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quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

- ESTUDANDO O LIVRO DOS MÉDIUNS. - SEGUNDA PARTE. - CAPÍTULO V. - MANIFESTAÇÕES FÍSICAS ESPONTÂNEAS. - FENÔMENOS DE TRANSPORTE. - QUESTÃO N º. 98. - ALLAN KARDEC.

            O LIVRO DOS MÉDIUNS.

                             SEGUNDA PARTE.

                                   CAPÍTULO V.

     MANIFESTAÇÕES FÍSICAS ESPONTÂNEAS.

              FENÔMENOS DE TRANSPORTE.

98.       A teoria do fenômeno de transporte, e das manifestações físicas em geral, se encontra resumida, de maneira notável na dissertação seguinte, por um Espírito cujas comunicações têm um caráter incontestável de profundidade e de lógica. Encontrar-se-ão diversas no desenrolar desta obra. Faz-se conhecer sob o nome de Erasto, discípulo de São Paulo, e como Espírito protetor do médium que lhe serviu de intérprete:   
            Necessariamente, é preciso, para se obterem fenômenos desta ordem, ter consigo médiuns que eu chamaria sensitivos, quer dizer, dotados, no mais alto grau, de faculdades medianímicas de expansão e de penetrabilidade; porque o sistema nervoso destes médiuns, facilmente excitável, lhes permite, por meio de certas vibrações, projetar ao seu redor, com profusão, seu fluido animalizado.
            As naturezas impressionáveis, as pessoas cujos nervos vibram ao menor sentimento,à menor sensação, que a influência moral ou física, interna ou externa, sensibiliza, são pessoas muito aptas a se tornarem excelentes médiuns para os efeitos físicos de tangibilidade e de transporte. Com efeito, seu sistema nervoso, quase inteiramente desprovido da capa refratária que isola este sistema na maioria dos outros encarnados, os torna próprios ao desenvolvimento destes diversos fenômenos. Em conseqüência, com um sujeito dessa natureza, cujas outras faculdades não são hostis à mediunização, as pancadas dadas nas paredes e nos móveis, os movimentos inteligentes, e mesmo a suspensão no espaço da mais pesada matéria inerte. A fortiori, se obterão estes resultados se, no lugar de um médium, se tiver, à mão, vários outros igualmente bem dotados.
            Mas, da produção desses fenômenos à obtenção dos fenômenos de transporte, há todo um mundo; porque, neste caso, não só trabalho o do Espírito é mais complexo, mais difícil, mas, bem mais, o Espírito não pode operar senão por intermédio de um único aparelho medianímico, quer dizer que vários médiuns não podem concorrer simultaneamente na produção do mesmo fenômeno. Ocorre mesmo, ao contrário, que a presença de certas pessoas, antipáticas ao Espírito que opera, entrava radicalmente sua ação. É por esse motivo que, como vedes, é importante acrescentar que os transportes necessitam sempre de maior concentração, e ao mesmo tempo, de maior difusão de certos fluidos, e que não podem ser obtidos senão com médiuns os melhores dotados, aqueles, em uma palavra, cujo aparelho eletromedianímico é o de melhores condições.. (...)

            Fonte, Livro dos Médiuns, Allan Kardec, da 18º. edição, abril de 1991, do Instituto de Difusão Espírita de Araras, SP.                     

                                   RHEDAM.(mzgcar@gmail.com)

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