O CORAÇÃO LIVRE.
“E quando estiverdes
orando, se alguma coisa tende contra alguém, perdoai”. - Jesus (Marcos, 11:25).
Quantas vezes você sentiu-se
preso aos seus erros do passado?
Quantas e quantas foram às
vezes que tentou encontrar um culpado, um responsável pelos seus dissabores do
dia a dia?
Inúmeras vezes julgou estar
sendo perseguido por espíritos inferiores que estão a vos influenciar.
Mas, poucas foram às vezes
que fizeste um “exame de consciência”, para descobrir as suas
irresponsabilidades. A sua culpa. As causas que propiciaram esses fatos.
Quando estava vivenciando
momentos de alegria, de sorrisos, encontrou-se com os falsos sentimentos de
felicidades, confundindo a verdadeira realidade de sua vida, através do seu
sorriso que procurava esconder o sentimento de angústia em que vivia.
Pensava, sou livre, como um
pássaro, vôo a onde quero ir, pensava nada me prende, sou livre.
Mas, num estagio de sua vida
em que começou a meditar, a refletir, aos poucos foi descobrindo que a vossa
liberdade era efêmera.
Por quê?
A que se prendia?, para não
sentir-se verdadeiramente livre?
Aos seus maus hábitos!
Ao seu egoísmo!
Ao seu orgulho!
Ao se sentir poderoso,
esqueceu que estar no poder é diferente de ser poderoso.
A sua vaidade, era um pilar
frágil da sua consciência que podia ruir a qualquer hora.
A sua vida íntima, o seu Eu
excluiu certas atitudes como as de fraternidade, de generosidade, de caridade,
de amor, de fé, em Deus, no Cristo, pensava que nada ia mudar que todas as
situações em que vivia não iriam acabar.
Por viver e pensar assim
tornou-se cada dia mais infeliz, na sua prisão íntima.
Quando os fatores negativos
começam a aparecer, começou a viver mais um outono da existência, ao invés de
corrigir-se, proteger-se, vigiar as suas atitudes, manteve-se na mesma posição,
quando menos esperou mais um inverno da vida bateu a sua porta. Nesse momento
começou com interrogações desnecessárias tais como: “Por que eu?" O que
fiz? Será que mereço estar vivendo esses acontecimentos?
Caiu em desespero profundo,
querendo encontrar fórmulas milagrosas, amuletos, mágicas, queria ter sorte
para solucionar rapidamente os seus problemas. Estava preso, aos erros
cometidos, era presidiário do próprio passado delituoso para consigo mesmo.
Mas, ao olhar para o lado,
observou uma pessoa simples, sorridente, carinhosa, meiga para com todos
aqueles que passavam por ela. Irradiava felicidade pelo olhar, demonstrava
estar vivendo em plena alegria constantemente. Não parecia possuir títulos, nem
posses, mas, estava disposta a auxiliar a todos que necessitavam de amparo, de
uma guarida, de um ombro amigo, tudo isso e muito mais ela estava sempre pronta
a oferecer a todos que solicitavam, sempre com um gesto de fraternidade, um
abraço para demonstrar a sua generosidade não negava à ninguém.
Mas, o que essa pessoa
poderia oferecer aos seus concidadãos em forma de caridade? Tudo aquilo que
carregava “livremente em seu coração”: ou seja: “o valor do Amor”. “a coragem
da Fé”, a “pratica da Humildade”, as “Preces de Gratidão por todos à quem
auxiliou e o forte desejo de trabalhar para auxiliar os necessitados com perseverança,
harmonia, paciência e resignação”.
Vivia sempre determinada e guiada pelas Leis da Justiça, do Amor e da
Caridade.
Deste modo, sentia-se com o
coração livre.
Faça-o, mesmo...
Dr.
Humberto.
(Mensagem recebida em
Piracicaba, em 14, agosto de 2012, às 17,38 horas, pelo Médium, Dr. Carlos),
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