RESUMO DE LIVROS ESPIRITAS.
AS BÊNÇÃOS DE CHICO XAVIER.
Carlos A. Baccelli.
Capítulo 62.
O amor de Chico pelos animais só é comparável ao amor de Francisco de Assis pela natureza. Para nós, os dois sempre se identificaram no respeito e na veneração para com a obra divina.
Chico nos contou a história de Aninha, uma gata de estimação com a qual ele tinha o hábito de “conversar”. Ela lhe respondia com acenos, movimentando a patinha peluda. Oravam juntos e ela se deitava aos seus pés quando ele psicografava em casa.
Um certo dia, aninha comeu uma lagartixa e se envenenou. Chico, então, a internou na Clínica veterinária de um amigo.
- Eu estava almoçando, meu filho, quando ouviu uma voz: “Chico ela está partindo”. Pedi licença, interrompi o almoço e fui para a clínica. Em lá chegando, parecia que ela só estava me esperando. Assim que me viu, revirou os olhinhos e partiu. Ajoelhei-me perto dela, aconcheguei-a de encontro ao peito e chorei. Era uma amiga de muitos anos. Saí de lá amparado e tive que orar para sair daquele estado. Olhe, meu filho, eu não vou sentir uma dor maior quando perder um parente, um amigo, vou chorar igual, sentir igual. Durante uns vinte dias – continuou Chico Xavier – o gatinho ficou órfão, filho de Aninha, chorou procurando a Mãe. Parecia que o miado dele falava “mãe” em inglês: “Mother, mother, mother”. Peguei- o no colo e conversei com ele, tentando confortá-lo: “Eu sei que você não entende as palavras, mas está ouvindo o meu coração. Ela vai renascer entre nós”.
E observou:
Os Espíritos me dizem que o animal com algum progresso sempre volta ao ambiente ao qual ele se habituou.
Lembrando o caso de Aninha, Chico se emociona, mas, percebendo a nossa estranheza, concluiu:
- Pois e, quando eu falo assim para os amigos, quando eu conto para os parentes o caso de aninha, eles me olham espantados, exclamando: “Meu Deus, o Chico extrapolou”!
E deu uma gostosa gargalhada...
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