ONDAS.
Reunião
pública de 4/11/1960. - Questão nº 182
Ondas mentais enxameiam por toda parte.
Não é necessário te definas em tarefas especiais, nos círculos
mediúnicos, para transmitires o pensamento de entidades outras.
Particularmente, quando falas, exprimes as inclinações e opiniões
de inteligências diversas.
Sentes, pensas, ouves, lês e observas e, em qualquer desses
estados de alma, assimilas influências alheias.
Medita, assim, na função da palavra que despedes.
*
Cada peça verbal pode ser comparada a certo veículo de essências
mentais determinadas.
A preleção edificante é lâmpada acesa.
A conversa maledicente é prato de lama.
O reparo confortador é bálsamo de coragem.
A indicação caluniosa é poção corrosiva.
A nota de fraternidade é injeção de bom ânimo.
O gracejo inoportuno é dissolvente da responsabilidade.
O registro da compreensão é recurso calmante.
A anedota deprimente é coagulante do vicio.
A frase amiga é copo de água pura.
O apontamento pessimista é drágea de veneno.
*
Cada vez que dizes algo, refletes, a teu modo, alguém ou alguma
coisa.
Ideias inúmeras de Espíritos encarnados e desencarnados podem
fazer ninho em tua boca.
A língua, de certa forma, é um alto falante.
Repara a onda que sintonizas.
Livro: “SEARA DOS MÉDIUNS”, - Emmanuel, - Psicografado
por Francisco Cândido Xavier, - 12 ª edição, - Editora F E B, - Rio de Janeiro,
RJ, - Abril de 2000.
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