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segunda-feira, 2 de novembro de 2015

- ROTEIRO DE INICIAÇÃO AO ESTUDO DO ESPIRITISMO. - AULA N º. 17. - MÉDIUNS E MEDIUNIDADE. - ANEXO N º. 158. - OBSESSORES. - EMMANUEL. (CHICO XAVIER.)

                        SEARA DOS MÉDIUNS.

                                     OBSESSORES.

                Reunião pública de 21-03-15. – L. M. Questão n º.249.

                    Obsessor, em sinonímia correta, quer dizer “aquele que importuna”.
            E “aquele que importuna” é, quase sempre, alguém que nos participou a convivência profunda, no caminho do erro, a voltar-se contra nós, quando estejamos procurando a retificação necessária.
            No procedimento de semelhante criatura, a antipatia com que nos segue é semelhante ao vinho do aplauso convertido no vinagre da crítica.
            Daí, a necessidade de paciência constante para que se regenerem as atitudes.
·          
            Considerando, desse modo, que o presente continua o pretérito, encontramos obsessores reencarnados, na experiência mais íntima.
            Muitas vezes, estão rotulados com belos nomes...
            Vestem roupa carnal e chamam-se pai ou mãe, esposo o esposa, filhos ou companheiros familiares na lareira doméstica.
            Em algumas ocasiões, surgem para os outros na apresentação de santos, sendo para nós benemerentes verdugos.
            Sorriem e ajudam na presença de estranhos e, a sós conosco, dilaceram e pisam, atendendo, sem perceberem, ao nosso burilamento.
            E, na mesma pauta, surpreendemos desafetos desencarnados que nos partilham a faixa mental, induzindo-nos à criminalidade em que ainda persistem.
            Espreitam-nos a estrada, à feição de cúmplices do mal, inconformados com o nosso anseio de reajuste, recompondo, de mil modos diferentes, as ciladas de sombra em que venhamos a cair, para reabsorver-lhes a ilusão ou a loucura.
·          
            Recebe, pois, os irmãos do desalinho moral de ontem com espírito de paz e de entendimento.
            Acusá-los, seria o mesmo que alargar-lhes a ulceração com novos golpes.
            Crivá-los de reprimendas, expressaria indução lamentável a que se desmereçam ainda mais.
            Revidar-lhes a crueldade, significaria comprometer-nos em culpas maiores.
            Condená-los, é o mesmo que amaldiçoar a nós mesmos, de vez que nos acompanham os passos, atraídos pelas nossas imperfeições.
            Aceita-lhes injúria e remoque, violência e desprezo, de ânimo sereno, silenciando e servindo.
            Nem brasa de censura, nem fel de reprovação.
            Obsessores visíveis e invisíveis são nossas próprias obras, espinheiros plantados por nossas mãos.
            Endereça-lhes, assim, a boa palavra ou o bom pensamento, sempre que preciso, mas não lhes negues paciência e trabalho, amor e sacrifício, porque só a força do exemplo nobre levanta e reedifica, ante o sol do futuro.

            Livro: “SEARA DOS MÉDIUNS”, - Emmanuel, - Psicografado por Francisco Cândido Xavier, - 12 ª edição, - Editora F E B, - Rio de Janeiro, RJ, - Abril de 2000.


                        RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

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