EVANGELHO SEGUNDO
O ESPIRITISMO.
CAPÍTULO XI.
AMAR O PRÓXIMO
COMO A SI MESMO.
O MAIOR MANDAMENTO.
3. O Reino dos Céus é comparável a um rei que quis
tomar contas aos seus servidores. Tendo começado a fazê-lo, apresentaram-lhe um
que lhe devia dez mil talentos. Mas como não tinha meios de os pagar, mandou
seu senhor que o vendessem a ele, sua mulher, seus filhos e tudo o que lhe
pertencesse, para pagamento da dívida. O servidor, lançando-se-lhe aos pés, o
conjurava, dizendo: “Senhor, tem um pouco de paciência e eu te pagarei tudo.” —
Então, o senhor, tocado de compaixão, deixou-o ir e lhe perdoou a dívida. Esse
servidor, porém, ao sair, encontrando um de seus companheiros, que lhe devia
cem dinheiros, o segurou pela goela e, quase a estrangulá-lo, dizia: “Paga o
que me deves.” — O companheiro, lançando-se-lhe aos pés, o conjurava, dizendo:
“Tem um pouco de paciência e eu te pagarei tudo”: — Mas o outro não quis
escutá-lo; foi se e o mandou prender, para tê-lo preso até pagar o que lhe
devia.
Os outros servidores, seus
companheiros, vendo o que se passava, foram, extremamente aflitos, e informaram
o senhor de tudo o que acontecera. Então o senhor, tendo mandado vir à sua
presença aquele servidor, lhe disse: “Mau servo, eu te havia perdoado tudo o
que me devias, porque mo pediste. Não estavas desde então no dever de também
ter piedade do teu companheiro, como eu tivera de ti?” — E o senhor, tomado de
cólera, o entregou aos verdugos, para que o tivessem, até que ele pagasse tudo
o que devia.
É assim que meu Pai, que
está no céu, vos tratará, se não perdoardes, do fundo do coração, as faltas que
vossos irmãos houverem cometido contra cada um de vós. (Mateus, 18:23 a 35.)
Fonte: O
Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec – Tradução Guillon Ribeiro – 131
a. Edição - Editora FEB – Rio de Janeiro, RJ – janeiro 2013.
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