porque o fim da Revelação Espírita, clara e positivamente prescrito pelos seus porta-vozes, único componentes para determiná-lo, é a interpretação do ensino divino em espírito e verdade.
            E se esse é o fim a ele assinalado por Deus, como no-lo ensinam os Espíritos Reveladores, onde os fundamentos invocados por aqueles que o consideram apenas Ciência?
            Ciência é ele, porque altíssima Religião e quem diz Religião diz Ciência, por ser a Religião a Ciência das ciências. Neste sentido, e só neste, pode-se dizer que o Espiritismo é Ciência; religião cientifica.
            Querer, porém, destacar os dois elementos, dos quais um procede do outro, é desnaturar a Revelação, tal como assim o fizeram  Jerusalém e Roma.
            Bezerra de Menezes não se cansava de dizer que o Espiritismo é a Luz mais intensa que veio guiar as novas gerações para a perfeição humana e que a missão dos espíritas é a de espalhar essa Luz por toda a superfície da Terra. Se ele assim bem o disse, melhor ainda o demonstrou durante todo o período do seu messianato de Amor.
            Sim, a alma de Bezerra de Menezes era toda afeto e bondade, alimentando sempre o desejo ser útil aos seus semelhantes. Suas ações cotidianas, seus pensamentos, puros e límpidos, levavam-na a estar continuadamente envolvida nos fluidos amordáveis e salutares do Cristo. Era como que um imã a atrair forças vitais da Natureza e que ele distribuía, magnânima e profusamente, aos seus doentes, que as recebiam, em maior ou menor porção de acordo com a intensidade de sua fé, de sua confiança e de seus sentimentos, mesmo porque, como disse o Espírito Joaquim Murtinho, que na Terra foi médico e operava curas maravilhosas com a homeopatia, “os ensinamentos da fé constituem receituário permanente para cura positiva das antigas enfermidades que acompanham a alma, século trás séculos”.
            “Vox populi, vox dei”. As vozes de milhares de consulentes pobres, a quem ele, Bezerra fornecia os remédios e até mesmo dinheiro para o alimento, anunciando as curas feitas, chegaram aos ouvidos da alta sociedade. E, apesar de suas consultas serem dadas com modesta farmácia de subúrbio, a ela diariamente afluíam centenas de pessoas de bolsas recheadas que disputavam ser atendidas por esse médico realizador de milagres. Bezerra de Menezes, no entanto, não era um priveligiado por Deus; as por outros facultativos, desde que soubessem conjugar o verbo Amar com Bezerra o conjugava.

        Fonte: O Reformador, PÁG 17 E 18. – N º. 1.868. – Ano. 102. – Novembro, 1984.
           
                                    RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

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