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sexta-feira, 10 de junho de 2016

- POEMAS ESPÍRITAS. - PARNASO DE ALÉM TÚMULO; - PENSAMENTOS ESPÍRITAS - CASIMIRO CUNHA. (CHICO XAVIER.)

            PENSAMENTOS ESPÍRITAS 

Dobram sinos a finados,
Com mágoa e desolação...
Porque não sabem que a morte
É a nossa libertação.

Toda a esperança da fé,
Que vive com a caridade,
É realizada no mundo
Da eterna felicidade.

A palavra que reténs
É tua serva querida,
Mas aquela que te foge
É dona da tua vida.

Todo suicida presume
Que a morte é o fim do amargor,
Sem saber que o desespero
É porta para outra dor.

Quem sofre resignado,
Após a morte descansa
Quem luta, sem naufragar,
Verá decerto a bonança.

Quem tem a flor da humildade,
Medrando no coração,
Tem o jardim das virtudes
Da suprema perfeição.

Volve ao Céu todo piedoso,
Coração que andas ferido!.
Deus cura todas as chagas
Do mal que tens padecido.

Casimiro Cunha

POETA vassourense, nasceu aos 14 de abril de 1880 e desencarnou em 1914. Pobre, ao demais espírita confesso, não teve maior projeção no cenáculo literário do seu tempo, mau grado à suavidade da sua musa e inatos talentos literários. Há, na sua existência terrena, uma triste particularidade a assinalar, qual a de haver perdido uma vista aos 14 anos, por acidente, para de todo cegar da outra aos 16. Órfão de pai aos 7 anos, apenas freqüentou escolas primárias. Era um espírito jovial e forte no infortúnio, que ele sabia aproveitar no enobrecimento da sua fé. Se tivesse tido maior cultura, atingiria as maiores culminâncias do firmamento literário.

            Fonte: PARNASO DE ALÉM - TÚMULO - CÁRMEN CINIRA - Chico Xavier- Editora FEB. Rio de Janeiro RJ - 1935.

                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

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