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quarta-feira, 10 de agosto de 2016

- MENSAGEM PARA OS JOVENS. - N º. 185. - ESCLARECENDO AS DÚVIDAS DOS JOVENS! - REVISTA INFORMAÇÃO.



ESCLARECENDO AS DÚVIDAS DOS JOVENS!

            ... Cheguei a conclusão de que ler o Evangelho e freqüentar o Casa Espírita não muda ninguém...

            Somente isso não muda  Aliás as religiões, que sempre ensinaram o bem, não puderam transformar seus seguidores, porque permaneceram única e exclusivamente na adoração e no sermão. O ser humano só poderá mudar a sua maneira de ser na prática da sua vida diária, do contrário, ficará teorizando, mas jamais se modificando. 
            A leitura e o estudo do evangelho ou de qualquer obra espírita poderá alimentar intelectualmente as pessoas, convencê-las de que terão que melhorar seu procedimento, mas se a teoria não for levada a prática, permanecerá como virtude intelectual, mas não como virtude moral. Torna-se um esforço maior de nossa parte, a partir da arte da convivência, porque se não melhorarmos, como diz Emmanuel, não contribuímos para que as pessoas em nossa volta, melhorem. Para isso, temos que partir de um dos mais difíceis desafios que o ser humano pode enfrentar na vida: o conhecimento de si mesmo.
            Não há outro ponto de partida: é reconhecendo nossos defeitos que podemos pretender alcançar nossas virtudes. Mas ai esta a nossa grande dificuldade contra a qual o Espiritismo nos concita à luta porque, do contrário, tudo fica como  esta e nada muda.
            Talvez nos falte um procedimento mais adequado nesse processo de melhoria moral, que seria o estabelecimento de um critério pelo qual pudéssemos nos avaliar constantemente, repensando a prática diária. Talvez tivéssemos que começar atacando em nós aqueles defeitos mais simples, que pudessem ser vencidos com pouco esforço e que, uma vez superados, nos desse o necessário incentivo para passarmos adiante. Toda longa caminhada depende do primeiro passo (alguém já disse isso) Portanto, com a chave do conhecimento, propiciada pelo estudo do Espiritismo, podemos decidir melhor como fazer, sem permanecer nesse incômodo conflito de consciência.

Fonte: Revista Informação – Ano XVI – Nº. 186. - Maio de 1992. – (Pág. 14.)

                        RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

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