SOBREVIVÊNCIA.
A todos os que, nas linhas do Cristianismo contemporâneo,
hostilizem a ideia da sobrevivência, diante de mediunidades e médiuns,
respondamos com o testamento do próprio Cristo.
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A face desse impositivo, respiguemos, do texto da BoaNova, o
seguinte trecho de importante carta elucidativa: — “Notifico-vos também,
Irmãos, o Evangelho que já vos tenho anunciado, que também já recebestes e no
qual vos mantendes, se não guardais a crença morta. Entreguei-vos, primeiro, a
certeza que igualmente recebi, a certeza de que Jesus morreu por amor a nós
todos, de que foi sepultado e de que ressuscitou, ao terceiro dia, conforme as
Escrituras.
Logo após, foi visto por Cefas, pelos doze companheiros que lhe
eram familiares e, em seguida, por mais de quinhentos irmãos, dos quais a maior
parte ainda permanece, junto de nós, neste mundo.
Depois disso, foi visto por Tiago e, outra vez, pelos amigos mais
íntimos e, ultimamente, apareceu também a mim, num fenômeno inesperado.
Isso aconteceu, embora seja, de minha parte, o menor dos
apóstolos, não me reconhecendo digno desse nome, mas, pela bênção de Deus, sou
o que sou, cabendo-me trabalhar intensivamente para que essa bênção do Senhor
para comigo não seja frustrada.
Desse modo, seja por mim ou pelos outros, assim é a verdade que ensinamos
e haveis crido.
Ora, se se prega que o Cristo ressuscitou dos mortos, por que
motivo há, entre vós, quem diga que os mortos não ressuscitam?
Se não há ressurreição dos mortos, Cristo igualmente não
ressuscitou, e, se o Cristo não ressuscitou, vã é a nossa pregação e vã é a
vossa fé.”
*
Semelhantes considerações parecem nascidas do punho de valoroso comentarista
espírita da atualidade; entretanto, foram escritas há quase dois milênios, por
Paulo de Tarso, e constam nos versículos 1 a 14, do capítulo 15, da primeira
mensagem do grande amigo da gentilldade aos coríntios, aqui transcritas por
nós, na linguagem de nossos dias.
É fácil observar, assim, que todos os cristãos, dessa ou daquela
escola de fé, que procurem desacreditar mediunidades e médiuns, mais não fazem
que tentar destruir as bases espirituais em que se levantam, golpeando e
defraudando a si mesmos.
Livro: “SEARA DOS MÉDIUNS”, - Emmanuel, - Psicografado
por Francisco Cândido Xavier, - 12 ª edição, - Editora F E B, - Rio de Janeiro,
RJ, - Abril de 2000.
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