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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

- ESTUDANDO O LIVRO DOS MÉDIUNS. - SEGUNDA PARTE. - CAPÍTULO V. - FENÔMENOS DE TRANSPORTE. - ITEM Nº. 98 - Cont. n º. 2. - ALLAN KARDEC.

                  O LIVRO DOS MÉDIUNS.

                                     SEGUNDA PARTE.

                                           CAPÍTULO V.

                  FENÔMENOS DE TRANSPORTE.

98 - Cont. n º. 2. – (...) Todos vós, espíritas, compreendeis minhas explicações e vos rendeis conta perfeitamente dessa concentração de fluidos especiais, para a locomoção e tatilidade da matéria inerte; credes nisso, como credes nos fenômenos da eletricidade e do magnetismo, com os quais os fatos medianímicos estão pleno de analogia e são, por assim dizer, a consagração e o desenvolvimento. Quanto aos incrédulos, e aos sábios piores do que os incrédulos, não vou procurar convencê-los, não me ocupo deles; serão, um dia, convencidos pela força da evidência, porque será preciso que se inclinem diante do testemunho unânime dos fatos espíritas, como foram forçados a fazê-lo diante de tantos outros fatos que haviam, de início repelido.
            Para me resumir, se os fatos da tangibilidade são freqüentes, os fatos de transporte são muito raros, porque suas condições são muito difíceis; por conseqüência, nenhum médium pode dizer: A tal hora, em tal momento obterei um transporte, porque, freqüentemente, o próprio Espírito se acha impedido de sua obra. Devo acrescentar que estes fenômenos são duplamente difíceis em público, porque aí, quase sempre, se encontram elementos energicamente refratários que paralisam os esforços do Espírito e com maior razão, a ação do médium. Tende, ao contrário, a certeza de que estes fenômenos se produzem, quase sempre, em particular, espontaneamente, a miúdo com o desconhecimento do médium e sem premeditação e enfim, muito raramente quando estes estão prevenidos; de onde deveis concluir que há motivo legítimo de suspeita toda vez que um médium se gaba de obtê-lo à vontade, ou seja, de comandar os Espíritos como a servidores, o que é simplesmente absurdo. Tende, ainda, por regra geral, que os fenômenos espíritas não são feitos para darem-se em espetáculo e para divertir os curiosos. Se alguns Espíritos se prestam a essa espécie de cosa, só pode ser para os fenômenos simples, e não para aqueles que, tais como o transporte e outros semelhantes, exigem condições excepcionais.
  
            Fonte, Livro dos Médiuns, Allan Kardec, da 18º. edição, abril de 1991, do Instituto de Difusão Espírita de Araras, SP.                     


                                   RHEDAM.(mzgcar@gmail.com)

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