Mensagens do Mês de Outubro Dia:29
“Se nos
situássemos, porém, no lugar de quantos nos criem dificuldades, extrairíamos em
novo câmbio de emoções e pensamentos, frustrando descargas de ódio ou violência,
angústia ou crueldade que viessem a ocorrer em nossos distritos de ação.”
EMMANUEL.
É A SANTIFICAÇÃO.
“Santifica-os
na verdade”. – Jesus. (JOÃO, 17:17.)
Não
podemos esquecer que, em se dirigindo ao Pai, nos derradeiros momentos do apostolado,
rogou-lhe Jesus santificasse os discípulos que fivariam no plano carnal.
É
significativo observar que o Mestre não pediu regalias e facilidades para os
continuadores. Não recomendo ao Senhor Supremo situasse os amigos em palácios
encantados do prazer, nem os ilhasse em privilégios particularistas. Ao invés
disso, suplicou ao Pai para que os santificasse na condição humana.
É
compreensível, portanto, que os discípulos sinceros recebam da providência
maior quinhão de elementos purificadores em trabalhos e testemunhos benéficos.
Na Terra, quase sempre, o dever e a responsabilidade parecem esmagá-los, no
entanto, a palavra do Evangelho é bastante clara no terreno das conquistas
eternas.
Não
nos referimos a recompensas banais de periferia.
Destacamos
o engrandecimento espiritual, a iluminação divina e a perfeição redentora,
inacessíveis ainda ao entendimento comum.
Em
verdade, o Senhor anunciou sacrifícios e sofrimentos aos seguidores,
acentuando, porém, que os não deixaria órfãos.
Seriam
convocados a interrogatórios humilhantes, contudo, não lhes faltaria a sublime
inspiração.
Seguiriam
atribulados, mas não angustiados, perseguidos, mas nunca desamparados.
Receberiam
golpes e decepções, mas não lhes seriam negados a esperança e o reconforto.
Suportariam
a incompreensão humana, todavia, os desígnios superiores agiriam em favor
deles.
Sofreriam
flagelações no mundo, no entanto, suas dores abasteceriam os celeiros da graça
e da consolação para os aflitos.
Muita
vez, participariam dos últimos lugares, entre as criaturas terrestres, para
serem dos primeiros na cooperação com o Divino Trabalhador.
Seriam
detidos nos cárceres, mas disporiam da presença dos anjos sob cânticos de
glorificação.
Carregariam
cicatrizes por sinais celestes.
Tolerariam
sarcasmos em honroso serviço à Verdade.
Perseguidos
e torturados, representariam as cartas palpitantes do Cristo à Humanidade.
Servos
sofredores e humilhados no campo carnal, marchariam assinalados por luz
imperecível.
Escalariam
calvários de dor, suportando cruzes, encontrando, porém, a ressureição,
coroados de glória.
Efetivamente,
pois, os colaboradores do Evangelho são, de modo geral, anônimos e desprezados
nas esferas convencionais da Terra; todavia, para eles, repete o Mestre, em
todos os tempos, as sublimes palavras: “Sois meus amigos porque tudo quanto
ouvi de meu Pai vos dei a conhecer”.
Fonte: Livro
“VINHA DE LUZ” - EMMANUEL - Psicografado Por FRANSCICO C. XAVIER - 10º. Edição
- Editora FEB - Rio de Janeiro – 1982.
RHEDAM.
(mzgcar@gmail.com)
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