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terça-feira, 6 de setembro de 2011

- A HISTÓRIA ESPIRITUAL DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL.

                   “Por isso é que vos declaro que tirado vos será o reino de Deus, e será dado a um povo que produza frutos dele”.
                                                                                JESUS. (Matheus, 21:43)
 
 
                   No livro “BRASIL CORAÇÃO DO MUNDO PATRIA DO EVANGELHO”, o autor espiritual HUMBERTO DE CAMPOS, através da psicografia do médium FRANCISCO CANDIDO XAVIER, nos relata a seguinte passagem espiritual, histórica, sobre a INDEPENDÊNCIA DO BRASIL.            
                     Vejamos:

                                       INDEPENDÊNCIA.

                 Em todas as partes fervilham as idéias de liberdade, porém, era no Rio de Janeiro o cérebro do país. Os mensageiros espirituais agiam sobre todos os elementos, preparando o final do trabalho da Independência, através dos processos pacíficos.
                 Os patriotas, viam em D. Pedro a figura do libertador da pátria. O Príncipe, porém, hesitava, devido às tradições e os laços de família.
                  Os cariocas sabendo das ordens da Corte de Lisboa, para o regresso a Portugal de D. Pedro, a 9 de janeiro de 1822, levam um baixo assinado contendo mais de oito mil assinaturas e levado pelo Senado da Câmara,D. Pedro diante da população, sente a influência benéfica de Ismael e colaboradores, inspirando-o a completar o trabalho da emancipação da Pátria do Evangelho, recordando simultaneamente as palavras do pai na sua despedida. Depois de angustiosa expectativa, o povo recebia através de José Clemente Pereira a promessa formal do Príncipe que ficaria no Brasil, contra todas as determinações das Cortes de Lisboa, para o bem geral e para a felicidade da nação diga ao povo que Eu fico, estava assim, proclamada a Independência do Brasil, com a sua audaciosa desobediência às determinações da metrópole portuguesa,
                 O Rio de Janeiro enche-se de alegria e esperança. Mas as tropas fiéis a corte portuguesa, resolvem normalizar a situação, ameaçam abrir luta contra os brasileiros, para cumprir as ordens recebidas de Lisboa. Jorge de Avilez, comandante da divisão, a 11 de janeiro de 1822, ocupa o morro do Castelo. Ameaçado de bombardeio, o povo carioca, os milicianos, incorporam-se as tropas brasileiras e reúnem-se no campo de Santana. O Perigo iminente faz tremer o coração fraterno da cidade. O auxílio do alto, com propósitos de paz, evitaram maré de ruína e sangue. Ismael, acode a suplica das mães, e entra nas fortificações de Avilez e lhe faz sentir o caráter odioso das suas ameaça à população. O chefe português, sem um tiro, obedeceu à intimação do Príncipe D. Pedro, capitulando a 13 de janeiro do mesmo ano, e retirando-se com as suas tropas para a outra margem da Guanabara, até poder regressar para Lisboa.
                 Os patriotas só pensavam na reorganização política do Brasil. Todas as câmaras e núcleos se dirigiam à D. Pedro, em termos econômicos, louvando-lhe a generosidade e exaltando-lhe os méritos. Os homens influentes, à frente José Bonifácio, como a expressão culminante dos Andradas, auxilia o príncipe, sugerindo medidas e providências necessárias. José Bonifácio foi feito Ministro do Reino do Brasil e dos Negócios Estrangeiros. Adota as medidas políticas que a situação exigia, inspirando, com êxito o príncipe regente nos seus delicados encargos de governo.
                   Gonçalves Ledo, Frei Sampaio e José Clemente Pereira, paladinos da imprensa, foram grandes propulsores do movimento de opinião, concentrando as energias nacionais para a suprema liberdade da pátria. Porém, está ação fazia existir desde as Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, porém havia resistência desde a Bahia até o Amazonas, devido à predominância dos portugueses. O governo resolve contratar as tropas mercenárias do Lorde Cochrane, o cavaleiro andante da liberdade da América Latina.        
                   Muitas lutas ocorrem nas costas baianas, e verdadeiros sacrifícios se impõem aos mensageiros de Ismael, que se multiplicam em todos os setores, com objetivo de conciliar seus irmãos encarnados, dentro da harmonia e da paz, sempre preservando a unidade territorial do Brasil, para que não se fragmentasse o coração geográfico do mundo.
                   José Bonifácio, aconselha D. Pedro uma viagem a Minas Gerais, para a unificação do sentimento geral da Independência e serenar a luta dos partidários. Em seguida outra viagem com os mesmos objetivos para São Paulo. É recebido com entusiasmo e alegria e com generosa hospitalidade, pelos bandeirantes, que sempre caminham na vanguarda da emancipação, enquanto há música, e, flores nos teatros e ruas paulistas, o invisível se reúne no Colégio de Piratininga. Ismael, dirige o conclave espiritual, que deixa irradiar luz misericordiosa em seu coração. Ali encontram-se heróis das lutas maranhenses e pernambucanas, mineiros e paulistas, ouvindo-lhe a palavra cheia de ponderação e de ensinamentos.
                  O mensageiro de Jesus sentenciou:
                  - A Independência do Brasil, meus irmãos, já se encontra definitivamente proclamada. Desde 1808, ninguém poderia negar ou retirar esta liberdade. Consolidou-se a emancipação da Pátria do Evangelho, porém, com fatos verificados nestes últimos dias e, para não quebrarmos os costumes terrenos, escolhemos agora uma data que assinale aos pósteros essa liberdade indestrutível.
                   Dirigindo-se à Tiradentes rematou:
                   - Nosso Irmão, martirizado pela causa, acompanhará D. Pedro de volta ao Rio, e ainda em terra generosa de São Paulo, auxiliará o seu coração no grito supremo da liberdade. Uniremos assim as duas oficinas (SP-MG) responsáveis pelo progresso da Pátria. Este grito que saiu das montanhas deverá encontrar aqui o seu eco realizador. Todos nós, aqui reunidos, elevemos o nosso coração em prece para Deus, pelo Brasil. Das paredes do Colégio Piratininga, saiu uma vibração nova de fraternidade e de amor.
                   Tiradentes acompanhou D. Pedro, de volta ao Rio de Janeiro. Um correio leva à conhecimento do príncipe regente, novas imposições das Cortes de Lisboa e ali, as margens do Ipiranga, quando ninguém contava com essa declaração, ele deixa escapar o grito “Independência ou Morte”, sem suspeitar de que era dócil instrumento de um emissário invisível, que velava pela grandeza da Pátria. Eis o por que , 7 de setembro de 1822, ser o “Dia da Pátria”, pois a independência já havia sido proclamada a 1 de agosto de 1822.



                                                           RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

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