SEGUNDA PARTE.
DAS MANIFESTAÇÕES ESPÍRITAS.
CAPÍTULO IV.
TEORIA
MANIFESTAÇÕES FÍSICAS.
76. Citemos uma comparação. Quando se tem vontade de
agir materialmente sobre um ponto qualquer colocado à distância, é o pensamento
que quer, mas o pensamento sozinho não ira tocar esse ponto; necessita de um
intermediário que ele dirige; um bastão, um projétil,, uma corrente de ar, etc.
Notai também que o pensamento não age
diretamente sobre o bastão, porque, se não o toca, não agirá por si mesmo. O
pensamento, que não é senão o espírito encarnado em nós, está unido ao corpo
pelo perispírito; ora, ele não pode mais agir sobre o corpo sem o perispírito,
como não pode agir sobre o bastão sem o corpo; age sobre o perispírito, porque
é a substância com a qual tem mais afinidade; o perispírito age sobre os
músculos, os músculos pegam o bastão, e o bastão toca o objeto. Quando o
Espírito não esta encarnado, lhe é necessário um auxiliar estranho; esse
auxiliar é o fluido com a ajuda do qual torna o objeto próprio para seguir o
impulso de sua vontade.
Fonte,
“Livro dos Médiuns“,
Allan Kardec, no Capítulo IV na questão 50, da 18º. edição, abril de 1991,
páginas 57 e 58, do Instituto de Difusão Espírita de Araras, SP.
RHEDAM.(rrhedam@gmail.com)
Nenhum comentário:
Postar um comentário