A MORTE ESPIRITUAL XVI.
“Cada existência corpórea
é, pois, para o Espírito, um meio
de progredir mais ou menos sensivelmente. De volta ao mundo dos Espíritos, leva
para lá novas idéias; um horizonte moral mais dilatado; percepções mais agudas,
mais delicadas. Vê e compreende o que antes não via, nem compreendia; sua visão
que, a princípio, não ia além da última existência que tivera, passa a abranger
sucessivamente as suas existências pretéritas, como o homem que sobe uma montanha
e para quem o nevoeiro se vai dissipando, abrange com o olhar um horizonte cada
vez mais vasto.
A cada novo estágio na erraticidade, novas maravilhas do mundo
invisível se desdobram diante do seu olhar, porque, em cada um desses estágios,
um véu se rasga. Ao mesmo tempo, seu envoltório fluídico se depura; torna-se mais
leve, mais brilhante e mais tarde resplandecerá. É quase um novo Espírito; é o
camponês desbastado e transformado.
Morreu o Espírito velho, mas o eu é sempre o mesmo.
É assim, cremos, que convém se entenda a morte espiritual.
ALLAN
KARDEC.
Fonte: O Livro “OBRAS PÓSTUMAS”, - Allan Kardec –27 a.
Edição. –Instituto de Difusão Espírita , - Araras, SP. – Maio 2012.
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