“No sentido de
desorganização, de desagregação das partes, de dispersão dos elementos, não há morte, senão para o
invólucro material e o invólucro fluídico; mas, quanto à alma, ou Espírito,
esse não pode morrer para progredir; de outro modo, ele perderia a sua
individualidade, o que equivaleria ao nada. No sentido de transformação,
regeneração, pode dizer-se que o Espírito morre a cada encarnação, para
ressuscitar com atributos novos, sem deixar de ser o eu que era. Tal,
por exemplo, um camponês que enriquece e se torna importante senhor. Trocou a
choupana por um palácio, as roupas modestas por vestuários de brocado. Todos os
seus hábitos mudaram, seus gostos, sua linguagem, até o seu caráter. Numa
palavra, o camponês morreu, enterrou as vestes de grosseiro estofo, para renascer
homem de sociedade, sendo sempre, no entanto, o mesmo indivíduo, porém
transformado.
ALLAN
KARDEC.
Fonte: O Livro “OBRAS PÓSTUMAS”, - Allan Kardec –27 a.
Edição. –Instituto de Difusão Espírita , - Araras, SP. – Maio 2012.
Nenhum comentário:
Postar um comentário