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terça-feira, 21 de novembro de 2017

- PROBLEMAS DE DROGAS EM SUA FAMÍLIA E AMIGOS? - PROCURE O NAR-ANON! - / - 216. - APOIO FRATERNO. - O VÍCIO DE FUMAR E SUAS CONSEQUÊNCIAS FUTURAS III.- RAMATIS. (HERCÍLIO MAES.)

                       APOIO FRATERNO.

O VÍCIO DE FUMAR E SUAS CONSEQUÊNCIAS FUTURAS III.

Pergunta — Qual a opinião dos mestres espirituais a vossa explicação?

Ramatís O tabagismo é uma doença da qual padece grande parte da humanidade quando, devido à sua proverbial displicência, se deixa escravizar ao culto insano para com o “senhor” fumo que, então, a subjuga tanto na esfera dos pensamentos, das relações sociais e aptidões psíquicas, como interfere até no campo das inspirações superiores. Cada homem dominado por esse vício tenta apresentar suas razões pessoais para justificar sua escravidão à tirania do tabaco, cujo vício, por ter desenvolvido fortes raízes, já lhe comanda o próprio psiquismo. Uns alegam que fumam para “matar o tempo” ou então porque precisam de recursos hipnóticos para acalmarem os nervos; outros atribuem à fumaça preguiçosa do cigarro ou do cachimbo o poder inspirativo para o êxito dos bons negócios ou para incentivo à produção literária.
Atualmente, fumam professores, médicos, militares, advogados, engenheiros, poetas, filósofos ou cientistas; fumam sacerdotes e malfeitores; operários e patrões! O vício só varia quanto à técnica e o modo de se queimar a erva escravizante, que é ajustado de conformidade com a classe, a fortuna, a hierarquia ou a distinção social. Os sertanejos e os aldeões fumam o malcheiroso cigarro de palha ou então usam sarrentos pitos de barro; os homens de classe média fumam cigarros de papel, enquanto os mais afortunados se distinguem pelo uso de vistosas piteiras de aro de ouro; sugam polpudos charutos ou então se utilizam de finíssimos cachimbos que lhes pendem dos lábios salivosos. Mas é claro que não tem valor essa ostensiva e pitoresca diferença no modo de se queimar o fumo de conformidade com a classe ou a posse da criatura, pois o vício traz a todos as mesmas consequências nocivas e a escravidão mental execrável!
Notai que o fumante inveterado vive inconsciente de sua própria escravidão, pois mete a mão no bolso, retira a cigarreira pobre ou luxuosa, abre-a, toma de um cigarro, põe no aos lábios e o acende, alheio a todos esses movimentos que o próprio vício guia instintivamente. E um autômato vivo e tão condicionado ao vício de fumar que, em geral, desde o momento em que retira a cigarreira do bolso até quando acende o cigarro, cumpre exclusivamente uma vontade oculta, nociva e indomável.
Em consequência, o fumante inveterado já não fuma; ele é estupidamente fumado; já não comanda a sua vontade, mas é comandado servilmente pelo tabaco. O comando subvertido no seu psiquismo, como se fora entidade estranha, controla todos os seus movimentos e assenhoreia-se do seu automatismo biológico, para intervir discricionariamente, a seu belprazer, no espírito do fumante, mesmo quando este se distrai preso a outras preocupações. E uma perda completa de vontade e de domínio da criatura, porquanto o seu corpo físico se transforma em um vivo e inconsciente incinerador de tabaco.

            Fonte: Livro FISIOLOGIA DA ALMA. – RAMATIS. – Psicografado pelo Médium HERCILIO MAES. – 15 ª edição. – Editora do Conhecimento – Limeira, SP. – Ano 2010. 

                        RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

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