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quarta-feira, 22 de novembro de 2017

- CONHECENDO OS ANIMAIS A LUZ DO ESPIRITISMO. - DA MEDIUNIDADE ENTRE OS ANIMAIS. - ITEN N º. 236.j - ERASTO. (DISCÍPULO DE PAULO.) ALLAN KARDEC.


DA MEDIUNIDADE ENTRE OS ANIMAIS.

236.j)   A questão da mediunidade dos animais se acha completamente resolvida na dissertação seguinte, dada por um Espírito, da qual se podem apreciar a profundidade e a sagacidade pelas citações que já tivemos ocasião de fazer. Para bem compreender o valor da sua demonstração, é essencial reportar-se à explicação que deu o papel do médium nas comunicações, e que reproduzimos na questão n º. 235.
            Esta comunicação foi dada em seguida a uma discussão que teve lugar, a esse respeito, na sociedade Parisiense de Estudos Espíritas.

“Sabeis que tomamos ao cérebro do médium os elementos necessários para dar ao nosso pensamento uma forma sensível e compreensível para vós; é com a ajuda dos materiais que possui que o médium traduz nosso pensamento na linguagem vulgar; pois bem: que elementos encontraríamos no cérebro de u animal? Há palavras, nomes, letras, sinais quaisquer similares àqueles que existem entre os homens, mesmo os menos inteligentes? Entretanto, direis, os animais compreendem o pensamento do homem; adivinham-no mesmo; sim, animais adestrados compreendem certos pensamentos, mas já os vistes reproduzi-los? Não; concluí, pois, que os animais não podem nos servir de intérpretes. 

                                                                      ERASTO. (Discípulo de Paulo.)

Fonte: “O Livro dos Médiuns” - Allan Kardec - 18a. Edição - Editora IDE - Araras, SP - Abril 1991.

                       RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

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