Mensagens do Mês
de Outubro Dia: 18
EMMANUEL.
LIBERDADE.
“Não
useis, porém, da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos
outros pela caridade”. – Paulo. (GÁLATAS, 5:13.)
Em
todos os tempos, a liberdade foi utilizada pelos dominadores da Terra.Em
variados setores da evolução humana, os mordomos do mundo aproveitam-se para o
exercício da tirania, usam-na os servos em explosões de revolta e
descontentamento.
Quase
todos os habitantes do Planeta pretendem a exoneração de toda e qualquer
responsabilidade, para se mergulharem na escravidão aos delitos de toda sorte.
Ninguém,
contudo, deveria recorrer ao Evangelho para aviltar o sublime princípio.
A
palavra do apóstolo dos gentios é bastante expressiva. O maior valor da
independência relativa de que desfrutamos reside na possibilidade de nos
servirmos uns aos outros, glorificando o bem.
O
homem gozará sempre da atividade condicional e, dentro dela, pode alterar o
curso da própria existência, pelo bom o mau uso de semelhante faculdade nas
relações comuns.
É
forçoso reconhecer, porém, que são muito raros os que decidem à aplicação
dignificante dessa virtude superior.
Em
quase todas as ocasiões o perseguido, com oportunidade de desculpar, mentaliza
represálias violentas; o caluniado, com ensejo de perdão divino, recorre à
vingança; o incompreendido, no instante azado de revelar fraternidade e
benevolência, reclama reparações.
Onde
se acham aqueles que se valem do sofrimento, para intensificar o aprendizado
com Jesus-Cristo? Onde os que se sentem suficientemente livres para converter
espinhos em bênçãos? No entanto, o Pai concede relativa liberdade a todos os
filhos, observando-lhes a conduta.
Raríssimas
são as criaturas que sabem elevar o sentido da independência a expressões de vôo
espiritual para o Infinito. A maioria dos homens caí, desastradamente, na
primeira e nova concessão do Céu, transformando, às vezes, elos de veludo em
algemas de bronze.
Fonte: Livro
“VINHA DE LUZ” - EMMANUEL - Psicografado Por FRANSCICO C. XAVIER - 10º. Edição
- Editora FEB - Rio de Janeiro – 1982.
RHEDAM.
(mzgcar@gmail.com)
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