EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO.
CAPÍTULO IV.
NINGUÉM PODE VER OREINO DE DEUS SEM RENASCER DE NOVO.
17. Mas a este entendimento, do ponto de vista religioso, acrescenta-se o do ponto de vista filosófico: as provas que resultam da observação dos fatos. Como todas as causas têm um efeito, a reencarnação aparece como uma necessidade absoluta, como uma condição inseparável da Humanidade; em uma palavra, como uma lei natural. Portanto, as vidas sucessivas, isto é, pela reencarnação, revelam os seus resultados para a Humanidade, materialmente falando, se assim podemos dizer, como o movimento revela um motor que está oculto. Só ela pode dizer ao homem de onde vem, para onde vai, porque está na Terra e justificar todas as desigualdades e todas as injustiças aparentes que a vida apresenta.
Sem o princípio da preexistência da alma e da pluralidade das existências, a maioria dos ensinamentos morais do evangelho fica difícil de entender, e é por causa disso que existem interpretações tão contraditórias. Esse princípio é a chave que lhes restituirá seu verdadeiro sentido.
Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec - 3a. Edição - Editora Petit - São Paulo, SP - 2000.
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