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terça-feira, 11 de novembro de 2014

- VIDA E OBRA DE BEZERRA DE MENEZES. - N º. 86. - 76 º. Parte. - SILVIO BRITO SOARES.

  VIDA E OBRA DE BEZERRA DE MENEZES.

            76 º. Parte. – Para darmos aos nossos leitores uma ideia dos continuados pedidos de S.O.S. endereçados aflitivamente ao Espírito Bezerra, diremos o que ele, aliás, nos transmitiu mediunicamente: “Em certo dia do ano de 1951, eu me encontrava absorto das atrações terrenas, atendendo a lides espirituais afetas às minhas responsabilidades de obreiro humílimo da Estância Bendita, em região do Espaço próximo à cidade de S. Sebastião do Rio de Janeiro, quando enérgica vibração mental, partida da Terra e emitida por alguém cujas irradiações plenamente se harmonizavam com as minhas, repercutiu em meu sensório espiritual, causando-me surpresa pela intensidade da força positiva com que me buscava. Voltei-me, pressuroso, a indagar quem assim pensava em mim, terna e confiantemente, em oração singela... e um vulto de mulher, doce e triste, apresentou-se à minha visão psíquica assestada para o local onde provinha o chamamento.  
            E Bezerra de Menezes então nos relata toda uma comovente história a respeito desse chamamento, história essa que foi psicografada pela médium Yvonne A. Pereira, e que ele deu o nome de A Tragédia de Santa Maria.
            Vamos, nesse particular, citar mais um caso interessante e bastante instrutivo, em que figura o Espírito do nosso Bezerra de Menezes, caso esse que nos foi transmitido pelo Espírito de Hilário Silva, através da Psicografia de Francisco Cândido Xavier:
            “Perante o enorme ajuntamento de sofredores desencarnados, no Plano Espiritual, o Dr. Bezerra de Menezes, apóstolo da Doutrina Espírita no Brasil, rematava a preleção.
            “Falara, com muito brilho, acerca dos desregramentos morais.
            “Destacara os males da alma e os desastres do espírito.
            “Dispunha-se à retirada, quando fino ironista o investiu:
            - “Escute, doutor. O senhor disse que a calúnia é um braseiro no caluniador. Eu caluniei e nada senti. O senhor disse que o destruidor de lares terrestres carrega a lâmina do arrependimento a retalhar-lhe o coração. Destruiu diversos lares e nada senti. O senhor disse que o criminoso tem a nuvem do remorso a sufocá-lo. Eu matei e nada senti...
            - “Meu filho, - disse o pregador -, que sente um cadáver quando alguém lhe incendeia o braço inerte?
            - “Nada – disse, rindo, o opositor sarcástico -, pois cadáver não reage.
            E a conversação prossegui:
            - “Que sente um cadáver se lhe enterram um espinho no peito?
            - “Coisa alguma.
            - “Que sente um cadáver se o mergulham num lago de piche?
            - “absolutamente nada, ora essa! O cadáver é a imagem da morte.
            Doutor Bezerra fitou o triste interlocutor e meneando paternalmente a cabeça, concluiu:
            - “pois olhe, meu filho, quando alguém não sente o mal que pratica, em verdade carrega consigo à consciência morta. É um morto-vivo.

                                                           *

            Ainda recentemente esse bondoso amigo espiritual, em mensagem medianímica, veio lembrar-nos, como habitualmente o faz, que “para extinguir a chaga da cobiça, que “para exterminar o monstro do egoísmo, que promove a guerra; para anular o verme do desespero, que promove a loucura, e para remover o charco do crime, que carreia o infortúnio, o único remédio eficiente é o Evangelho de Jesus no coração humano”.

                                                                       *

            Bezerra de Menezes é para todos os que mourejam em terra do “Coração do Mundo”, a âncora de salvação, quando a borrasca do infortúnio os atinge.
            Milhões de vozes pedem diariamente o seu socorro... Milhões de corações, a todos o instante, agradecem a esse grande benfeitor as dádivas do seu amor!
            Bezerra de Menezes vive nos corações de todos os espiritistas do Cruzeiro do Sul.
            Se no Espiritismo planetário Allan Kardec é, indiscutivelmente, o seu maior expoente; para o Espiritismo, no Brasil, Adolfo Bezerra de Menezes é, sem favor algum o Kardec brasileiro.

            OBRIGADO Dr. BEZERRA, POR NÓS E POR TODOS OS BRASILEIROS, DESTA E DE OUTRAS ERAS.                             Dr. Humberto.

            Fonte: - Livro “VIDA E OBRA DE BEZERRA DE MENEZES”  - SILVIO BRITO SOARES – 4 ª. Edição – Editora FEB. – Rio de Janeiro, RJ. – Agosto de 1978.

                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

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