O LIVRO DOS MÉDIUNS.
SEGUNDA PARTE.
CAPÍTULO XIV.
DOS
MÉDIUNS
165. Estes ouvem a voz dos
Espíritos. É, como dissemos ao falar da pneumatofonia, algumas vezes uma voz
interior, que se faz ouvir no foro íntimo; doutras vezes, é uma voz exterior,
clara e distinta, qual a de uma pessoa viva. Os médiuns audientes podem, assim,
travar conversação com os Espíritos. Quando têm o hábito de se comunicar com determinados
Espíritos, eles os reconhecem imediatamente pela natureza da voz. Quem não seja
dotado desta faculdade pode, igualmente, comunicar com um Espírito, se tiver, a
auxiliá-lo, um médium audiente, que desempenhe a função de intérprete.
Esta faculdade é muito agradável, quando o médium só ouve
Espíritos bons, ou unicamente aqueles por quem chama. Assim, entretanto, já não
é, quando um Espírito mau se lhe agarra, fazendo-lhe ouvir a cada instante as coisas
mais desagradáveis e não raro as mais inconvenientes.
Cumpre-lhe, então, procurar livrar-se desses Espíritos, pelos
meios que indicaremos no capítulo da Obsessão.
Fonte, “Livro dos Médiuns“, Allan Kardec, da 18º. edição, abril de 1991, do
Instituto de Difusão Espírita de Araras, SP.
Nenhum comentário:
Postar um comentário